“Num tempo atípico, os cristãos não deixaram de dar o seu testemunho e adaptaram-se às regras da vivência de uma Pandemia. O nosso pastor, Sr. Padre Godofredo, deu o mote e o seu rebanho seguiu-o. Foi uma forma diferente de viver a Fé, mas não menos nobre.”
Luís Lopes e Luísa Martins
“Viver em paróquia enquanto um monstro invade o mundo é como tentar ir buscar forças para levantar um “castelo de areia”. Sonhar em paróquia é do impossível tirar o “im”. Sempre que a vida nos põe à prova é uma maneira, boa ou má, de nos tornar mais fortes! E neste ano atípico, percorremos o caminho da fé de mãos dadas com a tecnologia: juntos celebramos a Páscoa através do Facebook; juntos, rezamos o terço à nossa Mãe Maria; juntos, levamos a Mãe Maria ao coração de cada um; enquanto escuteiros, descobrimos as nossas aptidões para cozinhar, fazer desporto ou para fazer amarrações; juntos, descobrimos que a fé ou se apega ou se apaga. Juntos, descobrimos o que significa um “castelo de areia”. E quantos castelos ainda temos para alcançar, por isso, desejo que no nosso coração a fé e o amor preencham cada grãozinho desta areia, fina, mas cheia de objetivos!”
Ana Filipa Rodrigues
“O momento que mais despertou o meu coração foi quando o Papa Francisco celebrou uma bênção extraordinária Urbi et Orbi na Praça de São Pedro, no Vaticano. Perante a praça completamente deserta o Santo Padre relembrou-nos de que estamos “todos no mesmo barco” e que “ninguém se salva sozinho”.”
Maria José Costa
“A pandemia não foi fácil, algo que me ajudou foi continuar com a catequese ou os escuteiros, ainda que via Internet. Foi mais difícil, pois estávamos todos atrás de um ecrã de computador, mas deu-me esperança, fez-me ver que todos somos muito mais fortes do que aquilo que pensamos e que não há nenhuma batalha que não possa ser vencida com trabalho de equipa.”
Carolina Rodrigues
“A igreja não precisa de um lugar. A igreja é o coração de todos nós. É no nosso coração que O podemos encontrar. Assim foi aqui em casa, durante a pandemia. Encontrá-Lo no íntimo de cada um.”
Inês Carneiro
“Nestes tempos de pandemia, as nossas comunidades vivem novos desafios para que todo o trabalho feito ao longo de anos não seja perdido. É fundamental neste momento uma maior dinâmica dos grupos e dos organismos para que a comunidade de Corim continue a viver a sua Fé através do seu testemunho. Considero a utilização das novas tecnologias neste contexto atual, uma ferramenta com um papel importantíssimo na partilha de um caminho comum na Fé, como exemplo da nossa catequese e diversos organismos que atuam na comunidade que tem uma vontade avassaladora de continuar a dar o seu testemunho de Cristão.”
Ricardo Cruz
“A pandemia que todos atravessamos tem sido uma prova de fogo para toda a sociedade. No entanto, é no seio de cada lar que esta é vivida nos mais distintos moldes. Para muitas famílias, este flagelo é entendido como sendo o “apagar da luz”, “o fim” ou até mesmo como sendo o “ponto final” da humanidade. No meu caso particular e no da minha família, esta adversidade não é mais do que um grito de Deus para nos dizer “Acorda!”. E acordar para quê? Essa foi uma descoberta que fomos fazendo, juntos, aliados à oração e à fé. Talvez a resposta à pergunta “Acorda!” seja o acordar para o próximo, o acordar para a nossa convicção de cristãos e o acordar para o sentido de ajuda e humildade que tanto nos faz falta na nossa rotina diária. Se toda esta condição veio influenciar o medo de vivência dos povos, tenho a certeza que, para a minha família, só veio reforçar a nossa união, o nosso credo, a nossa crença no Pai do Céu e a nossa gratidão para com Deus.”
Beatriz Monteiro