IV Domingo da Quaresma: oração em família

Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

Amen.

 

Celebrastes connosco, Senhor, uma aliança eterna.

Renovamos, hoje, o nosso sim!

 

SALMO (136/137)

Refrão: Se eu me não lembrar de ti, Jerusalém, fique presa a minha língua.

 

Sobre os rios de Babilónia nos sentámos a chorar, com saudades de Sião.

Nos salgueiros das suas margens, dependurámos nossas harpas.

 

Aqueles que nos levaram cativos queriam ouvir os nossos cânticos,

e os nossos opressores uma canção de alegria: «Cantai-nos um cântico de Sião».

 

Como poderíamos nós cantar um cântico do Senhor em terra estrangeira?

Se eu me esquecer de ti, Jerusalém, esquecida fique a minha mão direita.

 

Apegue-se-me a língua ao paladar, se não me lembrar de ti,

se não fizer de Jerusalém a maior das minhas alegrias.

 

Evangelho segundo São João (Jo 3, 14-17)

Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: «Assim como Moisés elevou a serpente no deserto, também o Filho do homem será elevado, para que todo aquele que acredita tenha n’Ele a vida eterna. Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho Unigénito, para que todo o homem que acredita n’Ele não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus não enviou o Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele.

 

– Quando e porquê, elevou Moisés uma serpente no deserto?

O povo de Israel, liberto da escravidão, caminhava pelo deserto em direção à terra prometida. Cansado da caminhada começou a falar contra Deus e contra Moisés. Então o Senhor enviou serpentes venenosas e muita gente morreu em Israel. O Povo, reconhecendo o seu erro, implorou o perdão. Compadecido, Deus mandou a Moisés que fizesse uma serpente de bronze e a suspendesse num poste. Quem fosse mordido pelas serpentes, se olhasse para a serpente de bronze ficava curado. (cf. Nm 21, 4-9).

–  Porque é que Jesus disse: “também o Filho do homem será elevado, para que

todo aquele que acredita tenha n’Ele a vida eterna”?

Jesus aludia à cruz em que viria a ser “elevado” no Calvário. Todo aquele que olhar para Jesus, elevado na cruz, e acreditar n’Ele, reconhecendo o seu pecado e acolhendo o seu  amor e o  seu perdão, será salvo. O amor restaura a aliança quebrada pelo pecado.

– Como revela Deus o Seu amor “desmesurado” à humanidade?

Deus amou e ama de tal forma a humanidade que lhe enviou o seu Filho para a salvar com o dom da sua vida, entregue por amor, até à morte de cruz. Mediante esse sacrifício, firmou com a humanidade uma nova e definitiva aliança de misericórdia.

–  Em que aspetos experimentamos o mal em cada um de nós e na família? Como podemos fazer para contemplar Jesus, na cruz, e acolhermos o seu perdão, o seu amor para sermos curados, salvos?…

…(convite ao diálogo)

 

SÚPLICA – MOMENTO PENITENCIAL

Após duas expressões de súplica todos respondem:

Pai, contemplando Jesus, acolhemos a tua misericórdia e o teu perdão…

Senhor, quantas vezes nos esquecemos de ti e nos tornamos cúmplices da mentira e da violência!

 

Cristo, quantas vezes fomos infiéis à aliança que fizeste connosco e desfiguramos o rosto da tua Igreja a que pertencemos!

 

Senhor, vós nos criastes para fazer o bem e nos ressuscitais da morte do pecado!

 

Pode convidar-se cada membro da família a pedir perdão por algo em que possa ter magoado alguém.

Após a vivência do momento penitencial, cada membro da família é convidado a entregar a sua corda. Com as mesmas faz-se uma trança que será colocada à volta da cruz. Esta simboliza a reconciliação fruto do gesto de pedido de perdão e de amor que liga de novo a família, na comunhão do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

 

LOUVOR  E  GRATIDÃO

Cada membro da família é convidado a dirigir a Deus um louvor, um agradecimento porque nos deu seu Filho, Jesus que nos ama e nos leva para o Pai. Um Pai que é rico em misericórdia, e que, pela grande caridade com que nos amou, nos restitui à vida com Cristo.

 

Pai Nosso…

 

ATIVIDADE

  1. Construir uma trança/corda e, neste quarto domingo, retirar um papiro que revela o tesouro em que vamos valorizar, especialmente os «laços e as mãos», ao longo da
  2. Colocar a corda/trança junto da arca, no cantinho da oração.
  3. Agendar um momento de oração para o dia 19, sexta-feira, solenidade de São José e Dia do

 

BÊNÇÃO

Se a oração se faz antes da refeição, pode terminar com esta Bênção

Graças te damos, ó Pai, por estes alimentos e pelo perdão que recebemos de Ti e oferecemos uns aos outros. Que o Teu amor entrelaçado no nosso amor mútuo nos sacie e revigore todos os nossos irmãos. Por Cristo, nosso Senhor.

Amen.

 

Em nome do Pai…