Abraça o presente: foi apresentado o Plano Diocesano de Pastoral 2022/2023

Foto: João Lopes Cardoso

Escuta e hospitalidade são as coordenadas da diocese do Porto para o ano pastoral de 2022/2023. Fazendo caminho com o Sínodo em curso na Igreja e a preparação da Jornada Mundial da Juventude 2023. Voz Portucalense publica plano diocesano de pastoral na íntegra.

Diocese do Porto

Plano Diocesano de Pastoral 2022|2023

 

Abraça o presente!

Juntos por um caminho novo.

 

  1. Pórtico: para um novo estilo pastoral

 

A nível pastoral, a nossa Diocese do Porto está a viver um triénio sob a designação genérica: “Juntos por um caminho novo”. Cada uma destas palavras constitui, por si, um verdadeiro programa: “juntos” exige escuta e partilha capazes de gerar a unidade e fazer de nós uma Diocese coesa na dinâmica evangelizadora; a noção do “caminho”, possibilidade sempre em aberto, remete para um percurso sinodal, lado a lado, com quem é dotado de «boas pernas» para andar, mas também com aqueles que se cansaram ou até desistiram da caminhada e que nos merecem o maior respeito e uma enorme solicitude; enfim, a criatividade implícita no adjetivo “novo” alerta-nos para a certeza de que os caminhos de ontem já não servem para conduzir uma enorme multidão que obriga a novos critérios de percurso, muitas vezes desconhecidos para nós, mas que temos de descobrir, ainda que tateando na noite.

Neste segundo ano, as grandes coordenadas do nosso Plano andarão à volta do tema da escuta e da hospitalidade. Sabemos bem quais os motivos diretos: o Sínodo em curso e o acolhimento hospitaleiro de milhares de jovens que por aqui passarão rumo à Jornada Mundial da Juventude (JMJ), bem como os símbolos da mesma, durante o mês de outubro de 2022. O que nos vai empenhar muito. Motiva-nos o exemplo da Santíssima Virgem Maria que, ao saber da gravidez da sua prima, partiu, saudou, abraçou e fez morada na família de Santa Isabel e Zacarias. Porém, ainda que estas razões não existissem, a escuta e o acolhimento já se imporiam por si, como imagens de marca da Igreja de Jesus Cristo.

Não é aqui o lugar para fazer um longo discurso sobre isto. Mas, de facto, sabemos que o passado próximo eclesial, o que nos restava do regime de cristandade, se caracterizava por uma forte dimensão coletiva: o centro repousava na noção genérica do “povo” e não da pessoa na sua individualidade. A pastoral consistia numa «condução» do povo, mas sem se preocupar muito com as necessidades específicas de cada um. Entretanto, as coisas mudaram: a nossa cultura contemporânea ancorou-se nos direitos humanos, de base fortemente individualista, e as pessoas começaram mesmo a valorizar a sua «diferença» específica, critério de identidade. E a reclamar atenção, escuta, acolhimento, simpatia, disponibilidade.

Este era o modelo de Jesus. Embora fosse especialista na liderança com multidões, o que mais nos chama a atenção é o tempo disponibilizado em favor dos «proscritos», o acolhimento dos «infiéis» e estrangeiros, a palavra individualizada dirigida aos «pecadores», os gestos de cura feitos em benefício de pessoas em situação dramática que Ele Se esforçava por conhecer. A única exceção era para com os autossuficientes fariseus e doutores da lei: porque esses, em nome da religião, desprezavam a pessoa, a única “imagem e semelhança” de Deus à face da Terra.

Nesta linha, formemo-nos para a escuta e para o acolhimento. Vejamos nestas atitudes as condições básicas para um renovado estilo sinodal da nossa pastoral. E da maneira de ser de Deus. Criemos estruturas para lhes dar corpo. Pelo menos nas vilas, cidades e centros populacionais maiores, ou por onde costumam passar mais pessoas, seria maravilhoso se, nas igrejas, estivesse alguém disponível para acolher quem chega, para escutar quem deseja. Poderiam ser leigos devidamente formados, com algum identificativo, em local visível e com condições de privacidade, disponíveis não tanto para falar, mas mais para acolher na simpatia e na amabilidade. Por exemplo, membros do Conselho Paroquial Pastoral – e outros! – de acordo com um específico horário.

Creio que, nas nossas circunstâncias atuais, este poderá ser um verdadeiro ministério confiado a pessoas que a ele se queiram dedicar de maneira permanente e primordial. Pelo menos, os vários «Conselhos» diocesanos poderiam refletir sobre essa possibilidade. Mas, mesmo que não venha a ser «instituído», parece importantíssimo, a exemplo do que encontramos no centro da Europa.

