
Publicamos aqui algumas mensagens enviadas por leitores de Voz Portucalense. O nosso sincero agradecimento pela partilha das opiniões. São um grande estímulo para o serviço de informação que produzimos na nossa relação em papel e no ambiente digital.
Não desistir da festa
Li com muita atenção o artigo “Não vamos desistir da Festa”, inserto na edição da Voz Portucalense de 10 de junho último. E ocorreu-me escrever-lhe para corroborar o sentido do título, porque, na realidade, não faz sentido desistirmos da festa. E não precisamos.
De facto, a pandemia que nos assolou teve e terá efeitos nefastos na nossa economia em geral, mas em particular, porque é disso que se tata, em todo o setor que gira à volta das romarias e das festas religiosas. Não podemos ficar indiferentes em relação aos afetados, em áreas como a diversão itinerante, a indústria pirotécnica ou as badas filarmónicas.
Sim, as nossas festas, incluindo as manifestações religiosas, têm um inestimável valor para a economia. A juntar a isso, temos o inegável valor social, dado que contribuem para a autoestima das nossas gentes, por sentirem que, assim, respeitam a tradição que herdaram.
Por isso, senhor diretor, não podemos desistir da festa. Essa dicotomia entre o valor económico e o valor sentimental não pode ser quebrada.
Poderá haver razões, nomeadamente ligadas à saúde pública, que impeçam ou limitem a realização das festividades. Mas nunca as questões económico-financeiras podem ser a “desculpa” para que não se realizem. Veja, por exemplo, o meu caso, músico e cantor há tantos anos, com experiência vasta no campo litúrgico, mas não só, capaz de assegurar qualquer animação sem que isso implique gastos excessivos por parte da entidade organizadora.
Considerando as condicionantes que nos são impostas pela malfadada pandemia, resta-nos ser criativos para conseguirmos o desiderato de não desistir da festa. Porque não podemos desistir da festa. Porque os nossos concidadãos não nos perdoariam se desistíssemos da festa.
Estou, pois, ao dispor para, individualmente ou em grupo, dar o meu contributo para essa nobre tarefa de garantir que a “festa” se mantenha. Em nome da economia, em nome das tradições e sempre com o respeito pelas condições que nos são impostas por quem de direito.
Rafael Peixoto – Fiães
Poema inacabado
Não será já
A China
A maior potência mundial?!
Não terá já
A China
Criado inteligência artificial?!
Não terá
A China
A necessidade
De se encontrar com Deus?…
A. Teixeira Couto – Sande
Reconhecimento
Senhor Diretor
Permita que o felicite, bem como a toda a redação, pela qualidade do vosso semanário. Faço o pagamento da assinatura anual até abril de 2022 (2 anos). Peço que continuem a enviar o jornal para a mesma direção… Bom trabalho.
Marcelino Lopes da Silva – Soutelo, Vila Verde
ND – Ficamos muito gratos pelo reconhecimento do trabalho que realizamos em prol do da Igreja e do bem comum. Mais gratos ficamos por esta mensagem nos chegar de um sacerdote da Arquidiocese de Braga, da qual o Porto é sufragânea. Procuraremos continuar o nosso trabalho com ânimo renovado.