Media: Cardeal Tolentino propôs “novo pacto de comunicação”

Os dias 24 e 25 de setembro foram tempo de encontro para os comunicadores católicos de Portugal. Pela primeira vez em ambiente online, os responsáveis e colaboradores das estruturas de comunicação das dioceses, dos movimentos e outras realidades eclesiais, reuniram-se para a habitual reflexão anual. Presentes mais de 100 participantes.

Com o tema genérico “Mais do que ligados”, foi possível lançar, pensar e conhecer diferentes perspetivas de abordagem dos tempos novos que somos chamados a viver no presente. Informação generalista, assessoria de imprensa, imprensa regional, conteúdos digitais, eventos online e a chamada geração Z foram temas em análise nos vários grupos de trabalho.

A primeira e principal comunicação coube ao cardeal Tolentino Mendonça que, amavelmente, a partir de Roma, dirigiu a todos uma conferência subordinada ao tema: “Palavras e presenças: desafios de uma pandemia à comunicação”.

O bibliotecário e arquivista do Vaticano afirmou que o tempo que estamos a viver traz a exigência de um tipo de comunicação “que toque dimensões que habitualmente não estão presentes”, fugindo “do imediato, da agenda, do momento”.

D. José Tolentino Mendonça declarou que a crise da covid-19 apelou a colocarmos “a pessoa humana no centro” e sublinhou a necessidade de serem contadas histórias que interpretem e tentem ir mais fundo na abordagem de comunicação.

“Este momento pede-nos um novo pacto de comunicação” – referiu o purpurado.

No dia 25 de setembro foi  entregue o Prémio de Jornalismo D. Manuel Falcão à reportagem multimédia do Expresso sobre o “adeus dos monges da Cartuxa”. Prémios especiais para os jornais centenários Notícias da Covilhã e Jornal da Beira.

RS