Do mesmo modo, peço aos fiéis leigos que sejam “parceiros fiáveis em percursos de diálogo social, cura, reconciliação, inclusão e participação, reconstrução da democracia, promoção da fraternidade e da amizade social” (Doc. Preparatório do Sínodo, Introdução, n.º 2). Para tal, muito pode contribuir a inserção em movimentos de espiritualidade e grupos de apostolado. O Papa Bento XVI, na peregrinação a Fátima, em maio de 2010, testemunhava-nos: “Confesso a agradável surpresa que tive ao contactar com os movimentos e novas comunidades eclesiais. Observando-os, tive a alegria e a graça de ver como, num momento de fadiga da Igreja, num momento em que se falava de «inverno da Igreja», o Espírito Santo criava uma nova primavera, fazendo despertar nos jovens e adultos a alegria de serem cristãos, de viverem na Igreja”. Porquê? Porque no seu interior respira-se acolhimento, simpatia, familiaridade, capacidade de cada um exprimir os seus próprios sentimentos. Ora, a nossa Diocese do Porto tem constituído a porta de entrada de muitos movimentos e obras em Portugal. Não a fechemos e continuemos, no futuro, a dinâmica que nos vem do passado.

Desejo ardentemente que este novo ano pastoral nos capacite para fundamentarmos a pastoral nas atitudes humanamente gratificantes da escuta mútua e do acolhimento cordial. Em todos os âmbitos e setores: das estruturas territoriais à catequese, de todas as obras aos cristãos na sua individualidade. E que intentemos dar corpo e organização a essa única maneira de ser discípulo do Senhor.

Que o Espírito de Deus, que faz “novas todas as coisas” (Ap 21, 5), renove o nosso coração, a nossa mente e os nossos critérios pastorais. E abençoe a nossa Igreja do Porto que muito deseja corresponder sempre mais ao seu plano salvador.

+ Manuel Linda, Bispo do Porto

+ Pio Alves, Bispo Auxiliar do Porto

+ Armando Esteves, Bispo Auxiliar do Porto

+ Vitorino Soares, Bispo Auxiliar do Porto

II. Um plano para abraçar a todos e por todos

 

  1. O contexto

O Plano Pastoral 2022/2023 articula-se e sintoniza-se com a proposta elaborada pelo COD (Comité Organizador Diocesano) para a JMJ 2023, inspirada na cena bíblica da Visitação da Virgem Maria à prima Isabel (Lc 1,39-45).

Depois do 1.º ano (2021/2022), focado no movimento de Maria, que se levantou apressadamente e se pôs a caminho, o próximo ano pastoral de 2022/2023 “é uma oportunidade para valorizar as dinâmicas do acolhimento e da hospitalidade, ao nível familiar e das comunidades cristãs, numa altura em que seremos convidados a hospedar jovens e a partilhar com eles as nossas riquezas familiares, culturais, eclesiais. É fundamental preparar bem as pré-jornadas, que são decisivas para o bom êxito da JMJ Lisboa 2023” (PDP 2021/2022, p. 7).

Na sequência do processo sinodal em curso, importa continuar a dar resposta à questão fundamental do Sínodo: “como se realiza hoje aquele ‘caminhar juntos’, que permite à Igreja anunciar o Evangelho, em conformidade com a missão que lhe foi confiada?”, e ter em conta, num processo de discernimento pastoral, as indicações, intuições e sugestões da fase diocesana do processo sinodal.

 

  1. O lema: Abraça o presente! Juntos por um caminho novo.

O lema fundamental comum aos três anos é este: Juntos por um caminho novo. O subtema de 2021/2022 foi “Levanta-te”. O subtema para o ano pastoral 2022/2023, partindo da frase “Maria saudou Isabel” (Lc 1, 40), é este: “Abraça o presente”.

O abraço de Maria e Isabel é o abraço de duas mulheres que partilham a alegria pelo maravilhoso e surpreendente presente de uma vida nova, que uma e outra acolhem em gestação no seio materno. É o abraço de quem se acolhe mutuamente no amor, de quem partilha o Evangelho da Vida, em carne viva.  É o abraço de quem abraça a graça, os desafios e a oportunidade da hora presente.

Abraçar’ tem, portanto, para nós, não apenas a dimensão afetuosa da reciprocidade do amor, mas inclui também o desafio de ‘abraçar’, de acolher com amor, de escutar com atenção, de discernir à luz do Senhor, de responder e de corresponder às muitas oportunidades, dificuldades e desafios do tempo presente. Neste sentido, “abraça o presente” significa sobretudo “vive no presente”, não no passado nem no futuro. O Espírito afirma o primado do hoje, contra a tentação de fazer-se paralisar pelas amarguras e nostalgias do passado, ou de focar-se nas incertezas do amanhã e deixar-se obcecar pelos temores do futuro. Não há tempo melhor para nós: agora e aqui, onde estamos, é o único e irrepetível momento para fazer o bem, para fazer da vida uma dádiva!

Este presente que nos propomos abraçar, que desejamos acolher de braços abertos, tem, por isso, muitos rostos e significados:  é a graça da JMJ que nos desafia a reconhecer os jovens como o agora, ou o presente de Deus.

É o presente deste processo sinodal em curso e de aprendizagem e conversão pastoral contínuas, para uma Igreja de participação, comunhão e missão.

