Igreja celebrar «Semana das Vocações» de 1 a 8 de maio
A Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios (CEVM), dos bispos católicos de Portugal, afirma numa nota pastoral que no contexto atual, “com a experiência da pandemia e da guerra”, as vocações podem ser “contempladas como dons ativos de Deus”.
“No contexto atual, entre as experiências da pandemia e da guerra, as vocações podem ser contempladas como dons ativos de Deus, que requerem o acolhimento (com)passivo de pessoas que estejam dispostas a deixarem-se transformar pela bondade com que o próprio Deus quer destinar-lhes e, a partir delas, ‘aspergi-la’ por gestos concretos em favor dos que fogem da ansiedade que rouba o sentido de viver e dos anseiam pela paz”, lê-se no documento da CEVM, enviado hoje à Agência Ecclesia.
A ‘Semana das Vocações’ 2022 decorre de 1 de maio até ao IV Domingo da Páscoa, 8 de maio, quando a Igreja Católica celebra o 59º Dia Mundial de Oração pelas Vocações.
A Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios assinala que a Semana das Vocações, em cada ano, é uma oportunidade para o “testemunho de pessoas que se deixaram tocar pelo amor de Deus”, a oração pelas vocações de especial consagração e a reflexão catequética nas paróquias e nas famílias.
“O chamamento de Deus surge, pois, sempre para cada homem e mulher como convocação para uma Igreja que, por sua vez, é chamada a organizar-se como caminho sinodal de comunhão, participação e missão”, explica a CEVM, acrescentando que estas são as “características fundamentais” para qualquer estilo de vida que “transpareça, pela graça de Deus, a vocação universal à santidade”.
A comissão da Conferência Episcopal Portuguesa espera que sobretudo os jovens, durante esta semana, possam encontrar nas comunidades “verdadeiros ‘púlpitos’” a partir onde possam ser escutados e, consequentemente, “possam estar mais abertos a escutar a Palavra de Deus que os (ch)ama”.
Segundo a CEVM, nesta hora de “tremenda mudança”, o verbo da missão – “envio a ajudar” – conjuga-se com o verbo da vocação – “chamar os que ainda não encontraram o seu sentido não em ideias abstratas, mas em ações concretas de bem para a humanidade”.
(inf: Agência Ecclesia)