
O presidente da República quer “um desconfinamento bem-sucedido” baseado em “sensatez” sobretudo “durante a semana da Páscoa”. Marcelo lembrou “as confissões religiosas, que vão celebrar a Páscoa” assinalando que “têm sido exemplares na proteção da vida e da saúde”.
Por Rui Saraiva
“Há duas semanas, na Assembleia da República, lembrei o que todos queremos: que o desconfinamento seja sensato e bem-sucedido. E acrescentei – com testagem, rastreio e vacinação” – foi com estas primeiras palavras que o presidente da República se dirigiu ao país na quinta-feira dia 25 de março.
Neste tempo de pandemia do novo coronavírus, que já dura há mais de um ano, o presidente da República renovou o estado de emergência em vigor que agora se estenderá até ao dia 15 de abril.
“Vacinar mais e mais depressa” – pediu Marcelo Rebelo de Sousa não deixando de referir os problemas das últimas semanas que obrigaram “a reajustamentos no calendário” da vacinação.
O presidente da República quer “um desconfinamento bem-sucedido” baseado em “sensatez” sobretudo “durante a semana da Páscoa”. Marcelo lembrou “as confissões religiosas, que vão celebrar a Páscoa” assinalando que “têm sido exemplares na proteção da vida e da saúde”.
Recordou os sacrifícios dos portugueses nos últimos dois meses declarando que “vivemos, nestes dias, um tempo de alívio e de esperança”. “Façamos deste tempo, um tempo definitivo, sem mais confinamentos no futuro” – disse Marcelo Rebelo de Sousa acentuando a importância de mais testes e vacinação.
O presidente da República espera chegar a “um Verão e um Outono que representem mesmo o termo de mais de um ano de vidas adiadas, de vidas atropeladas, de vidas desfeitas” – afirmou.
“Há, ainda, caminho a fazer. Há, ainda, precaução a observar. Há, ainda, moderação a manter. Tudo a pensar no próximo grande desafio que se nos impõe: reconstruir tudo aquilo que a pandemia destruiu” – disse Marcelo.
“E comecemos já pela Páscoa, antes ainda das aberturas de abril e de maio” – concluiu o presidente da República.