É o presente que Deus nos oferece no rosto de todos os jovens, vindos de todas as partes do mundo, para a JMJ, como verdadeiros peregrinos da esperança: eles irão entrar nas nossas casas, nas nossas realidades familiares e eclesiais, para animar e renovar as nossas vidas. São um presente que queremos abraçar, acolher e envolver, abrindo portas e janelas ao sopro da novidade do Espírito.

Maria torna-se, em tudo isto, modelo de uma Igreja de braços abertos, que acolhe (cf. Lc 1, 26-38). E, tal como na cena de Emaús, em que o anfitrião se torna acolhido, também Isabel, que recebe Maria, é acolhida por Ela. Como Maria, cada pessoa é chamada a tornar-se pessoa-soleira, capaz de acolher quem entra ou se cruza na sua vida. Como Maria, a comunidade cristã torna-se um Corpo que acolhe, para se tornar um lugar que gera vida. A esta luz, devemos cuidar por formar comunidades hospitaleiras, pautadas por um estilo pastoral amável e dialogal, simples e familiar, feito de presença, de escuta e de proximidade, capaz de promover a cultura do encontro, de propor e de acompanhar, num ambiente muito familiar, que gera e regenera vidas novas em Cristo.

 

  1. A Igreja: um Corpo que acolhe

 

Não há comunidades acolhedoras sem pessoas hospitaleiras. Nós contamos com elas, para fazer da Igreja um Corpo que acolhe, uma Igreja de portas abertas: portas abertas para deixamos entrar quem procura… e portas abertas para podermos sair à procura (cf. GE 136). Vejamos, sumariamente, alguns âmbitos do acolhimento:

  1. Uma Igreja com as suas portas abertas: eis um sinal muito concreto do acolhimento (cf. EG 47).
  2. O primeiro contacto com a comunidade: importa passar da hostilidade à hospitalidade.
  3. O acolhimento nas situações existenciais mais significativas: há que praticar uma escuta ativa.
  4. O acolhimento no cartório paroquial: urge superar o vício administrativo e atender mais à pessoa que ao pedido.
  5. O acolhimento no diálogo pastoral: preferir o dueto ao duelo, o diálogo ao duólogo (isto é, um monólogo a duas vozes); preferir o diálogo dialogal (onde ambas as partes se escutam até ao fim) ao diálogo dialético (de quem quer impor a todo o custo as suas ideias sem ter em conta o pensamento do outro).
  6. O acolhimento na celebração dos Sacramentos e das Exéquias: promover uma liturgia hospitaleira, em que as pessoas se sintam conhecidas, reconhecidas, integradas, acompanhadas.
  7. O acolhimento, integração e formação de novos servidores da comunidade: esta é também uma oportunidade de renovação dos servidores na comunidade.
  8. O acolhimento e o acompanhamento dos casais nas ditas situações irregulares: promover uma escuta ativa sem preconceitos e propor um caminho lento e paciente de acompanhamento e discernimento.
  9. O acolhimento de quem sai ao encontro das periferias, promovendo a inclusão das pessoas com deficiência, dos idosos descartados, dos pobres sem voz, dos doentes, dos imigrantes, pondo assim em prática a recomendação do autor da Carta aos Hebreus: “Não vos esqueçais da hospitalidade” (Heb 13,2).
  10. O ministério do acolhimento e o acolhimento de novos ministérios: haja disponibilidade para acolher novos desafios, novas respostas.

 

III. Objetivos pastorais

 

  1. Acompanhar e participar em todo o processo sinodal, aprendendo, aperfeiçoando e consolidando a prática da sinodalidade, como forma de ser e de edificar a Igreja neste milénio, tendo em conta os passos deste caminho.

 

  1. Fazer da reta final do caminho de preparação e da celebração da JMJ 2023 uma extraordinária oportunidade para o envolvimento e rejuvenescimento de toda a comunidade diocesana: mais feliz, mais recetiva à novidade, mais criativa e mais atenta à realidade.

 

  1. Aproveitar o desafio da hospitalidade, no âmbito do acolhimento dos jovens do mundo inteiro em Portugal, por ocasião da JMJ 2023, para valorizar e melhorar a formação e a prática do acolhimento pastoral e da hospitalidade, como marca distintiva de uma Igreja, Mãe de coração aberto: uma Igreja de portas abertas, para deixar entrar e para fazer sair e expedir em missão.

 

  1. Intensificar o esforço por renovar o tecido da comunidade cristã, a partir da centralidade da Eucaristia, e revitalizar os grupos pastorais, ousando novas propostas e respostas criativas e realistas às necessidades pastorais emergentes.

