Plano Diocesano de Pastoral abre caminho novo

A diocese do Porto apresentou na passada sexta-feira, dia 9 de julho, o seu Plano Pastoral para o ano 2021-2022. Voz Portucalense publica aqui na íntegra.

 

39 Por aqueles dias,

Maria levantou-se, foi apressadamente para a montanha,

para uma cidade de Judá.

40Entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel.

41 E aconteceu que quando Isabel ouviu a saudação de Maria,

a criança saltou-lhe no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.

42Levantando então a voz, com um forte brado, disse:

«Bendita és tu entre as mulheres e bendito o fruto do teu ventre.

43 De onde me é dado que venha ter comigo a mãe do meu Senhor?

44Eis que, quando chegou a voz da tua saudação aos meus ouvidos,

a criança saltou de júbilo no meu ventre,

45Feliz aquela que acreditou

porque se consumará o que te foi dito da parte do Senhor».

 

Lc 1,39-45

  1. PÓRTICO: JUNTOS, SINODAIS E A CAMINHO.

 

Ao apresentar o novo Plano Pastoral iniciado em 2019/20, escrevia: “A nossa Diocese do Porto colocou as suas energias pastorais, ao longo de quatro anos, numa renovada proclamação da “alegria do Evangelho” aos «de fora» e a quantos não têm consciência da sua inserção em Cristo. […] Agora, sem jamais perder de vista essa dinâmica missionária, pareceu conveniente cuidarmos das próprias raízes da fé e da vida cristã dos «de dentro», pois, como refere o Papa Francisco, “o mandato missionário do Senhor inclui o apelo ao crescimento da fé [e] o primeiro anúncio deve desencadear um caminho de formação e de amadurecimento” (EG 160)”.

 

Formulou-se, então, um projeto trienal para ajudar os cristãos do Porto a redescobrirem os fundamentos da sua fé no mistério de um Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo e dos correspondentes sacramentos que estão na base da condição cristã: Batismo, Eucaristia e Confirmação. Não para estabelecer mais normas ou regulamentos a respeito de qualquer um deles. Mas para ajudar todos os batizados ou catecúmenos a descobrir “a grandeza da vocação dos fiéis em Cristo e a sua obrigação de dar frutos na caridade para a vida do mundo”, como tão sabiamente refere o Concílio Vaticano II (Optatam totius, 16). Usámos uma alegoria bíblica: vivemos e alimentamo-nos da seiva fértil que é Jesus Cristo, “como os ramos na videira”.

 

Esse projeto e esse imaginário em nada se alteram. Porém, entretanto, surgiram novas realidades.

Eis as três que caracterizarão (positivamente) toda a vida pastoral nos tempos próximos: a necessidade de reconfigurar a comunidade eclesial, posta à prova pela pandemia; a urgência de envolver toda a Igreja, em família e com as famílias, na preparação da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023, evento muito mais abrangente do que a simples faixa etária dos destinatários diretos; a valorização imprescindível da «sinodalidade», atitude ou forma de “ser Igreja” que há de caracterizar este terceiro milénio.

 

Ao inserir tudo isto no novo Plano, não se corta com o programado, não se rejeita nada do previsto. Apenas se dilata no tempo o que não «cabia» em três anos e se sublinham temáticas com cujo confronto mais se ressaltam os tais crescimento na fé, formação e amadurecimento, a que se referia o Papa. É que a iniciação cristã não consiste na formulação de um conjunto de «boas disposições» para a celebração dos sacramentos, mas no estilo de vida e atitudes que nascem deles. O que reclama um itinerário que valorize o caminho de cada pessoa e a sua pertença à comunidade cristã. Mesmo para os que já receberam esses sacramentos há muito tempo.

 

É quanto motiva e dá forma a este Plano. Creio-o bem fundamentado, bastante concreto e muito adaptado à graça e aos desafios deste tempo.

 

Reclama, porém, agentes pastorais disponíveis para se deixarem conduzir pelo sopro do Espírito, que nos pede olhos bem abertos para a observação da realidade do mundo e da Igreja, ouvidos sensíveis para a escuta dos apelos ou dos silêncios das pessoas, pernas para uma saída missionária em direção aos irmãos crentes ou deserdados da fé, braços abertos para o acolhimento sem classificações, enfim, coração jubiloso que sacie de alegria o daqueles que anseiam por um efetivo encontro amoroso com Jesus Cristo.

