Bispo do Porto esteve na abertura do Jubileu do Santuário de Santa Rita
Com a celebração da Missa do Domingo, 22 de outubro, o Bispo do Porto procedeu à abertura oficial do ano jubilar do Santuário Diocesana de Santa Rita.
De facto, por escritura de 6 de julho de 1745, Francisco da Silva Guimarães e sua esposa Francisca Carneiro da Silva doaram aos Eremitas Descalços de Santo Agostinho as suas terras situadas no lugar da Mão Poderosa, freguesia de S. Lourenço de Anes –atual S. Lourenço de Ermesinde- para que aqueles lá edificassem o “Convento de Nossa Senhora do Bom Despacho e Santa Rita”. A primeira pedra da nova e atual igreja seria benzida e colocada a 12 de outubro de 1749, isto é, há 274 anos.
Por este motivo, pediu-se à Penitenciaria Apostólica da Santa Sé a concessão da indulgência plenária para quem visitar esse santuário e cumprir as condições habituais (confissão, comunhão e oração pelas intenções do Santo Padre), desde outubro de 2023 até outubro de 2024, ano em que se comemoram os 375 da edificação. O pedido foi aceite e a indulgência concedida.
D. Manuel Linda sublinhou que este é o Santuário Diocesano onde mais se acorre para pedir graças e agradecer as obtidas. Sinal de fé e confiança em Deus que concede tanto bem por intercessão de Nossa Senhora e de Santa Rita. E isso deve continuar. Porém, é preciso juntar-lhe o compromisso do bem e da santidade: “Se confiamos os pedidos a Santa Rita e aos «amigos de Deus», os Santos, é sinal de que os temos em alta consideração. Mas não só enquanto nos obtêm o que queremos. Temos de os imitar no amor a Deus, dedicação aos outros e progresso na virtude. Celebremos este ano, portanto, entre a ação de graças e o compromisso de nos parecermos mais com Santa Rita, vivendo imersos em Deus como ela viveu em todas as circunstâncias da sua vida. Ou, como dizemos habitualmente, como o ramo na videira”.
No final, o Reitor, P. Samuel Guedes, anunciou já algumas celebrações jubilares, entre as quais a das crianças e a dos jovens.