 

IV. Linhas programáticas

 

4.1- No âmbito da sinodalidade

 

  1. Dar atenção e seguimento à síntese da fase diocesana do processo sinodal.
  2. Adotar um estilo pastoral sinodal, em que sejam ativados a escuta recíproca, o discernimento cuidado, a decisão partilhada… para edificar a comunidade e projetá-la em missão no mundo.
  3. Criar, nos diferentes órgãos de participação e corresponsabilidade, hábitos de escuta e de leitura atenta da realidade, de discernimento dos caminhos de evangelização e de avaliação, em ordem à renovação pastoral.
  4. Experimentar formas participativas de exercer a corresponsabilidade no anúncio do Evangelho e no compromisso para construir um mundo mais belo e mais habitável (cf. Doc. Preparatório do Sínodo, n.º 2).
  5. Valorizar e revitalizar as instâncias organizativas da corresponsabilidade pastoral: o Conselho Económico Paroquial e Diocesano, o Conselho Paroquial de Pastoral e o Conselho Diocesano de Pastoral, os Conselhos Vicariais de Pastoral e o Conselho de Vigários, o Conselho Presbiteral e o Conselho Episcopal.
  6. Desenvolver sinergias dentro e entre as comunidades paroquiais, uma vez que nem todas podem garantir todos os serviços essenciais.
  7. Pensar e implementar paulatinamente as unidades pastorais, em função da realidade diocesana, plural e multifacetada, nas suas diversas Paróquias, Vigararias e Regiões Pastorais.
  8. Superar a mentalidade que separa sacerdotes e leigos, considerando protagonistas os primeiros e executores os segundos, e levar por diante a missão cristã, conjuntamente, leigos e pastores como único povo de Deus. Toda a Igreja é comunidade evangelizadora.
  9. Reconhecer e apreciar a riqueza e a variedade dos dons e carismas que o Espírito concede em liberdade, para o bem da comunidade e em benefício de toda a família humana.
  10. Acolher, valorizar, integrar e potenciar o contributo específico dos Movimentos, Associações e Obras, na elaboração, aplicação e avaliação do Plano Diocesano de Pastoral, em ordem a uma Igreja mais plural, mais participativa, mais aberta ao mundo e com um laicado missionário.
  11. Relançar a intervenção dos Movimentos, Instituições e Associações ligados ao mundo do trabalho e valorizar a intervenção dos leigos na relação da Igreja com o mundo.

 

4.2. No âmbito da Jornada Mundial da Juventude

 

  1. Preparar e celebrar a JMJ 2023, de modo que esta iniciativa promova, em meio escolar ou em meio eclesial, a evangelização dos jovens, a resposta vocacional e o rejuvenescimento das comunidades cristãs.
  2. Dar justo protagonismo aos jovens e tornar efetiva a sua participação ativa nos lugares de ação pastoral, não apenas no plano da execução, mas também nos processos de planeamento, discernimento, elaboração e tomada de decisão.
  3. Acentuar a dimensão da alegria, na proposta, formação, celebração e vivência da fé, como antídoto e vacina contra o individualismo radical.
  4. Realizar encontros vicariais de adolescentes para motivar os mesmos a acolherem as propostas da JMJ e acompanharem, nas vigararias, a sua realização.
  5. Preparar a passagem do processo catequético da Adolescência para a sucessiva integração nos âmbitos da Pastoral da Juventude.
  6. Promover o contributo da mundividência cristã no meio escolar.
  7. Cuidar da relação entre a fé e a cultura, valorizando a via da beleza.

 

4.3- No âmbito da hospitalidade

 

  1. Formar pessoas (ao nível das ciências humanas e teológicas) de portas abertas ao Espírito e aos outros, atentas a todos, para que nas nossas comunidades todos se sintam em casa. É preciso inclinar o ouvido e escutar em profundidade, sobretudo o mal-estar social agravado pelo abrandamento ou cessação de muitas atividades económicas como efeito da pandemia.
  2. Aliar o acolhimento afável ao anúncio e à proposta de um caminho mais exigente, com disponibilidade para o acompanhamento das pessoas nos seus contextos e possibilidades de vida.
  3. Ousar novos percursos, novos caminhos, também os da evangelização pessoa a pessoa e pelo caminho (cf. EG 127), o que requer: uma nova mentalidade, novos itinerários, novos processos, novos companheiros de caminhada, novos agentes pastorais, uma nova arte e novas formas de acolhimento e de acompanhamento pastorais, onde joga papel essencial a capacidade de escutar, convocar, convidar, de envolver e de atrair para Cristo, com o próprio testemunho de vida.
  4. Valorizar o ministério do acolhimento e o acolhimento de novos ministérios.
  5. Criar novos grupos pastorais, de acordo com as necessidades locais emergentes (turismo, cuidado da casa comum, imigração, sem-abrigo, famílias enlutadas, toxicodependência e outras adições, infoexclusão, etc.).
  6. Ousar uma nova fantasia da caridade, isto é, uma caridade criativa, a nível pessoal e eclesial, capaz de responder aos gritos, quantas vezes silenciosos, da pobreza, agravada pelos efeitos da pandemia e da guerra na Ucrânia.
  7. Empreender, nas paróquias, um caminho sério de reflexão e de trabalho em campo, envolvendo, num pacto educativo global, todos os agentes educativos presentes, de modo que as famílias possam crescer e fazer crescer.
  8. Valorizar e envolver na vida pastoral diocesana os dinamismos e carismas próprios da vida consagrada, das obras e dos movimentos eclesiais (cf. Doc. Preparatório do Sínodo, n.º 28).
  9. Cuidar de uma renovada atenção aos imigrantes e refugiados.

