Bispo do Porto: Catedral deve ser “expressão cimeira” de “dinamismo pastoral”

Na celebração do aniversário da dedicação da Catedral do Porto, na passada sexta-feira, 9 de setembro, D. Manuel Linda afirmou que esta deve ser “expressão cimeira” de “dinamismo pastoral”.

Assinalando que a Catedral do Porto é o “monumento mais visitado da cidade” invicta, o bispo do Porto sublinhou na sua homilia que esta “catedral tem de constituir o lugar, o motivo e o espaço da beleza do culto, da contrição dos corações, da construção do homem novo na liberdade e na justiça. Enfim, tem de ser expressão cimeira do nosso dinamismo pastoral e da maternidade da nossa Igreja” – afirmou.

“Esta é ‘a mãe de todas as Igrejas da Diocese’ – lembrou D. Manuel Linda frisando que “é a mãe quem cuida dos filhos”. Por isso, salientou que a Catedral do Porto “tem de se constituir paradigma e modelo de uma pastoral abrangente de situações existenciais distintas, acolhedora das diversas línguas e posições religiosas, ponto de diálogo com os mundos da indiferença e até do ateísmo, «habitação» comum do Povo de Deus da Diocese que aqui se há de ‘sentir em casa’. Tem de ser padrão para uma pastoral dinâmica e renovada” – explicou.

Para o bispo do Porto “urge investir em novidade” para inverter “a tendência da desertificação” das igrejas. D. Manuel Linda pediu para se “investir em novidade pastoral” na Catedral do Porto.

O bispo do Porto concluiu a sua homilia pedindo ideias novas e afirmando o seu agradecimento e confiança no trabalho desenvolvido pelo Cabido Portucalense, que é o conjunto dos cónegos que vela e trata dos assuntos da Catedral:

“Aceitam-se ideias novas. E o Cabido, que generosamente vela por este espaço e a quem eu agradeço, certamente saberá acolhê-las e pô-las em prática” – afirmou D. Manuel Linda.

RS