 

Foi precisamente isto que fez a Santíssima Virgem Maria, de acordo com o texto evangélico que vai acompanhar este Plano: viu o sonho de Deus, escutou o seu apelo/convite, levantou-se, partiu apressadamente, abriu os braços para saudar Isabel e gerou nela, em João e em Zacarias «saltos» de júbilo a partir das próprias entranhas.

 

A Ela, Padroeira da nossa Diocese, confio este Plano Pastoral.

 

Porto, 19 de junho de 2021

+ Manuel, Bispo do Porto

 

  1. UM PLANO ABERTO… PARA RESSURGIR.

 

Neste percurso, que nos conduz até 2023 e, a partir daí, certamente nos abrirá a novos desafios, pareceu-nos bem articular e sintonizar o nosso Plano Pastoral com a proposta elaborada pelo COD (Comité Organizador Diocesano) para a JMJ, inspirada na cena bíblica da Visitação da Virgem Maria à prima Isabel (Lc 1,39-45).

 

Esta proposta foi discutida pelos Secretariados Diocesanos e assumida nas diversas instâncias e órgãos de corresponsabilidade pastoral. Assim:

 

  1. Para o Ano Pastoral de 2021/2022, tomaríamos como referência Lc 1,39: “Levantou-se apressadamente”. Em tempos de pós-pandemia importa “levantar-se”, ressurgir, partir de novo, ao jeito de Maria, com novo impulso missionário, com a coragem criativa de José, para sair ao encontro do próximo, levando e renovando o anúncio do Evangelho, na Palavra que se anuncia e se faz Carne na caridade para com o próximo. Levantamo-nos, porque a fé move montanhas. Queremos aprender de Maria esta santa audácia de buscar novos caminhos, para que chegue a todos a alegria do Evangelho.

 

  1. Para o Ano Pastoral de 2022/2023, já na reta final com destino à JMJ, tomaríamos como referência Lc 1,40: “Maria saudou Isabel”. É oportunidade para valorizar as dinâmicas do acolhimento e da hospitalidade, ao nível familiar e das comunidades cristãs, numa altura em que seremos convidados a hospedar jovens e a partilhar com eles as nossas riquezas familiares, culturais, eclesiais. É fundamental preparar bem as pré-jornadas, que são decisivas para o bom êxito da JMJ Lisboa 2023.

 

  1. Para o Ano Pastoral de 2023/2024, desejaríamos (a)colher, celebrar, fazer frutificar todos os dinamismos e processos criativos desenvolvidos pelo Sínodo e pela JMJ. A frase bíblica de Lc 1,41: “O Menino saltou de alegria” inspirar-nos-á um salto qualitativo no anúncio e no testemunho da fé.

 

III. O LEMA: LEVANTA-TE! JUNTOS POR UM CAMINHO NOVO.

 

Em sintonia com o lema da JMJ de 2023 “Maria levantou-se apressadamente” (Lc 1,39), percebe-se a nossa escolha do imperativo evangélico “Levanta-te”, cujo verbo tem o movimento e a ressonância de uma verdadeira ressurreição, de um novo ânimo, de uma nova vida, de uma renovada juventude da alma.

 

É a palavra de ordem de Jesus ao filho da viúva de Naim: “Jovem, eu te digo: levanta-te” (Lc 7,14) e o imperativo do Ressuscitado a Paulo, segundo o relato do próprio Apóstolo: “Levanta-te! Eu te constituo apóstolo e testemunha” (At 26,16).

 

É uma bela expressão evangélica, que precisamos de escutar e de repropor continuamente, depois destes dois anos pastorais marcados pela pandemia. O próprio Papa Francisco resumia numa palavra o programa para depois da pandemia: ressurgir.

 

Em tempos de pós-pandemia é sentida por toda a Diocese do Porto esta necessidade de nos levantarmos do chão, de repartirmos, de partirmos de novo e de sairmos ao encontro do próximo, como o fez Maria. Fazemo-lo todos juntos, em família, como família de irmãos, com as famílias, sempre com Cristo, no meio, à frente e sem nunca deixar ninguém para trás.