V. Propostas de ações pastorais

 

5.1. No âmbito da sinodalidade

 

  1. Instituir, recriar, reativar, renovar os conselhos paroquial, interparoquial, vicarial e diocesano de pastoral e as demais instâncias organizadas da corresponsabilidade pastoral.
  2. Promover, no seio das comunidades, formas de escuta, de partilha, de discernimento, de programação e de avaliação pastorais, dando voz e vez a todos, privilegiando o trabalho em grupo e por pequenos grupos.
  3. Promover a hospitalidade e a comunhão da missão, entre grupos e organismos paroquiais da mesma paróquia e entre paróquias.
  4. Promover uma Assembleia de leigos, contando com a participação organizada dos Movimentos, Associações e Obras da Diocese.

 

5.2. No âmbito da Jornada Mundial da Juventude

 

  1. Promover o trabalho pastoral colaborativo entre os vários Secretariados Diocesanos, os COP, os COV e o COD.
  2. Organizar e viver as pré-jornadas, promovendo a vitalidade de uma Diocese hospitaleira.
  3. Divulgar e dinamizar a mais ampla participação possível dos jovens (dos 14 aos 30 anos) na JMJ 2023.
  4. Selecionar, formar e envolver as famílias de acolhimento para a hospitalidade e o acompanhamento de jovens de todo o mundo.

 

5.3. No âmbito da hospitalidade

 

  1. Procurar e acolher e receber com alegria os filhos de Deus, que andam dispersos e regressam a casa.
  2. Promover o ministério do acolhimento e a formação de agentes pastorais, de modo que este acolhimento se alargue do plano litúrgico (acolhimento à porta da igreja e para a celebração dos sacramentos) ao âmbito pastoral (acolhimento a quem se aproxima para visitar uma igreja, para pedir uma ajuda, uma informação, um sacramento, uma orientação espiritual, um caminho de integração, etc.).
  3. Formar cristãos em condições de ser guias hábeis e amorosos nas difíceis transposições de fronteiras, que ocorrem diariamente na vida das pessoas.
  4. Formar colaboradores pastorais mais acolhedores nos diversos serviços (de vigilância das Igrejas, de Sacristia, de Secretaria Paroquial, de acolhimento e atendimento para os Sacramentos);
  5. Manter abertas as portas das igrejas, com recurso a voluntariado, sobretudo de entre pessoas que já não estão vinculadas a compromissos laborais.
  6. Criar centros de escuta especializada, se não a nível vicarial, pelo menos a nível regional (ou a título experimental nalgum lugar).
  7. Cuidar do acolhimento aos turistas e a quantos visitam os espaços religiosos.
  8. Ceder espaços desaproveitados das paróquias a instituições da sociedade civil, como forma de aproximação e de parceria, sinal de uma Igreja de portas abertas.
  9. Fazer dos seminários lugares de hospitalidade e promover as visitas aos seminários.
  10. Valorizar a visita às casas das famílias, para uma verdadeira pastoral familiar.
  11. Incentivar a familiaridade pastoral, com a celebração dos Dias de… (da mãe, do pai, dos avós e idosos, dos cuidadores informais, etc.), através de convívios ou outras iniciativas, que não se limitem a reuniões e celebrações.
  12. Promover encontros com os de fora, através de eventos de índole cultural.
  13. Divulgar os serviços diocesanos da Pastoral Familiar, com a sua rede de apoio a famílias em risco e Equipa de apoio ao discernimento dos casais em situações irregulares.
  14. Renovar e alargar os horários, espaços e itinerários de Catequese, oferecendo percursos diferenciados e alternativos para a preparação dos sacramentos, para o acompanhamento dos pais e das crianças até à idade da Catequese.
  15. Criar novos grupos e serviços, em função das novas necessidades pastorais e do novo contexto pastoral de pós-pandemia, nomeadamente pela constituição e formação dos agentes das Equipas Paroquiais e Vicariais da Pastoral da Saúde.
  16. Iniciar, com criatividade, novos percursos de reiniciação cristã. A um acolhimento sempre cordial alie-se uma proposta realista de caminho formativo, em ordem ao despertar, ao crescer e ao aprofundar da fé.
  17. Aplicar as orientações do Novo Diretório para a Catequese e o «Itinerário de Iniciação à Vida Cristã das Crianças e dos Adolescentes com as Famílias» aprovado pela CEP.
  18. Promover amplamente o catecumenato (em particular a nível vicarial, criando estruturas de promoção, divulgação e formação) e a formação permanente.
  19. Evangelizar os idosos, com a família, acompanhando os diversos mundos da solidão, envolvendo nesta pastoral dos idosos e dos frágeis, além dos Ministros Extraordinários da Comunhão, os Visitadores de Doentes e os Vicentinos, as Associações, as Irmandades, as Confrarias, as IPSS, as instituições sociais em campo, com as quais se deve trabalhar em rede.
  20. Desenvolver o ministério da escuta, o apostolado do ouvido, dirigido principalmente às situações de solidão presentes no tecido da comunidade. Por que não criar o «Dia da escuta»?
  21. Acolher, reconhecer, formar e acompanhar os cuidadores, especialmente os cuidadores informais.
  22. Evangelizar as redes socias e pelas redes sociais, como canais de anúncio do Evangelho e espaços de construção da fraternidade humana.

