O mundo está em grande necessidade de misericórdia. Uma necessidade especial é a da Ucrânia, que está em guerra há quase seis meses. O Papa Francisco, na véspera da Solenidade da Assunção, após a oração do Angelus, pede ao Senhor misericórdia e piedade pelo martirizado povo ucraniano. E o faz, recordando que há 20 anos, São João Paulo II confiou o mundo à Divina Misericórdia, na cidade de Cracóvia:
E um pensamento especial vai aos numerosos peregrinos que hoje se reuniram no Santuário da Divina Misericórdia em Cracóvia, onde há vinte anos São João Paulo II fez o ato de entrega do mundo à Divina Misericórdia. Hoje, mais do que nunca, vemos o sentido desse gesto, que queremos renovar na oração e no testemunho de vida. A misericórdia é o caminho da salvação para cada um de nós e para o mundo inteiro.
Então, o pedido pela população ucraniana:
E peçamos ao Senhor uma misericórdia especial, misericórdia e piedade pelo martirizado povo ucraniano.
A situação na Ucrânia
Com quase seis meses de conflito, a violência na Ucrânia não dá trégua. Nas últimas horas, um ataque russo a Krasnohorivka, na região de Donetsk, matou dois civis e feriu outros dez. A situação também permanece tensa perto de Zaporizhzhia, capital da região ucraniana onde está localizada a maior central nuclear da Europa, controlada pelas forças armadas russas desde as primeiras semanas da guerra. De acordo com a AIEA, houve algumas ações armadas, mas os danos não seriam tais que envolvessem riscos de segurança imediatos. O contexto, no entanto, suscita “grande preocupação” e o risco de radioatividade no meio ambiente teria sérias consequências. O número de pessoas obrigadas a deixar o país em busca de refúgio está aumentando cada vez mais e, de acordo com os últimos números divulgados, ultrapassou 7 milhões. A Polónia recebe o maior fluxo de pessoas deslocadas.
(inf: Vatican News)