
Tudo parece indicar que, há cerca de 1.030 anos, a cidade do Porto invoca a excelsa Mãe de Deus com o título de Nossa Senhora da Vandoma.
A dado momento, acrescentou-lhe também a designação tão simpática de Nossa Senhora do Porto da Eterna Salvação. E colocou a cidade sob a sua proteção: hoje é a nossa Padroeira.
Estando praticamente ultrapassado o pico mais negro da pandemia que tanto nos fez sofrer, erguemos as mãos para o alto e agradecemos a Deus ter-nos libertado de males que temíamos fossem ainda bem piores. Certamente, Nossa Senhora da Vandoma intercedeu por nós. Julgo, pois, ser “nosso dever e salvação” dar graças a Deus. E fazê-lo pela mediação da nossa Padroeira.
Ocorrendo no próximo dia 11, segunda-feira, a memória litúrgica de Nossa Senhora da Vandoma, cuja imagem se venera na nossa Catedral, convido todo o povo de Deus, autoridades, representantes dos diversos organismos de todo o género e o clero, para a celebração que faremos às 19 horas, na Sé.
Seja esta uma celebração de júbilo e ação de graças e constitua um relançamento da piedosa tradição de celebrar a Padroeira e de lhe transmitir a afetividade e o enlevo que a cidade lhe devota.
+ Manuel, Bispo do Porto