 

Acolher no amor, por amor e com amor, é o primeiro passo que devemos dar, para abrir a todos a porta da fé. Que a nossa Igreja do Porto seja, à imagem de Maria, “uma Mãe de coração aberto” (EG 46-47), onde cada um se torna uma “porta que mora à espera” (Daniel Faria), para que todos possam dizer com verdade: “A porta da fé está sempre aberta para nós” (At 14,27)!

 

VI. Calendário Diocesano

Nota prévia: Este calendário está incompleto e é atualizável na agenda pastoral publicada online, no site da nossa diocese, onde serão lançadas todas as atividades promovidas pelos Secretariados Diocesanos, Vigararias, Obras e Movimentos, de que se tenha conhecimento prévio. Aqui destacamos as datas das celebrações e das iniciativas pastorais de maior significado diocesano.

2022

 

Julho

4 – Reunião de vigários e adjuntos

4 a 9 – XVII Jornadas Catequéticas | CDV | SDEC

10 – Ordenações de diáconos e presbíteros | Celebração na Igreja Catedral (16h00)

23 e 24 – KM 11 | SDPJ

24 – 2.º Dia Mundial dos Avós e Idosos | Tema: “Dão fruto mesmo na velhice” (Sl 92, 15)

 

Agosto

15 – Solenidade da Assunção da Virgem Santa Maria, Padroeira da nossa Diocese do Porto

22 a 27 – Curso de Missiologia – Fátima | SDPM

 

Setembro

1 – Recoleção para novos MEC | CDV | SDL (9h30)

9 – Dedicação da Igreja Catedral | Igreja Catedral do Porto (19h00)

10 – Encontro de Formação para Animadores, Equipas, Assessores, Infância e Adolescência Missionária | SDPM

12 – Missa de Sufrágio pelos bispos, presbíteros e diáconos | Igreja Catedral do Porto (19h00)

23 – Inauguração das Igrejas “Porto de Abrigo” em cada Vigararia | SDPJ

 

Outubro

Neste mês, abertura das inscrições para famílias de acolhimento | SDPF e SDPJ

 

1 a 31 – Peregrinação dos Símbolos da JMJ | SDPJ | Vigararias | Secretariados Diocesanos

1 – Receção dos símbolos da JMJ (provenientes de Vila Real) | Sé do Porto | Vigília «Ora arranca»

2 – Celebração da designação de novos MEC: Igreja Catedral do Porto (15h30)

2 – Peregrinação dos símbolos da JMJ | Eucaristia no Santuário do Monte da Virgem | Região Pastoral do Grande Porto (16h00)

2 a 4 – Peregrinação dos símbolos da JMJ – Vigararia de Espinho – Ovar

4 e 5 – Peregrinação dos símbolos da JMJ – Vigararia de Gaia Sul

5 e 6 – Peregrinação dos símbolos da JMJ – Vigararia de Gaia Norte

6 a 9 – Peregrinação dos símbolos da JMJ – Vigararias de Porto Nascente e Porto Poente

9 – Formação permanente para os MEC| CDV | SDL (15h00)

9 – Peregrinação dos símbolos da JMJ – Eucaristia no Santuário de Nossa Senhora de La Salete | Região Pastoral Sul (16h00)

9 a 11 – Peregrinação dos símbolos da JMJ – Vigararia de Arouca – Vale de Cambra

12 e 13 – Peregrinação dos símbolos da JMJ – Vigararia de Santa Maria da Feira

13 e 14 – Peregrinação dos símbolos da JMJ – Vigararia de Amarante

14 e 15 – Congresso Missionário – Lisboa | SDPM

14 e 15 – Peregrinação dos símbolos da JMJ – Vigararia de Baião

15 e 16 – Peregrinação dos símbolos da JMJ – Vigararia de Marco de Canaveses

16 – Formação permanente para os MEC| Bustelo, Penafiel | SDL (15h00)

16 – Peregrinação dos símbolos da JMJ | Eucaristia no Santuário de Nossa Senhora do Sameiro | Região Pastoral Nascente (16h00)

16 a 18 – Peregrinação dos símbolos da JMJ – Vigararia de Penafiel – Castelo de Paiva

18 – Formação permanente para os MEC| Colégio de Santa Teresa, Santo Tirso | SDL (21h00)

