
No próximo sábado, 18 de setembro, terá lugar o encontro diocesano de formação para os candidatos a Ministros Extraordinários da Comunhão [MECs] propostos pelas paróquias e comunidades.
Por Secretariado Diocesano da Liturgia
O encontro deverá ter início às 9:30 h e encerrar até às 18 h. Entretanto, pedimos aos candidatos que apareçam com alguma antecipação, trazendo consigo uma cópia impressa do certificado digital de vacinação ou o resultado negativo de um teste realizado nas 72 horas precedentes. De facto, a Casa Diocesana não se pode eximir a estes procedimentos comuns de segurança, impostos pelas autoridades de saúde.
A formação consta de 3 sessões, distribuídas ao longo de um só dia. Foi a solução a que se chegou para permitir prazos alargados à apresentação das candidaturas, sem alterar o data prevista para a celebração de investidura (3 de outubro). Os temas são os seguintes:
– O Ministério extraordinário da Comunhão numa Igreja ministerial: identidade, missão, circunstâncias e modalidades deste serviço;
– O Mistério da Eucaristia: Presença real de Cristo, memorial do seu sacrifício pascal, Comunhão que gera Comunhão;
– A Eucaristia celebrada: mistagogia da celebração eucarística segundo a IGMR.
Não será dada provisão aos candidatos sem participação nesta formação diocesana, comum a todos.
Haverá pausa para o almoço, a cargo de cada qual, entre as 12:30 h e as 14:30 h.
Embora a Casa Diocesana do Seminário de Vilar ainda não esteja a funcionar em pleno, poderão ser servidos almoços no dia 18 de setembro. Para tal é indispensável que os interessados façam uma pré-inscrição para esse efeito até à terça-feira, 14 de setembro, de modo a permitir encomendar os bens necessários e organizar o serviço. Poderão fazê-lo pelo email: reservas@casadevilar.pt ou, então, para o telefone da casa (22 605 6000).
Nas palavras da Instrução Immensae caritatis (29 de janeiro de 1973), que institucionalizou este serviço eclesial, a fonte deste ministério reside na imensa caridade de Cristo. Como se reza na Oração Eucarística IV, com palavras do evangelista São João: «tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim». A comunhão sacramental é a forma suprema de participar na Eucaristia, dom que jorra deste amor imenso. Para que ela não se torne difícil ou até impossível para alguns fiéis, a Igreja confia a alguns cristãos leigos um mandato especial para, neste ponto, colaborarem na missão dos Ministros Ordenados aos quais compete primariamente, por virtude da ordenação sacramental, repartir o Pão da Vida. Mandatados pelo Bispo diocesano por um tempo determinado – é assim na nossa Diocese e no nosso país – os MECs podem:
- distribuir a comunhão na missa quando não haja ministros ordinários disponíveis em número suficiente para que a celebração não se prolongue em demasia;
- distribuir a comunhão fora da missa, aos doentes ou outras pessoas que com razão o solicitem (sempre sob a orientação e responsabilidade do ministro ordenado);
- administrar o viático (na falta ou indisponibilidade do Pároco ou Capelão);
- expor o Santíssimo Sacramento para adoração dos fiéis (mas não dar a bênção com o mesmo), em situações específicas (sempre em suplência de ministros ordenados).
Os MECs, escolhidos entre a comunidade cristã respetiva, devem ser pessoas idóneas e com boa prática cristã. Na maior parte das dioceses, os candidatos, antes de assumirem as suas funções, recebem formação litúrgica e doutrinal para exercer a sua função com a máxima dignidade e decoro.
No fim de tal formação, é o Bispo quem os designa para esse serviço eclesial, normalmente numa celebração litúrgica. Entre nós, a função é atribuída por um período de três anos, renovável. Excecionalmente, para o caso de uma celebração em que sejam necessários os serviços dum ministro extraordinário da comunhão, não havendo nenhum na assembleia, pode ser designada nesse momento uma pessoa idónea que auxilie o presidente da celebração, somente nessa ocasião («ad hoc»). O Missal inclui, em apêndice, uma bênção a usar nessa circunstância.