Professores em greve deixam escolas sem algumas aulas. “O ensino público está em perigo”

Docentes contestam propostas do Governo para a revisão do regime de recrutamento e exigem respostas a um conjunto de outros problemas relacionados com a carreira docente e condições de trabalho.

No dia em que milhares de alunos regressaram às aulas após a interrupção letiva do Natal, os professores voltam a estar em greve, com paralisações convocadas por três sindicatos.

O Sindicato de Todos os Professores (STOP) vai retomar a greve por tempo indeterminado que decorre desde dia 9 de dezembro e que levou ao encerramento pontual de várias escolas nos últimos dias do primeiro período. A Federação Nacional dos Professores, uma das principais organizações sindicais do setor, também decidiu retomar as greves ao sobretrabalho e às horas extraordinárias, que tinham sido iniciadas em 24 de outubro. E por fim, o Sindicato Independente dos Professores e Educadores convocou uma greve parcial, apenas ao primeiro tempo de aulas de cada docente.

Uma das muitas escolas onde houve professores em greve foi a EB 2 3 Pedro de Santarém, do agrupamento de escolas de Benfica. Os alunos lá iam entrando, depois de deixados pelos pais à entrada – que esperaram mais tempo do que o habitual para saber se tinhamd e regressar a casa com os filhos, por não haver aulas. A maioria seguiu para o trabalho.

À porta da escola estava um grupo de professoras, em protesto. Entre elas, Luisa Fernandes, professora de matemática, natural de Bragança, que de cartaz na mão admitia que já deixou de fazer as contas aos locais, no país, onde exerceu funções. No cartaz, lê-se “Por uma carreira digna”.

“Temos de pensar no ensino público, que está em perigo. Temos de pensar que é importante termos um ensino digno para todos”, desabafa, garantindo que vai participar “em todos os protestos que estão a ser programados”. Porque, garante, a luta é de todos os docentes.

Entre as professoras em protesto está também Catarina Santos, docente há quase 20 anos e que diz estar em greve “em defesa do ensino público, que tem sofrido bastante nas últimas décadas.”

E dá conta da sua própria situação.

“Ainda não ingressei na carreira, apesar dos quase 20 anos de ensino”.

À porta da escola estava um grupo de professoras, em protesto. Entre elas, Luisa Fernandes, professora de matemática, natural de Bragança, que de cartaz na mão admitia que já deixou de fazer as contas aos locais, no país, onde exerceu funções. No cartaz, lê-se “Por uma carreira digna”.

“Temos de pensar no ensino público, que está em perigo. Temos de pensar que é importante termos um ensino digno para todos”, desabafa, garantindo que vai participar “em todos os protestos que estão a ser programados”. Porque, garante, a luta é de todos os docentes.

Entre as professoras em protesto está também Catarina Santos, docente de francês há quase 20 anos e que diz estar em greve “em defesa do ensino público, que tem sofrido bastante nas últimas décadas.”

E dá conta da sua própria situação.

“Ainda não ingressei na carreira, apesar dos quase 20 anos de ensino”.

(inf: Rádio Renascença)