Bispo do Porto: “Cristo vive e é esta a notícia que deve ser conhecida em toda a diocese”

Na Vigília de Oração que acolheu os símbolos JMJ no Porto, D. Manuel Linda pediu aos jovens para olharem “os símbolos com ternura porque eles modificaram vidas”. “Nas vigararias fazei com que os outros jovens vejam estes símbolos” – disse ainda o bispo do Porto

Após a chegada de barco na Ribeira do Porto, a subida dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) pela encosta histórica da invicta, ao som das sinetas, dos bombos e do canto entusiasmado dos jovens, foi o primeiro momento da peregrinação dos símbolos da JMJ na diocese do Porto.

De seguida a cruz peregrina e o ícone mariano “Salus Populi Romani” deram entrada na Sé do Porto para a veneração de todos. Daí saíram para a Vigília de Oração noturna que decorreu no Terreiro da Sé. Uma celebração que encheu de luz e cânticos a noite de 1 de outubro, com uma multidão orante e participante.

A cruz e o Santíssimo Sacramento da Eucaristia foram o centro da Vigília. As palavras do Papa Francisco aos jovens orientaram as intenções da oração. O bispo do Porto na sua alocução aos jovens pediu-lhes para “olharem os símbolos com o coração”.

“Olhai os símbolos com ternura porque eles modificaram vidas” – disse D. Manuel Linda recordando os casais que se comprometeram em amor ou os sacerdotes, religiosos e religiosas que se consagraram, contemplando a cruz e o ícone de Nossa Senhora.

“Cristo vive e é esta a notícia que deve ser conhecida em toda a diocese” – afirmou o bispo do Porto. “Nas vigararias fazei com que os outros jovens vejam estes símbolos” – acrescentou.

Para D. Manuel Linda “não deve haver em todo o mundo, quaisquer outros símbolos que tenham estado com tantas gentes”.

Esteve presente nesta Vigília de Oração o presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023, D. Américo Aguiar, que se dirigiu a todos os presentes dando os parabéns pelo acolhimento dado aos símbolos na diocese, na chegada na Ribeira do Porto, mas também nas margens do rio Douro.

Por sua vez, o padre Jorge Nunes, diretor do Comité Organizador Diocesano (COD) do Porto, no final da Vigília, expressou o desejo de que a diocese do Porto seja a mais representada na JMJ em Lisboa.

Os símbolos regressaram à Sé que esteve aberta durante toda a noite para a oração dos jovens. A cantora Claudine Pinheiro, nas primeiras horas da madrugada, ajudou com as suas canções ao clima de recolhimento espiritual.

RS