Conferência CCC: “Transmitir e receber a fé em família”

Foi retomado por meios telemáticos, na noite de 10 de maio, com a 6ª sessão, o ciclo «Levanta-te: Juntos por um caminho novo», organizado pelo Centro de Cultura Católica e pelo Diaconado Permanente da Diocese do Porto, em torno de grande parte das temáticas do Plano Diocesano de Pastoral 2021/2022.

Esta sessão, muito participada, como testemunham os 96 dispositivos informáticos ligados, foi dedicada ao tema «Transmitir e receber a fé em família», orientada pelo Secretariado Diocesano da Pastoral Familiar.

O tema da sessão corresponde a uma das linhas programática do Plano Diocesano de Pastoral, que refere: «Valorizar a vocação e a missão da família como Igreja doméstica: esta é um dos lugares primeiros e cimeiros do exercício do sacerdócio batismal.

Fazer da família uma Igreja doméstica, na certeza de que Deus confiou à família o papel de tornar doméstica a Igreja e tornar familiar toda a pastoral. Procurar que as famílias pensem e vivam autênticos “percursos de iniciação”, que liguem as etapas do caminho, desde a preparação […] ou celebração do sacramento até à idade adulta dos seus filhos».

Depois da abertura pelo P. Adélio Abreu, diretor do Centro de Cultura Católica, a condução da sessão foi entregue ao diretor do Secretariado Diocesano da Pastoral Familiar, Ângelo Soares, que explicou o modo como esta ia decorrer.

Começou por uma breve exposição do tema pelo Diác. Arnaldo Azevedo, que comentou a referida linha programática e evocou a catequese que o papa Francisco proferiu na audiência de 18 de abril de 2018, designadamente sobre o rito da signação no Batismo das crianças e sobre a importância de ensinar a fazer o sinal da cruz.

A sessão prosseguiu com o testemunho de duas famílias, nos seus múltiplos elementos e nas suas várias gerações. Entre os detalhes abundantes das biografias pessoais e sobretudo dos percursos em família, sobressaíram vários aspetos: o ambiente familiar no crescimento da fé; as oportunidades proporcionadas pelos grupos paroquiais e pelos movimentos eclesiais; o sublinhado transversal da oração dos pais com os filhos desde tenra idade; o acompanhamento das atividades eclesiais dos pais por parte dos filhos; o acompanhamento familiar das escolhas pessoais em liberdade; a liberdade permitida em família para duvidar e questionar a fé em tempos de crescimento; a busca de grupos capazes de responder às inquietações de fé em idade juvenil; o exemplo dos pais na família e na entrega e serviço à Igreja; o testemunho de fé dos irmãos; a vida familiar como projeto.

A sessão encerrou com uma breve intervenção de Ângelo Soares, diretor do Secretariado Diocesano da Pastoral Familiar, que, partindo dos testemunhos escutados, sublinhou o quanto a pastoral familiar é uma realidade transversal a toda a pastoral da Igreja. Concluiu ainda que viver a vida da Igreja em família é uma forma excelente de receber e transmitir a fé.

A última conferência do ciclo realizar-se-á a 7 de junho, às 21 h. O P. Manuel Fernando Silva, diretor do Secretariado Diocesano da Pastoral Sociocaritativa abordará o tema: «A nova “fantasia da caridade” na comunidade cristã».

(inf: CCC)