 

Ao acrescentarmos “por um caminho novo”, queremos sugerir a necessidade de seguir e servir Cristo, como os Magos, como tantas figuras do Evangelho, como os discípulos de Emaús e como Paulo, por um caminho novo e vivo (cf. Heb 10,20).

 

Queremos ressurgir, ressuscitar e não queremos voltar à vida de antigamente, mas caminhar para a vida nova do Batismo, com novos percursos, novas propostas, novas metodologias, novas linguagens e, sobretudo, com novo ardor missionário. De resto, por um caminho evoca o estilo sinodal, que é uma marca identitária da Igreja, que Deus sonha hoje para nós.

 

  1. OBJETIVOS PASTORAIS

 

  1. Ressurgir da pandemia: voltando com alegria à comunidade e à Eucaristia; refazendo e renovando o tecido da comunidade cristã e revitalizando grupos pastorais; ousando novas propostas e respostas pastorais; respondendo às necessidades emergentes com caridade e coragem criativas.

 

  1. Fazer do caminho de preparação para a JMJ de 2023 uma extraordinária oportunidade para acender o Evangelho nos corações e para o envolvimento e rejuvenescimento de toda a comunidade diocesana.

 

  1. Fazer das famílias protagonistas da evangelização e tornar familiar toda a pastoral, em ordem a uma pastoral de gestação, capaz de fazer nascer, alimentar e crescer a vida cristã, no contexto da pequena Igreja doméstica e da grande família eclesial.

 

  1. Corresponder ao desafio do processo sinodal, implementando uma mais ampla cultura da escuta e diálogo dentro da Igreja e entre a Igreja e o mundo, para um discernimento capaz de responder aos desafios deste tempo, na corresponsabilidade de todos os fiéis na missão, com o necessário protagonismo dos leigos.

 

  1. LINHAS PROGRAMÁTICAS

 

  1. Prosseguir a perspetiva da iniciação ou da reiniciação cristãs, tendo em conta as linhas programáticas para uma conversão pastoral e missionária delineadas no Plano Diocesano de Pastoral 2020/21.

 

  1. Educar para a centralidade da Eucaristia, para a qual tendem os outros sacramentos, para a prática comunitária da fé, a partir da nostalgia do encontro, da convivialidade, do grupo e da comunidade, que a pandemia despertou.

 

  1. Refazer o tecido da comunidade cristã, promovendo a hospitalidade, as relações fraternas, a proximidade, potenciando novas redes de contacto, de ligação e de comunicação.

 

  1. Dar verdadeiro protagonismo aos leigos, que são a imensa maioria do povo de Deus. Tal implica:

 

  • Dar justo protagonismo aos jovens e tornar efetiva a sua participação ativa nos lugares de ação pastoral, sobretudo em áreas em que eles podem dar um contributo tão importante, tais como o mundo escolar e digital, o cuidado da casa comum, o compromisso social, os processos de discernimento pessoais e pastorais, os âmbitos e as estruturas de corresponsabilidade pastorais.

 

  • Valorizar o papel das mulheres e o génio feminino, na vida e missão da Igreja, incluindo nos seus mecanismos de decisão.

 

  • Valorizar a vocação e a missão da família como Igreja doméstica: esta é um dos lugares primeiros e cimeiros do exercício do sacerdócio batismal. Fazer da família uma Igreja doméstica, na certeza de que Deus confiou à família o papel de tornar doméstica a Igreja e tornar familiar toda a pastoral. Procurar que as famílias pensem e vivam autênticos “percursos de iniciação”, que liguem as etapas do caminho, desde a preparação (Centros de Preparação para o Matrimónio) ou celebração do sacramento até à idade adulta dos seus filhos, passando pela gravidez, batismo, pré-catequese e catequese. Um acompanhamento e formação contínuos, sem interregnos.

 

  1. Apoiar, qualificar, instituir, diversificar e consolidar a experiência dos ministérios laicais e pensá-los na perspetiva de uma Igreja mais sinodal, mais em saída, mais missionária, mais projetada para as periferias existenciais, onde a evangelização dos ambientes não é apenas para os leigos, mas é feita sobretudo com os leigos.

