Bispo do Porto exortou novos padres a saírem dos “esquemas tradicionais” de pastoral

Foto: João Lopes Cardoso

Nas Ordenações na Catedral do Porto, D. Manuel Linda sublinhou a necessidade de “despertar carismas, formar e confiar ministérios” aos leigos.

Uma diocese em festa acolheu na Catedral do Porto as ordenações de sete presbíteros e de um diácono. Pedro Joaquim Gonçalves Teixeira, de Agilde, Celorico de Basto é o novo diácono.

Os novos presbíteros do Seminário Maior do Porto são Bruno Miguel Coelho Aguiar de Moreira, Maia, Filipe Ramos dos Santos de Malta, Vila do Conde, João Miguel Moreira Azinheira de São João da Madeira e Pedro Manuel Lopes da Cunha de Besteiros, Paredes.

Os restantes três presbíteros ordenados por D. Manuel Linda são André Manuel Lopes da Cruz Morais e Francisco Maria Braguês Gomes Pereira, Carmelitas descalços e Carlos Manuel Vieira de Miranda da Companhia de Jesus.

Na sua homilia, o bispo do Porto exortou os novos padres e diácono a saírem dos “esquemas tradicionais” de pastoral. Disse-lhes para fazerem uma “reconversão da Igreja” delegando trabalho aos leigos, capacitando-os para exercerem serviço “na liturgia, mas também na evangelização, na caridade, na organização, na administração”.

Apontou a importância da “recente abertura dos ministérios instituídos dos Leitores, Acólitos e Catequistas à totalidade do povo de Deus”, salientando a necessidade de serem despertados carismas.

“Há que despertar carismas, formar e confiar ministérios. A recente abertura dos ministérios instituídos dos Leitores, Acólitos e Catequistas à totalidade do povo de Deus pelo Papa Francisco é expressão disto mesmo. O que nos acrescenta uma nova tarefa que tem de ser executada como prioridade: promover, amparar, solidificar a participação laical em todos os domínios”, afirmou.

O bispo do Porto assinalou que alguns sacerdotes estão “cansados, exaustos, fragilizados”, mas “não desanimam” e “prosseguem caminho”. e recebem os novos padres de “braços abertos”.

D. Manuel Linda lembrou no final da sua homilia que a “Igreja edifica-se na tranquilidade e na paz, na alegria e na esperança” que são “tónicas” do “próximo Plano Pastoral Diocesano para o ano 2023/2024.

RS