Na sexta-feira, 4 de agosto, o Papa Francisco voltou ao Parque Eduardo VII (Colina do Encontro) para uma Via Sacra original.
A Colina do Encontro voltou a encher-se de jovens que, em conjunto com o Papa Francisco, reviveram o caminho de Jesus até Cruz, de forma inédita.
Na pequena introdução à cerimónia, o Santo Padre explicou aos peregrinos que o caminho da Cruz é símbolo do amor de Deus que, através de Jesus, caminha entre nós – é “o Verbo que se faz carne e habita entre nós”. Perante uma multidão jovem que já atravessava 4 dias de Jornada, Francisco lembrou que, mesmo em tempos de cansaço, é importante olhar para o Crucificado e ver a beleza do amor que, apesar do sofrimento, dá a vida por cada um de nós.
As 14 estações refletiam 14 fragilidades identificadas pelos jovens, relacionando temas da sociedade atual com a Paixão de Cristo. Entre testemunhos reais e outras reflexões, abordaram-se temas como a saúde mental, dependência, intolerância e violência.
O conceito surgiu da Companhia de Jesus que explica que a ideia central era “ajudar os jovens a mergulhar nas suas fragilidades e permitir que a experiência da fé iluminasse os seus sofrimentos e caminhos.” (Ponto SJ) As reflexões de cada estação foram feitas pelo jesuíta Pe. Nuno Tovar de Lemos e os painéis eram da autoria do Pe. Nuno Branco.
Toda a cerimónia foi criativamente encenada com música, dança e acrobacias por jovens do projeto Ensemble 23, aproveitando a estrutura em andaimes do palco do Parque Eduardo VII.
LC