
Foi com enorme alegria que, no dia 18 deste mês, a Paróquia das Antas acolheu na sua Igreja o Padre Leonel Rocha para aí celebrar a sua Missa Nova.
Nasceu há 34 anos, em Aguiar de Sousa, e é o mais velho de três irmãos. Ainda adolescente, mudou de residência para esta zona da cidade do Porto. Como ele referiu, aqui estudou e experimentou o mundo do trabalho.
No início desta solene celebração a secretária da Comissão Permanente da Paróquia das Antas, saudou e agradeceu a presença da assembleia referindo:
“Estamos reunidos para celebrar esta que é a Missa Nova do recém-ordenado Padre Leonel Rocha, partilhando com ele a plenitude do momento”.
E ao terminar a sua mensagem disse:
“Queremos que o Padre Leonel sinta todo o nosso carinho e a imensa alegria desta Igreja que hoje, em festa, o acolhe e com ele, e por ele, agradece, reza e canta ao Deus da Bondade”
O Padre Leonel, emocionado, agradeceu as palavras que lhe foram dirigidas e acrescentou que é costume antes de se iniciar a eucaristia alguém ler as intenções. “Esta eucaristia também tem intenções: Pelo meu pai, falecido este ano, pelos familiares mais próximos, pelos sacerdotes que comigo foram ordenados, e por aqueles a quem pudéssemos dizer pessoalmente: Chegamos aqui.”
No início da homília disse sentir uma sensação de aniquilamento com a Imagem de Santo António ao lado!
Nesta eucaristia (XVI Domingo do tempo comum) a figura do Pastor está presente de uma forma muito incisiva e direta, principalmente na 1ª leitura, no salmo e no evangelho.
«Ai dos Pastores que perdem e dispersam as ovelhas do meu rebanho».
Este alerta do livro de Jeremias levou-o até à pergunta do Bispo da Diocese, no dia da sua ordenação: Quereis unir-vos cada vez mais a Cristo, Sumo Sacerdote, que por nós se ofereceu ao Pai”. Relativamente à missão dos que lhe são confiados, referiu o padre Leonel: “que nunca se ouçam as palavras do evangelho «eram como ovelhas sem pastor». Muitas vezes as ovelhas sem pastor são o fruto de normas autoritárias, da recusa dos que pensam de forma diferente, da maior apetência para ser juiz do que para dar consolo”.
Palavras finais do Padre Leonel
Agradeço as palavras do Senhor Cónego Baptista. Agradeço em primeiro lugar a presença de todos vós. Viestes das mais diversas partes. Por teres estado aqui durante este tempo, por teres chegado cedo. Só o teres vindo foi o melhor presente que poderia ter.
Agradeço a todos os que de forma mais visível ou invisível prepararam esta celebração, ao coro, aos leitores, por quem está a preparar a transmissão, que ainda corre. Obrigado a todos.
Obrigado aos irmãos padres, tanto àqueles que comigo foram ordenados no domingo passado, também a todos os outros que aqui estão.
Obrigado ao senhor Cónego Baptista que me acolheu nesta Comunidade, na residência paroquial, na paróquia, me abriu as portas de sua casa, arriscando.
É um homem com experiência, habituadíssimo durante toda a vida a receber estagiários. Mas é sempre um risco, é preciso ter um coração muito grande para se abrir a porta da casa, sem saber a quem.
Dizia que tenho características específicas. Tenho, e às vezes não é fácil lidar comigo, reconheço. Mas agradeço a paciência e agradeço acima de tudo a partilha.
Obrigado a todos por este momento.
Participaram nesta celebração 12 sacerdotes e o diácono da Paróquia.
No final da celebração todos os que quiseram cumprimentar o Padre Leonel puderam fazê-lo, (e a grande maioria da assembleia o fez), sempre dentro das normas de segurança impostas pela pandemia.
A limitação dos lugares na Igreja impediu que muitos mais pudessem estar presentes, mas os meios de transmissão audiovisuais, permitiram que a cerimónia fosse seguida em cerca de 600 casas.
JTB