Taizé: Igreja do Bonfim acolheu jovens para acompanharem Encontro online

Numa organização do Secretariado Diocesano da Pastoral da Juventude (SDPJ) foi criado na Igreja do Bonfim no Porto um espaço de participação no Encontro Europeu de Taizé que este ano decorreu online. Os jovens puderam acompanhar o Encontro nos dias 28, 29 e 30 de dezembro.

Pela primeira vez na sua história, o Encontro Europeu de jovens da Comunidade de Taizé realizou-se online. A 43ª edição deveria ter acontecido em Turim, na Itália, mas por causa da Covid-19 foi adiada para a passagem de ano 2021/2022.

Segundo o site da Comunidade de Taizé, o encontro deste ano, que decorreu de 27 de dezembro de 2020 a 1 de janeiro de 2021, teve como tema central “Esperança no tempo favorável e desfavorável”. Como em cada ano, o encontro desenvolveu-se através de momentos de oração, meditações bíblicas e ateliers de reflexão com debates sobre temas da atualidade: saúde, juventude, Igreja, imigração, injustiças, tensões sociais e diálogo.

Os temas de cada dia foram: “Estar atentos aos sinais de esperança” (28 de dezembro); “Viver a fraternidade” (29 de dezembro); “Crer: confiar numa presença” (30 de dezembro); “Discernir um novo horizonte” (31 de dezembro); “Mudar nossa maneira de ver” (1 de janeiro).

O único evento presencial decorreu em Taizé, na sede da Comunidade em França, com a participação limitada a 500 pessoas de acordo com os espaços disponíveis.

Na sua mensagem para este ano 2021, o prior de Taizé, irmão Alois, assinala que aa atual situação de pandemia, marcada pelo aumento da precariedade, são precisas “decisões políticas corajosas, mas igualmente essencial são a solidariedade e a amizade social”. “A entreajuda abre um caminho para o futuro” – refere o prior destacando que “muitos jovens estão a investir as suas energias na salvaguarda da nossa casa comum, que é o planeta”.

“Juntemo-nos a quem tem diferentes opções de vida, a cristãos de outras confissões, a crentes de outras religiões, a agnósticos ou a ateus que também estejam comprometidos com a fraternidade e a partilha” – pode-se ler na mensagem.

O texto oferece três sugestões para «promover a fraternidade», a começar pela «escuta mútua que vá ao encontro dos antagonismos» e «ensine a caminhar juntos», mesmo com as «diferenças», porque «a Igreja é chamada a procurar o diálogo, a sair ao encontro de todos».

RS