18 e 19 – Peregrinação dos símbolos da JMJ – Vigararia de Felgueiras

19 e 20 – Peregrinação dos símbolos da JMJ – Vigararia de Lousada

21 – Vigília Missionária | SDPM

21 e 22 – Peregrinação dos símbolos da JMJ – Vigararia de Paredes

22 – Conselho Diocesano de Pastoral

23 – Dia Mundial das Missões | SDPM

23 – Formação permanente para os MEC | Centro Pastoral de Amarante | SDL (15h00)

23 – Peregrinação dos símbolos da JMJ | Eucaristia no Santuário de Nossa Senhora da Assunção | Região Pastoral Norte (16h00)

23 a 25 – Peregrinação dos símbolos da JMJ – Vigararia de Trofa – Vila do Conde

25 – Formação permanente para os MEC | São João da Madeira | SDL (21h30)

25 e 26 – Peregrinação dos símbolos da JMJ – Vigararia de Santo Tirso

26 e 27 – Peregrinação dos símbolos da JMJ – Vigararia da Maia

27 e 28 – Peregrinação dos símbolos da JMJ – Vigararia de Matosinhos

28 e 29 – Peregrinação dos símbolos da JMJ – Vigararia de Gondomar

29 e 30 – Peregrinação dos símbolos da JMJ – Vigararia de Valongo

30 – Início da Semana dos Seminários

30 – Peregrinação dos símbolos da JMJ – Seminários e Congregações (Seminário do Bom Pastor)

30 – Peregrinação dos símbolos da JMJ – Vigararia de Oliveira de Azeméis – São João da Madeira

 

Novembro

1 – Solenidade de Todos os Santos

2 – Comemoração de Fiéis Defuntos

6 – Conclusão da Semana dos Seminários

13 – 6.º Dia Mundial dos Pobres | Tema: “Jesus Cristo fez-Se pobre por vós” (cf. 2 Cor 8, 9)

15 – Reunião de vigários e adjuntos

16 – Conselho Presbiteral

19 – Cristo Rei | Dia Diocesano da Juventude | SDPJ

20 – Solenidade de Cristo Rei

21 a 25 – Retiro do clero (1.º turno)

27 – 1.º Domingo do Advento | Celebração na Igreja Catedral com instituição de ministérios laicais (16h00)

30 – Recoleção espiritual de Advento para o clero | SMP (10h00)

 

Dezembro

8 – Solenidade da Imaculada Conceição | Celebração na Igreja Catedral com Ordenações de diáconos (16h00)

25 – Solenidade do Natal do Senhor | Celebração na Igreja Catedral (11h00)

30 – Festa da Sagrada Família

 

2023

 

Janeiro

1 – Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus | Celebração na Igreja Catedral

8 – Solenidade da Epifania do Senhor | Dia Mundial da Infância Missionária | SDPM

9 – Festa do Batismo do Senhor

11 – Reunião de vigários e adjuntos

16 a 20 – Retiro do clero (2.º turno)

21 e 22 – 24 horas de oração pela JMJ |SDPJ

22 – Domingo da Palavra (3.º Domingo Comum | Ano A)

26/1 a 2/2 – Semana do Consagrado | SDPV

 

Fevereiro

Durante o mês: Iniciativa «Missão Limpar Portugal» | JMJ | SDPJ

2 – Festa da Apresentação do Senhor | Dia do Consagrado | Celebração na Igreja Catedral (19h00)

4 – Conselho Diocesano de Pastoral

5 – Formação permanente para os MEC | CDV | SDL (15h00)

8 – Formação permanente para os MEC | Auditório Claret, Carvalhos | SDL (21h30)

11 – Dia Mundial do Doente | SDPS

12 – Formação permanente para os MEC | Bustelo, Penafiel | SDL (15h00)

14 – Formação permanente para os MEC | Colégio de Santa Teresa, Santo Tirso | SDL (21h00)

15 – Conselho Presbiteral

15 – Formação permanente para os MEC | São Mamede de Infesta | SDL (21h30)

15 – Formação permanente para os MEC | São João da Madeira | SDL (21h30)

22 – Cinzas | Início da Quaresma

24 – Via-Sacra no âmbito da preparação da JMJ | SDPJ

26 – Formação permanente para os MEC | Centro Pastoral de Amarante | SDL (15h00)

 

Março

7 – Recoleção espiritual da Quaresma para o clero | SMP (10h00)

15– Reunião de vigários

17 e 18 – Iniciativa 24 horas para o Senhor

25 – Vigília JMJ | SDPJ

 

Abril

2 – Domingo de Ramos | Celebração na Igreja Catedral (11h00)

6 – Quinta-Feira Santa | Celebrações na Igreja Catedral (10h00 – Missa crismal | 17h30: Missa da Ceia do Senhor)

7 – Sexta-Feira Santa | Celebração da Paixão do Senhor na Igreja Catedral (15h00)

8 – Vigília Pascal | Celebração na Igreja Catedral (21h30)

9 – Domingo de Páscoa | Celebração na Igreja Catedral (11h00)

