
A Associação de Imprensa de Inspiração Cristã (AIC) reuniu em Fátima (Hotel da Consolata), na manhã de21 de janeiro de 2021 a sua Assembleia Geral, tendo como finalidade a apreciação e votação do Relatório de Atividades de 2020, a Apresentação de Contas do exercício de 2020 e o parecer do Conselho Fiscal, a apresentação do orçamento para 2022 e a eleição dos novos órgãos sociais para o triénio 2022-2024. Todos os documentos apreciados foram aprovados por unanimidade, com voto de louvor ao trabalho da Direção, apesar das dificuldades resultantes do estado de pandemia que foi necessário enfrentar.
Foram evidenciadas novas dificuldades em relação sobretudo ao encarecimento dos custos do papel e às falhas da distribuição pelos correia das edições dos semanários, cuja periodicidade é prejudicada pelo atraso da distribuição.
Os novos corpos sociais ficaram assim constituídos: Assembleia Geral presidida por Francisco Barbeira, do jornal “A Guarda”; a Direção constituída por Paulo Ribeiro (Jornal “Alvorada”), Paulo Rocha (Ecclesia), Maria Vieira (“Jornal da Família”) e António Manuel Marques (jornal “Raio de Luz”); o Conselho Fiscal presidido por Paulo Terroso, do “Diário do Minho”.
Do Plano de atividades da nova Direção, salienta-se: Acompanhar e intervir em atos relacionados com a Comunicação Social, designadamente nos atos da Administração Pública, mantendo o diálogo com as autoridades competentes no sector; Reforçar a proximidade com os associados da Associação, fomentando a participação de todos; Promover e aperfeiçoar acordos e protocolos; manter atualizadas as plataformas informativas e de partilha de informação. Há a proposta de uma nova Assembleia Geral logo que seja oportuna; estudar a possibilidade de um Congresso ou ao menos de um seminário sobre a situação da comunicação social, bem como a representação da associação em eventos comuns com a comunicação social.
A situação financeira da Associação revelou um equilíbrio de receitas e despesas, sendo feito apelo aos associados para o pagamento oportuno das suas cotas, estando em preparação um sistemas de acesso e controlo das contribuições dos associados, por forma a permitir o equilíbrio das contas.
Em declarações à Agência Ecclesia, o presidente da AIC manifestou apreensão sobre as prioridades do próximo Governo em relação à comunicação social, designadamente a regional, sublinhando a importância do apoio público à imprensa regional, indispensável para a coesão social e territorial nas comunidades do país, onde a imprensa regional constitui uma forma de diálogo entre as populações, lembrando que há concelhos sem comunicação local, que possa ser referencial informativo entre as forças sociais de cada comunidade. “Ao desaparecer um jornal é a própria democracia local que fica pobre e a comunidade que fica órfão de um acesso a um bem cada vez mais importante: a informação”.
CF