 

  1. Ousar novos percursos, novos caminhos, também os da evangelização pessoa a pessoa e pelo caminho (cf. EG 127), o que requer: uma nova mentalidade, novos itinerários, novos processos, novos companheiros de caminhada, novos agentes pastorais, uma nova arte e novas formas de acompanhamento pastoral, onde joga papel essencial a capacidade de convidar, de envolver e de atrair para Cristo, com o próprio testemunho de vida.

 

  1. Adotar um estilo pastoral sinodal, em que sejam ativados a escuta recíproca, o discernimento cuidado, a decisão partilhada… para edificar a comunidade e projetá-la em missão no mundo. Tal implica:

 

  • Ativar, a partir da Igreja particular e em todos os níveis, a circularidade entre o ministério dos pastores, a participação e a corresponsabilidade dos leigos, os impulsos provenientes dos dons carismáticos, segundo a circularidade entre «um», «alguns» e «todos».

 

  • Criar hábitos de escuta e leitura atenta da realidade, de discernimento dos caminhos de evangelização, de avaliação em ordem à renovação pastoral, pois esta conversão processa-se pelo próprio agir pastoral.

 

 

  • Valorizar e revitalizar as instâncias organizativas da corresponsabilidade pastoral: o Conselho Económico Paroquial e Diocesano, o Conselho Paroquial de Pastoral e o Conselho Diocesano de Pastoral, os Conselhos Vicariais de Pastoral e o Conselho de Vigários, o Conselho Presbiteral e o Conselho Episcopal.

 

  • Edificar as paróquias como comunidades sinodais, como células de uma Igreja em saída; importa aproveitar as diversas possibilidades de organização das paróquias, conforme as sugestões da recente Instrução sobre “A conversão pastoral da comunidade paroquial ao serviço da missão evangelizadora da Igreja” (de 20 de julho de 2020).

 

  • Desenvolver sinergias dentro e entre as comunidades paroquiais, uma vez que nem todas podem garantir todos os serviços essenciais. Uma possibilidade é confiar setores da pastoral a determinadas paróquias dentro da mesma vigararia.

 

  1. Ousar uma nova fantasia da caridade, uma caridade criativa, a nível pessoal e eclesial, capaz de responder às necessidades, sem deixar ficar ninguém para trás. Reinventar o modo cristão de ser e de viver: não pode mais haver um católico praticante sem um compromisso cívico, social, caritativo, sem a prática do serviço, do voluntariado, da partilha.

 

  1. Valorizar e envolver na vida pastoral diocesana os dinamismos e carismas próprios da vida consagrada, das obras e dos movimentos eclesiais.
  2. Criar novos grupos pastorais, de acordo com as necessidades locais emergentes (turismo, cuidado da casa comum, imigração, sem-abrigo, famílias enlutadas, toxicodependência e outras adições, infoexclusão, etc.).

 

  1. Cuidar da missão da Igreja no meio escolar e universitário e da sua presença qualificada na cultura.

 

  1. Aderir à plataforma Laudato Si’, para que todas as comunidades e instituições eclesiais se tornem totalmente sustentáveis, no espírito da ecologia integral.

 

  1. PROPOSTAS DE AÇÕES PASTORAIS

 

  1. Contactar, chamar, convidar, aproximar-se, atrair, acolher e receber com alegria os filhos de Deus que andam dispersos, que não regressaram à vida comunitária, à Catequese e à Eucaristia, depois da pandemia. Para tal, envolver os fiéis presentes, os responsáveis dos grupos e comprometê-los na missão de saída, ao encontro de todos os que precisam de se sentir importantes e necessários na sua família paroquial e, no fundo, desejam ser nela reintegrados.

 

  1. Dar novo fôlego aos diversos grupos, comunidades, obras e movimentos eclesiais, paroquiais e diocesanos, sobretudo àqueles que hibernaram em tempos de pandemia.
  2. Criar novos grupos e serviços, em função das novas necessidades pastorais e do novo contexto pastoral de pós-pandemia.

 

  1. Cuidar da formação cristã, integral e permanente de todos os fiéis, em ordem a um novo anúncio, com novos itinerários, novos espaços, novos percursos e instrumentos, novas formas de comunicação, adaptados aos ritmos das pessoas e das famílias, o que implica, entre outras ações:

 

  • Acolher, integrar, acompanhar a todos, promovendo o ministério do acolhimento, de modo que este se alargue do plano litúrgico (acolhimento à porta da Igreja para a celebração dos sacramentos) ao âmbito pastoral (acolhimento a quem se aproxima para pedir uma ajuda, uma informação, um sacramento, uma orientação, etc.).

