Banco Alimentar do Porto: há 27 anos a ajudar quem mais precisa

Instituição foi criada a 16 de maio de 1994. Estrutura que assumiu a frente da luta contra a fome revelou-se ainda mais essencial durante o atual contexto de pandemia.

O Banco Alimentar Contra a Fome do Porto celebrou no passado domingo 27 anos de existência. Criado a 16 de maio de 1994, com a missão de lutar contra a fome e o desperdício alimentar e incentivar a partilha e a solidariedade, a instituição ganha, no atual contexto pandémico, uma importância acrescida, devido ao apoio que presta às instituições.

São mais de 300 as instituições que recebem o apoio do Banco Alimentar do Porto entre lares de idosos, creches, jardins de infância, casas de acolhimento de crianças em risco, mães adolescentes ou vítimas de violência doméstica e equipas de apoio domiciliário.

Estas instituições situam-se nos 18 concelhos do distrito do Porto. É através delas que o Banco Alimentar do Porto apoiou no ano passado mais de 60 mil pessoas num total de 6 mil toneladas de alimentos.

Nestes 27 anos o Banco Alimentar do Porto criou uma ligação emocional com a sociedade, envolvendo-a na ajuda a quem mais precisa, principalmente através das amplamente reconhecidas Campanhas de Recolha de Alimentos que ocorrem duas vezes por ano, em maio e novembro, nos mais de 290 supermercados do distrito do Porto.

“Além da visibilidade, estas ações têm a capacidade de atrair e mobilizar centenas de voluntários, todos os anos, e são das mais importantes para a instituição em termos de recolha de alimentos”, destaca António Cândido da Silva, presidente do Banco Alimentar do Porto. “São momentos que se destacam como o ponto mais alto da nossa atividade, sobretudo devido à partilha, solidariedade e alegria que envolvem”, acrescenta. Para o presidente do Banco Alimentar do Porto, “estas ações são uma celebração bianual da generosidade dos portugueses, assim como da disponibilidade dos voluntários. Partilhar sabe bem”.

Destaque também para o trabalho desenvolvido pelo Banco Alimentar do Porto na área da sensibilização contra o desperdício alimentar.

Mesmo em pandemia o Banco Alimentar do Porto tem sido capaz de continuar a apoiar plenamente as instituições sociais, sobretudo graças à rede solidária que foi construindo ao longo dos anos, através dos excedentes alimentares doados pela indústria agroalimentar, pelos agricultores, pelas cadeias de distribuição e pelos operadores dos mercados abastecedores. Destaque-se, ainda, e paralelamente, as doações espontâneas realizadas por empresas, escolas e universidades. Apesar das adversidades, o número de voluntários disparou desde o início da crise pandémica: dos 100 para os 700. Este crescimento reflete não só o compromisso da sociedade para com a ajuda aos outros, mas, também, a capacidade de mobilização social e reconhecimento da instituição.

(inf: Banco Alimentar do Porto)