Vigararia de Amarante: entrada solene de novos párocos em Mancelos e Travanca

Os sacerdotes Mário Jorge Ferreira e António Jorge Oliveira, iniciam nas suas várias paróquias uma experiência pastoral de trabalho conjunto com o apoio do diácono permanente António José Abreu e do diácono estagiário, José Pedro Novais.

Foi na tarde de domingo 20 de setembro, que os padres Mário Jorge Ferreira e António Jorge Oliveira, iniciaram solenemente o seu serviço nas paróquias de S. Martinho de Mancelos e Divino Salvador de Travanca.

Estes sacerdotes passam a desenvolver a partir de agora uma experiência pastoral de trabalho conjunto nas várias paróquias que lhes estão confiadas na Vigararia de Amarante e para as quais foram nomeados: Mancelos, Travanca, Real, Banho, Carvalhosa, Vila Caiz, Louredo, Fregim, Oliveira e Ataíde. Nesta tarefa terão a colaboração do diácono permanente António José Abreu e do diácono estagiário, José Pedro Novais.

Na entrada nas paróquias e Mancelos e Travanca coube ao vigário geral da diocese do Porto, cónego António Coelho de Oliveira, apresentar os novos párocos a ambas as comunidades lendo a carta de nomeação do bispo do Porto.

Um texto lido no início da celebração e no qual D. Manuel Linda confia as paróquias “solidariamente (in solidum) aos cuidados pastorais dos presbíteros Mário Jorge Ferreira e António Jorge Oliveira, com os direitos e obrigações inerentes a esse múnus”.

Pela carta de nomeação ficou estabelecido que o sacerdote Mário Jorge Ferreira será o “moderador do serviço pastoral e orientador da ação conjunta”.

“Faço votos que o ministério sacerdotal destes dois padres que são colocados diante das vossas comunidades, seja um exercício feliz e de comunhão com a vossa ajuda, colaboração e oração” – afirmou o cónego António Coelho de Oliveira.

A Eucaristia foi presidida pelo padre Mário Jorge Ferreira que na sua homilia Partindo da parábola do Evangelho da liturgia do dia, realçou que “os trabalhadores são os discípulos que, em momentos diferentes da vida de cada um, respondem ao seu chamamento; a vinha é a comunidade cristã, onde o trabalho nunca falta e deve ser feito com grande urgência”.

“Com esta parábola, S. Mateus dirige-se hoje a todos os cristãos embebidos da mentalidade farisaica, para além de querer acautelar os discípulos do perigo da competição dentro da comunidade. Ninguém pode pensar que é superior aos outros, ninguém se pode sentir um veterano porque se converteu primeiro, porque pratica o Evangelho de forma mais fiel. Ninguém é proprietário da vinha, são todos trabalhadores, são todos irmãos” – declarou o sacerdote.

O padre Mário Jorge Ferreira frisou ainda na sua homilia que “ninguém se pode sentir em crédito” para com Jesus, pois “não se compra o amor do Senhor, não se conquista, não pode ser avaliado com base em obras boas, mas é recebido gratuitamente e proporcionalmente às necessidades” – assinalou.

“Para Deus, todos são crianças: dirigem o olhar ao Pai e dele esperam tudo” – salientou o sacerdote.

No final da celebração o cónego António Jorge Oliveira falou, de modo muito afetuoso sobre a nova equipa sacerdotal e dirigindo-se à assembleia sublinhou que esta equipa, que agora tomou posse, quer “convosco fazer caminho, caminhando com respeito, pela identidade e individualidade de cada uma destas comunidades, mas no esforço de construir a unidade na diversidade” – afirmou.

RS com Miguel Carvalho