 

  • Iniciar, com criatividade, novos percursos de reiniciação cristã que não deixem ficar apenas no início da caminhada quem se aproxima por ocasião da celebração dos sacramentos ou da formação catequética. A um acolhimento sempre cordial alie-se uma proposta realista de caminho formativo, em ordem ao despertar, ao crescer e ao aprofundar da fé.

 

  • Renovar os horários, espaços e itinerários de Catequese, oferecendo percursos diferenciados e alternativos para a preparação dos sacramentos, para o acompanhamento dos pais e das crianças até à idade da Catequese, aproveitando os recursos pessoais e digitais e os dinamismos de envolvimento das famílias, no processo educativo, iniciados, provocados e desenvolvidos no contexto da pandemia.

 

  • Aplicar as orientações do Novo Diretório para a Catequese, onde se destaca a exigência de colocar tudo em chave evangelizadora e catecumenal, proporcionando percursos diferenciados, quer ao nível da família (liturgia e catequese familiares propostas pelo Dicastério da Família e pelo COD da JMJ), quer da catequese e do catecumenato, pelo aproveitamento das catequeses Say Yes e Rise Up.

 

  • Promover amplamente o catecumenato (em particular a nível vicarial, criando estruturas de promoção, divulgação e formação) e a formação permanente.

 

  • Reunir e encontrar-se em “novas salas”, em novas redes de ligação.

 

  1. No âmbito mais específico da Pastoral Familiar, sem perder de vista a dimensão familiar de toda a Pastoral e as propostas pastorais provenientes do Dicastério para os Leigos, Família e Vida, no contexto do Ano Família Amoris Laetitia, propomos:

 

  • Apoiar e capacitar as famílias, com meios e recursos disponíveis, que lhes permitam crescer como Igrejas domésticas e assumir, na plenitude, a sua missão educativa primária e indelegável.

 

  • Divulgar e aplicar as Orientações da Nota Pastoral “Anunciar o Evangelho da família é a nossa missão” (de 6 de março de 2019), como referência orientadora da pastoral familiar, nomeadamente no que diz respeito ao acolhimento, discernimento e integração de casais em situações ditas irregulares.

 

  • Continuar a construir e a dinamizar, com mais amplitude, a rede diocesana da Pastoral Familiar.

 

  • Promover um maior investimento na formação de casais e o envolvimento dos mesmos nos diversos âmbitos da pastoral familiar.

 

  • Preparar e envolver as famílias para a hospitalidade e acompanhamento de jovens de todo o mundo, que nos visitarão nas pré-jornadas e na JMJ de 2023.

 

  • Apoiar as famílias «em risco».

 

  1. Criar os COP (Comités Organizacionais Paroquiais) e os COV (Comités Organizacionais Vicariais) em toda a Diocese.

 

  1. Proporcionar em todas as formas de ação pastoral o encontro com Cristo e a amizade com Ele, promovendo o enriquecimento e o fortalecimento espiritual dos fiéis:

 

 

  • Através da qualidade e da beleza das celebrações litúrgicas e orações comunitárias.

 

  • Através das várias formas de primeiro anúncio e da Catequese com todos.

 

  • Através do exercício pessoal e eclesial da caridade.

 

  1. Repensar as liturgias, os encontros e as celebrações sem o calor das grandes multidões – (procissões, grupos, retiros, orações comunitárias, conferências, Jornadas Mundiais da Juventude), valorizando os contactos pessoais, a experiência celebrativa, orante e formativa dos pequenos grupos e das pequenas assembleias, sem negligenciar a perspetiva ideal da forma presencial.

 

  1. Evangelizar os idosos, com a família, acompanhando os diversos mundos da solidão, envolvendo nesta pastoral dos idosos e dos frágeis, além dos Ministros Extraordinários da Comunhão, os Visitadores de Doentes e Vicentinos, as Associações, as Irmandades, as Confrarias, as IPSS, as instituições sociais em campo, com as quais se deve trabalhar em rede. Nesta missão, é fundamental a experiência da proximidade, da oração e o anúncio da esperança da vida eterna. As comunidades cristãs devem ser estimuladoras de uma cultura de proximidade, organizada e proativa, que anime os sós.

