Natural e batizado na paróquia da Senhora do Porto, e tendo ali participado também em atividades de formação cristã, o presbítero ordenado em 11 de junho de 2021 Luís Filipe Meneres de Faria Lencastre celebrou a sua primeira missa na comunidade paroquial na tarde de 24 de julho. A celebração foi precedida de um conjunto de atividades de preparação, que incluíram um concerto temático, pelo Corro do Mosteiro de Grijó (com temas vocacionais e eucarísticos), um colóquio sobre formas e processos de evangelização (catecumenato, Educação Moral e Religiosa, sentido da opção sacerdotal e a pastoral social), e uma vigília orientada segundo o modelo da oração de Taizé pelo grupo de jovens da paróquia e da comunidade de S. Paulo do Viso).
A celebração contou com a presença de sacerdotes colegas do celebrante, do P. Luciano Lagoa, Vigário da Trofa, onde tinha realizado o seu estágio pastoral, e do P. António Pais, também natural da paróquia da Senhora do Porto e que ali tinha celebrado há 26 anos a sua missa nova, e que nesse dia comemorava o seu aniversário natalício, e outros sacerdotes da cidade. A celebração teve a participação do coro paroquial e contou com a presença dos pais e familiares do novo sacerdote e foi proporcionada a muitos membros da comunidade a possibilidade de acompanhamento da celebração em diversos espaços, no sentido de guardar os necessários distanciamentos. No final houve uma saudação festiva e fraterna e dentro do equilíbrio de respeito pelas regras e pelas pessoas, mas com o calor humano que o sentido do acontecimento exigia.
Entre os cânticos, dois foram especialmente concebidos como homenagem ao celebrante neste dia: o salmo responsorial (“Vós abris, Senhor, as vossas mãos”) e o canto de ação de graças, com o lema escolhido pelo sacerdote (“Nas vossas mãos”). A transmissão via facebook permitiu a muito mais gente seguir o acontecimento litúrgico.
Na sua saudação final, o P. Luís Lencastre agradeceu, com a natural emoção, toda e presença e sentido deste momento, e em relação à paróquia a oferta do cálice que lhe foi feita, segundo modelo por ele mesmo proposto e que as imagens documentam.
É de louvar o empenhamento dos membros da comunidade paroquial na realização do profundo sentido eclesial que esta celebração mereceu: assim o exprimiu o pároco nas palavras finais, afirmando que ninguém espera recompensa, a grande recompensa é aquela que misteriosamente a cada um virá das mãos de Deus.
CF