
Movimento de Apostolado de Adolescentes e Crianças (MAAC) juntaram participantes das dioceses de Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Santarém, Lisboa e Setúbal.
Realizou-se de 1 a 6 de agosto de 2022 o IV Acampamento Nacional do MAAC, Movimento de Apostolado de Adolescentes e Crianças, em Palhaça, Oliveira do Bairro.
Com aproximadamente 90 participantes; crianças, adolescentes, acompanhantes e voluntários das dioceses de Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Santarém, Lisboa e Setúbal.
Este acampamento vem no seguimento do lema do triénio “Cuidar da Casa Comum é tarefa nossa e de cada um!” e do apelo do Papa Francisco para cuidarmos da Casa Comum.
Iniciou-se pela apresentação dos elementos de cada diocese.
No dia seguinte fizemos a etapa do Ver com a figura da avó, do neto Martim e da amiga Marisol que orientaram os trabalhos. Apresentou-se as ações dos grupos de base sobre o que já fazemos para cuidar da natureza. Aqui destacam-se a limpeza do lixo no chão das ruas das nossas aldeias e bairros onde vivemos. Ações de sensibilização para a questão da Natureza no Dia Mundial do Ambiente.
Foi feito uma simulação do jogo do “Joker” pela Catarina Ribeiro, sobre o ambiente e os ODS 2030, Objetivos do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. Nos final os grupos de crianças e adolescentes escolheram causas que consideram importantes apoiar e para entregar um “cheque” simulado a cada causa: UNICEF – crianças da Ucrânia, ONU – para proteção do ambiente e para a utilização de energias renováveis e reciclagem, bombeiros – para formar crianças bombeiras, proteção da vida marinha – para limpar o oceano e praias, reduzir a pesca, a associação de Setúbal Ocean Alive de proteção e conservação marinha, proteção dos animais, dar emprego a professores durante 20 anos em África.
Fizemos uma caminhada na rota das Fontes em Palhaça e nas paragens refletimos a etapa do Julgar com textos de São Francisco e GN 1, 1-4 e terminámos com preces de perdão ou gratidão. Agradecemos o ar puro, as folhas, as flores, a água pura, o silêncio… . Pedimos perdão pela preguiça, pelo que não fazemos no nosso comportamento diário para cuida da natureza.
Numa outra fonte partimos para a etapa do Agir. Com base nos ODS vimos o que ainda não conseguimos fazer: combate ao desperdício alimentar, andar de transportes públicos, reutilizar as roupas, fazer a compostagem e reciclagem, tomar banhos curtos, deixar de usar sacos de plástico, limpeza da praia. Ainda não mudamos o nosso comportamento por falta de motivação, comodismo, preguiça, esquecimento, apego aos nossos bens, por sermos crianças e não termos autonomia nas decisões das nossas casas.
Por fim, fizemos a “caça na natureza” onde recolhemos folhas, terra, pedras, raízes, “sol”, etc. .
Já na 5 feira, ouvimos o testemunho do Joca da associação ambiental Não Lixe; que nos alertou e fez o apelo para a importância de cuidarmos dos oceanos e da vida marinha e que não haja lixo nem beatas no chão porque todos vão acabar no mar e poluí-lo e afetar a vida marinha. Um testemunho vivo de quem dedica a vida a esta causa.
Depois tivemos a agradável presença de D. António Moiteiro, bispo de Aveiro; que muito nos agradou pelas palavras de estímulo e encorajamento a este movimento de crianças e adolescentes.
Por fim com base num guarda-chuva, que foi o logotipo do acampamento, cada um escreveu o compromisso pessoal: poupar água, não deitar lixo no chão, fazer a reciclagem e compostagem, usar papel reciclado, participar em campanhas de sensibilização e em iniciativas de limpeza das praias, não estragar as árvores, apanhar beatas do chão, comer menos carne, doar brinquedos, poupar energia.
Todos os dias tínhamos a oração da manhã e da noite; ida à piscina; oficinas: carpintaria, costura, cozinha, desporto, jornalismo, artes; o amigo secreto; e tarefas: servir as refeições, limpeza dos espaços, casas de banho. Também tínhamos tempo para brincar e ter noites culturais animadas.
Na 6ª feira tivemos a celebração para louvar e agradecer todas as vivencias e descobertas desta semana. Foi presidida pelo Pe Marco Casquilho da diocese Santarém e Pe Adão da diocese de Braga.
Concluímos com a avaliação destacando o compromisso de cada criança e adolescente ser guardião da Casa Comum. Recebemos uma casinha e a Carta ao filho de Nazim Hikmet. Terminamos com o hino do acampamento em que “eu vou cuidar, tu vais cuidar com amor de toda a criação!”.
(inf: Oficina de Jornalismo do Acampamento do MAAC-Movimento de Apostolado de Adolescentes e Crianças)