 

  1. Instituir, recriar, reativar, renovar os conselhos paroquial, vicarial e diocesano de pastoral e as demais instâncias organizadas da corresponsabilidade pastoral.

 

  1. Evangelizar as redes socias e pelas redes sociais, como canais de anúncio do Evangelho e espaços de construção da fraternidade humana.

 

  1. Assumir e aplicar de forma realista as propostas da plataforma Laudato Si’, com o seu programa previsto para sete anos.

 

VII. CALENDÁRIO DIOCESANO

 

Nota prévia: Este calendário está incompleto e é atualizável na agenda pastoral publicada online, no site da nossa diocese, onde serão lançadas todas as atividades promovidas pelos Secretariados Diocesanos, Vigararias, Obras e Movimentos, de que se tenha conhecimento prévio. Aqui destacamos as datas das celebrações e das iniciativas pastorais de maior significado diocesano.

 

2021

 

Julho

11 – Ordenações de diáconos e presbíteros | Celebração na Igreja Catedral (16h00)

12 – Apresentação online do Plano Diocesano de Pastoral (21h30)

25 – 1.º Dia Mundial dos Avós e dos Idosos (4.º domingo de julho)

 

Agosto

15 – Solenidade da Assunção da Virgem Santa Maria, Padroeira da Diocese do Porto

 

Setembro

9 – Dedicação da Igreja Catedral | Celebração na Igreja Catedral (19h00)

11 – Missa Crismal | Tomada de posse de novos vigários e adjuntos | Sufrágio pelos bispos, presbíteros e diáconos | Celebração na Igreja Catedral (10h00)

18 – XXII Fórum Ecuménico Jovem | Porto e Gaia

29 – Reunião de Vigários

 

Outubro

5 – Encontro Diocesano de Acólitos – “A caminho” | SDA

9 e 10 – Inauguração no Vaticano da XVI Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos “Por uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão”

11 – Nossa Senhora da Vandoma – Padroeira da Cidade do Porto | Celebração na Igreja Catedral (19h00)

15 – Reunião dos Secretariados Diocesanos

17 – Dia Diocesano da Família, celebrado a nível vicarial

17 – Celebração diocesana de abertura da XVI Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos “Por uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão”

23 – Conselho Diocesano de Pastoral

24 – Dia Mundial das Missões | SDPM

31 – Início da Semana de Oração pelos Seminários

 

 

Outubro 2021 – abril 2022

Fase Diocesana da XVI Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos “Por uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão

 

Novembro

1 – Solenidade de Todos os Santos

2 – Comemoração de Fiéis Defuntos

3 – Reunião de Vigários

7 – Conclusão da Semana dos Seminários Diocesanos

14 – 5.º Dia Mundial dos Pobres. Tema: “Sempre tereis pobres entre vós” (Mc 14, 7)

15 a 19 – Retiro do clero (1.º turno)

21 – Solenidade de Cristo Rei e Senhor do Universo | Dia Diocesano da Juventude | Celebração na Igreja Catedral (16h00)

24 – Conselho Presbiteral

28 – 1.º domingo do Advento | Celebração na Igreja Catedral (16h00) com instituições em ministérios laicais

30 – Recoleção do Clero em tempo do Advento | SMP (10h00)

 

Dezembro

8 – Solenidade da Imaculada Conceição | Celebração na Igreja Catedral com Ordenações de diáconos (16h00) | Encerramento do Ano de São José

25 – Solenidade do Natal do Senhor | Celebração na Igreja Catedral (11h00)

26 – Festa da Sagrada Família

 

 

2022

 

Janeiro

1 – Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus | Celebração na Igreja Catedral (11h00)

2 – Epifania do Senhor | Dia Mundial da Infância Missionária | SDPM

9 – Festa do Batismo do Senhor

12 – Reunião de Vigários

17 a 21 – Retiro do clero (2.º turno)

18 a 25 – Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos

23 – Domingo da Palavra (III Domingo Comum | Ano C)

26 a 2 de fevereiro – Semana do Consagrado | SDPV

 

Fevereiro

2 – Dia do Consagrado – SDPV | Celebração na Igreja Catedral (19h00)

