O Centro Pastoral de Paredes encheu-se de gente e de música!

Por Secretariado Diocesano de Liturgia

No passado dia 30 de Junho, “todos os caminhos levaram” a Paredes! Dos quatro cantos da diocese, juntaram-se mais de três centenas de cantores no Centro Pastoral de Castelões de Cepeda.

No âmbito da preparação para a Missa do Dia na Diocese, que no Porto será no dia 29 de julho, às 11h, no Queimódromo, o COD (Comité Organizador Diocesano) e o SDML (Serviço Diocesano de Música Litúrgica) uniram-se e convocaram os coros da Diocese. Depois de três ensaios por Regiões Pastorais (Santo Tirso – Norte; Lapa – Grande Porto; Avessadas – Nascente; São João da Madeira – Sul), foi em Paredes que se congregou o grande coro, onde já esteve presente também o pequeno coro da celebração que vai ser assegurado pelo Coro Polifónico da Lapa, dirigido pelo Mestre-Capela Filipe Veríssimo.

Depois das palavras de boas vindas dadas pelo diretor do SDML, o Prof. Emanuel Pacheco, o mesmo conduziu o aquecimento do grande coro. O ensaio depois foi orientado pelo Pe. José Joaquim Ribeiro, vice-diretor do SDML e coordenador da parte musical do evento. Durante duas horas soaram melodias e harmonias, umas mais familiares, outras compostas para a celebração, tudo isto realizado num ambiente de boa disposição.

Por fim, o Prof. Emanuel voltou ao palco para dar a palavra de despedida e foi anunciado um novo ensaio para dia 21 deste mês, no mesmo local, pelas 21h15, que desta vez já será orientado pelo Capitão Artur Cardoso (maestro da Banda do Exército – Destacamento do Porto), que vai dirigir a parte musical da celebração. Para esta celebração foram encomendados arranjos aos compositores: Eugénio Amorim, Fernando Lapa, José Maciel e Pe. José Joaquim Ribeiro.

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O Instrumentum Laboris do próximo sínodo assinala como meta da caminhada sinodal da Igreja a participação na grande assembleia escatológica: «participar da liturgia de louvor que, de todas as criaturas, por meio de Cristo, se eleva ao Pai na unidade do Espírito Santo» (n. 7).

Sublinha também «que uma Igreja sinodal se nutre incessantemente na fonte do mistério que celebra na liturgia, “a meta para a qual se encaminha a ação da Igreja e a fonte de onde dimana toda a sua força” (SC 10), e em particular na Eucaristia» (n. 30).

«Recebemos a antecipação deste momento [da comunhão em que todos cheguemos à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, ao Homem perfeito, à medida da estatura da plenitude de Cristo (Ef 4,13)] na liturgia, o lugar onde a Igreja no seu caminho terreno experimenta a comunhão, a nutre e a edifica. Se a liturgia de facto “contribui em sumo grau para que os fiéis exprimam na vida e manifestem aos outros o mistério de Cristo e a autêntica natureza da verdadeira Igreja” (SC 2), então é para ela que devemos olhar a fim de entender a vida sinodal da Igreja» (n. 47).

A JMJ não é só Liturgia, como se tem experimentado neste itinerário plurianual de preparação e como resulta da multifacetada programação que vai sendo anunciada. Mas o seu ponto culminante não pode deixar de ser a celebração da Eucaristia, verdadeiro cume e fonte de toda a vida eclesial e, portanto, das jornadas. Será no próximo dia 6 de agosto, numa assembleia eucarística mundial presidida pelo Papa. E também, nos dias das Dioceses, na semana anterior, o momento fulcral não poderá deixar de ser a Eucaristia presidida pelo Bispo da Diocese em 29 de julho. Serão celebrações com um horizonte universal, cósmico e escatológico e não apenas mais «um número» perdido na programação de um festival juvenil. Por isso temos de o preparar cuidadosamente, em todos os seus aspetos. E o canto é fundamental nesta festa da fé. O SDL saúda todos os que trabalham e colaboram mais ativamente nesta preparação que a todos deve elevar e enlevar.