23 – Hora JMJ | SDPJ

23 – Escutar Deus na Voz dos Jovens | SDPJ

23 – Início da Semana de Oração pelas Vocações | SDPV

28/4 a 7/5 – Semana Missionária Vicarial em Santo Tirso | SDPM

30 – Domingo do Bom Pastor | Dia Mundial de Oração pelas Vocações | Celebração na Igreja Catedral (11h00)

 

Maio

1 – Instituição do Dia do Professor de EMRC | SDEIE

6 – Conselho Diocesano de Pastoral

7 – Festa das Missões | SDPM

10 – Reunião de vigários e adjuntos

19 – XIX Encontro Diocesano de Alunos de EMRC (Semana Nacional da EMRC)

21 – Solenidade da Ascensão do Senhor | Dia Mundial das Comunicações Sociais

24 – Conselho Presbiteral

28 – Solenidade do Pentecostes | Celebração na Igreja Catedral (11h00)

Junho

2 – Caminhada da Fé | JMJ | SDPJ

4 – Solenidade da Santíssima Trindade | Dia Diocesano da Família | SDPF

8 – Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo | Celebração da Eucaristia (11h00) e Oração de Vésperas na Igreja da Trindade seguida de Procissão (16h00)

13 a 15 – Tríduo Preparatório da solenidade do Coração de Jesus, com Eucaristia e Pregação | Igreja do Sagrado Coração de Jesus das Irmãs do Bom Pastor em Ermesinde

16 – Solenidade do Sagrado Coração de Jesus – Festa Diocesana do Apostolado da Oração | Dia Mundial de Oração pela Santificação dos Sacerdotes | SDPV | Igreja do Bom Pastor | Ermesinde (21h0o)

 

Julho

3 a 8 – XVIII Jornadas Catequéticas | SDEC

3 e 4 – Reunião de vigários e adjuntos

8 – Curso de preparação para novos MEC – 1.º dia | CDV | SDL (de manhã e de tarde)

9 – Ordenações | Igreja Catedral do Porto (16h00)

15 – Curso de preparação para novos MEC – 2.º dia | CDV | SDL (de manhã)

24 a 31 – Dias da Diocese no âmbito da JMJ 2023 | SDPJ

 

Agosto

1 a 6 – JMJ 2023 | Lisboa

 

Apêndice: Breve exame de consciência pastoral sinodal

  1. Nas nossas Paróquias, há equipas de acolhimento, para as celebrações, sobretudo do Batismo, da Eucaristia, do Matrimónio, das Exéquias, onde participam tantos convidados “que estão de fora e para quem a liturgia se torna tantas vezes inóspita?!
  2. Nas nossas celebrações, como tratamos quem chega de fora? Recebemo-los tão bem, que os próprios, de tão bem acolhidos, se tornam também eles acolhedores?
  3. Como acolhemos na comunidade os estranhos e os estrangeiros?
  4. Nas nossas Paróquias, há sempre alguém no confessionário? Que possibilidades há para a celebração do Sacramento da Reconciliação, em termos de horários e lugares? São conhecidas?
  5. Estamos disponíveis para ver e rever horários das secretarias paroquiais? Estão ajustados às necessidades?
  6. Estamos disponíveis para ver e rever horários de abertura das igrejas? Respondem à procura?
  7. Estamos disponíveis para ver e rever o número e horários das Missas? São de mais? São de menos? Há concorrências e sobreposições de horários, em igrejas e capelas, do mesmo território? Como racionalizar?
  8. Estamos disponíveis para tornar acessível o Batismo?
  9. Como respondemos aos adultos que pedem o Batismo? Temos um catecumenato organizado?
  10. Os percursos de preparação para os sacramentos (especialmente dos sacramentos da iniciação e do Matrimónio) respondem às necessidades? Ou o esquema é demasiado rígido e muitos ficam de fora? Como melhorar?
  11. Os horários e o modo de funcionamento da Catequese estão adequados? Seria oportuna uma organização interparoquial da Catequese, quando a frequência desta não permite a constituição de grupos viáveis (por excesso ou por míngua) ou não responde ao problema da mobilidade e da divisão no interior das famílias?
  12. Conhecemos bem o terreno, o nosso território, com as suas riquezas e pobrezas, problemas e respostas?
  13. Dialogamos e colaboramos subsidiariamente com as instituições em campo?
  14. Se conhecemos bem este terreno, que situações requerem claramente uma mudança pastoral?
  15. Seria sensato, útil e pastoralmente viável especializar algumas Paróquias ou Igrejas (ou Reitorias ou Ordens religiosas) em algum tipo de resposta pastoral, tais como: acolhimento a turistas e imigrantes, momento espiritual, celebração da Reconciliação, catequese para deficientes, catecumenato, espaço de retiro…ou outros?
  16. Que respostas oferecemos, de modo que os pobres se sintam na Igreja como em sua casa?
  17. Que respostas a novas pobrezas estamos a descurar? Como as podemos articular na nossa pastoral?