5 – Conselho Diocesano de Pastoral

11 – Dia Mundial do Doente

23 – Conselho Presbiteral

 

Março

2 – Cinzas | Início da Quaresma | Celebração na Igreja Catedral (21h30)

13 – Te Deum pela eleição do Papa Francisco | Igreja Catedral (16h00)

15 – Recoleção do Clero em tempo de Quaresma | SMP (10h00)

16 – Reunião de Vigários

25 e 26 – Iniciativa 24 horas para o Senhor

 

Abril

10 – Domingo de Ramos | Celebração na Igreja Catedral (11h00)

12 – Celebração Penitencial | Igreja Catedral do Porto (21h30)

14 – Quinta-Feira Santa | Celebrações na Igreja Catedral da Missa Crismal (10h00) e Missa da Ceia do Senhor (17h00)

15 – Sexta-Feira Santa | Celebração da Paixão do Senhor na Igreja Catedral (15h00)

16 – Vigília Pascal | Celebração na Igreja Catedral (21h30)

17 – Domingo de Páscoa | Celebração na Igreja Catedral (11h00)

29 – Reunião dos Secretariados Diocesanos

 

Maio

1 a 8 – Semana de Oração pelas Vocações | SDPV

7 – Conselho Diocesano de Pastoral

8 – Domingo do Bom Pastor | Dia Mundial de Oração pelas Vocações | SDPV

11 – Reunião de Vigários

25 – Conselho Presbiteral

29 – Solenidade da Ascensão do Senhor | Dia Mundial das Comunicações Sociais

 

Junho

5 – Solenidade do Pentecostes | Celebração na Igreja Catedral (11h00)

8 – Memória da Beata Maria do Divino Coração

9 a 12 – Fórum “Em que ponto estamos com a Amoris Laetitia? Estratégias para a aplicação da exortação apostólica do Papa Francisco”

12 – Solenidade da Santíssima Trindade

16 – Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo | Celebração da Eucaristia (11h00) e Oração de Vésperas na Igreja da Trindade seguida de Procissão (16h00)

22 a 26 – X Encontro Mundial das Famílias em Roma

24 – Solenidade do Sagrado Coração de Jesus | Dia Mundial de Oração pela Santificação dos Sacerdotes | SDPV | Igreja do Bom Pastor | Ermesinde (21h3o)

24 – Festa Diocesana do Apostolado de Oração – Ermesinde

26 – Encerramento do Ano Família Amoris Laetitia

 

Julho

4 e 5 – Reunião de Vigários

10 – Ordenações de diáconos e presbíteros | Celebração na Igreja Catedral (16h00)

 

Agosto

15 – Solenidade da Assunção da Virgem Santa Maria, Padroeira da Diocese do Porto

 

 

 

Siglário

 

CCC – Centro de Cultura Católica

CDV – Casa Diocesana de Vilar

CIMT – Centro In Manus Tuas (Centro Universitário)

EG – Exortação Apostólica Evangelii Gaudium

MEC – Ministros Extraordinários da Comunhão

SBP – Seminário do Bom Pastor

SDA – Serviço Diocesano de Acólitos

SDCS – Secretariado Diocesano das Comunicações Sociais

SDEC – Secretariado Diocesano de Educação Cristã

SDECA – Secretariado Diocesano das Escolas Católicas

SDEIE – Secretariado Diocesano do Ensino da Igreja nas Escolas

SDL – Secretariado Diocesano de Liturgia

SDML – Serviço Diocesano de Música Litúrgica

SDPC – Secretariado Diocesano da Pastoral da Cultura

SDPF – Secretariado Diocesano da Pastoral Familiar

SDPJ – Secretariado Diocesano da Pastoral da Juventude

SDPMT – Secretariado Diocesano da Pastoral das Migrações e Turismo

SDPM – Secretariado Diocesano da Pastoral das Missões

SDPS – Secretariado Diocesano da Pastoral da Saúde

SDPSC – Secretariado Diocesano de Pastoral Social e Caritativa

SDPU – Secretariado Diocesano da Pastoral Universitária

SDPV – Secretariado Diocesano da Pastoral das Vocações

SMP – Seminário Maior do Porto

UCP – Universidade Católica Portuguesa – Centro Regional do Porto