Tribuna do leitor: mensagens e reflexões

Uma proposta de oração

Sonhei!…Estava em Fátima e os setenta e… sinos repicavam. Via-se gente de todos os lados a correr em direção ao recinto. Era a Bênção do Santíssimo Sacramento, novamente instituído no Santuário. Não sei se era de agradecimento, se de petição. Sei que era de temor e louvor a Deus.

Se nos unirmos a ajudar a medicina (os cientistas) com a arma secreta que possuímos do terço, certamente será descoberto o remédio contra o vírus que nos atormenta.

Que os Santuários de Portugal e do Mundo inteiro se unam em oração e penitência, com a consagração diocesana do Convento do Rosário, em Colombo (Sri Lanka), como refere Lúcia em “Os apelos da Mensagem de Fátima” (pág. 273).

Nós, do Bom Jesus de Braga a Cerejais de Alfândega da Fé (Bragança), até ao Alentejo: Rezemos. Que rezemos também o “Terço da Misericórdia”, como o faz na televisão a “Canção Nova”, às três horas da manhã e às três horas da tarde, diariamente.

Oh mulheres portuguesas, lembrai-vos da Graça concedida a Portugal na 2.ª Guerra Mundial. Com oração, Portugal deixará de ser o 1.º país mundial mais contaminado, para ser o 1.º país mais rapidamente recuperado. Tenhamos Fé.

José Alberto Teixeira Couto – Penhalonga – Marco de Canaveses

 

Uma homenagem

Maria Madalena da Silva nasceu em Burgães, Santo Tirso a 10.07.1919 e na mesma terra terminou os seus dias no passado domingo, dia 24 de janeiro. O seu longo percurso de vida cruza-se com os grupos que, na comunidade paroquial, integrou como o das “Filhas de Maria”, da J.O.C. e dos Catequistas. Foi também cantora e organista, tendo assumido, durante longas décadas, a responsabilidade de um grupo coral que ensaiou e dirigiu até perto do seu centenário. Foi apoiada e acompanhada pelo marido, Manuel Leite, já falecido, o qual também integrou diversos grupos de forma generosa e comprometida. Nos seus oito filhos fica a memória de um amor verdadeiro, esclarecido e diverso nas suas expressões.

padre Manuel Torres – pároco de Burgães

 

Sabemos educar?

Ouve-se falar muto em «educar» as crianças e jovens. «Educadores» aparecem muitos, mas julgo (oxalá que me enganasse…) que são poucos os que conhecem como se processa uma verdadeira e eficaz educação. Vejamos:

A palavra «educação», assim como a palavra «educar» têm a sua raiz semântica no nome latino «e+ducatio» assim como no verbo «e+ducare» cujo sentido profundo indica que a educação tem de partir de dentro (e) do educando como resultado da ação exterior do educador. Eu explico:

Para que o educador consiga ser educador não pode impor comportamentos ao educando, mas agir de tal maneira (ducere ou ducare) que o educando crie em si (e) a decisão de viver na família e na sociedade os comportamentos sugeridos pelo educador. E aqui surge a necessidade de que o educando veja no educador o exemplo a seguir…Entenda quem puder… De outra forma o educando pode mostrar falsos comportamentos que não correspondem, nem àquilo que ele propala, nem a uma renovação da forma de viver; faltam os suportes…

Podemos concluir que «educar» não é apenas meter conhecimentos na cabeça do educando, mas sim levá-lo (ducare) a viver o projeto  de harmonia com eles.

Fala-se também muito nas vacinas indicadas para esta pandemia que nos está a matar. Mas elas tardam a chegar aos mais idosos, como foi prometido inicialmente.

Eu não culpo ninguém. «Ninguém» é culpado!… A culpa é das vacinas que, por não usarem GPS, desconhecem o seu destino e perdem-se nas curvas, contracurvas e ramais das nossas estradas… Eu completarei 99 anos este ano de 2021, e penso chegar aos 100 para o próximo ano. Só não queria que um dia tentassem ir vacinar-me ao cemitério!…

Manuel Paiva