Bispo do Porto: Diáconos para servir a Igreja e o mundo

Fotos. João Lopes Cardoso

Na Ordenação de cinco novos Diáconos, D. Manuel Linda recordou que estes são chamados ao “típico sacerdócio de Cristo” na “edificação de um povo que se sinta efetivamente família de Deus” na “celebração dos louvores divinos” e no “exercício da caridade”.

No passado domingo 22 de novembro foram celebradas Ordenações de Diáconos na diocese do Porto. Na Solenidade de Cristo Rei, pelas 10h na Igreja de S. Lourenço (dos Grilos) o bispo do Porto presidiu a uma importante celebração na qual foram ordenados cinco diáconos.

Do Seminário Maior do Porto: Edgar Manuel Ferreira Leite, natural de Sendim, Felgueiras; Leonel Fernando Gonçalves da Rocha, natural de Aguiar de Sousa, Paredes; Luis Fernando Delindro Gonçalves, natural de Rio Tinto, Gondomar e Luís Filipe Menéres de Faria Lencastre, natural de Senhora do Porto, Porto. Do Seminário Redemptoris Mater: Marcos de Sousa e Silva, natural do Brasil.

Na sua homilia, D. Manuel Linda sublinhou que os diáconos, bem como os presbíteros, não se ordenam “para promoção pessoal ou familiar”. “Sereis Diáconos para servir a Igreja e o mundo” – declarou o bispo do Porto acentuando que a “pertença ao ministério” é reconhecida na “capacidade de reservar pouco” para os próprios “para que a disponibilidade para os outros seja a mais elevada possível” – afirmou.

D. Manuel Linda recordou o refrão do salmista “O Senhor é meu pastor; nada me faltará”, para salientar que “o amor do Senhor envolve-nos”. O Senhor “está como servidor. Porque nos quer bem; é o nosso refúgio e proteção” – frisou.

“Este amor do Senhor é para sempre e para com todos. É também votado à nossa Diocese do Porto que contará, a partir de hoje, demais a mais, convosco os cinco que ides ser ordenados, bem como com os outros vossos colegas que já o foram em julho” – disse o bispo do Porto.

O bispo do Porto salientou ainda que o serviço a que são chamados os diáconos “é o típico do sacerdócio de Cristo, na sua totalidade: edificação de um povo que se sinta efetivamente família de Deus; celebração dos louvores divinos; e exercício da caridade, imitando, assim, o Senhor Jesus que “passou fazendo o bem” aos que n’Ele punham a sua confiança e a quem O não aceitou.”

Na conclusão da sua homilia, o bispo do Porto assinalou aos novos diáconos que “estamos numa encruzilhada da história da Igreja” na qual “o Espirito nos impele” para a “via da renovação, do serviço, do bom pastoreio, do ser capaz de levar aos ombros a ovelha doente”.

RS