
Ficamos aqui a conhecer melhor cada um dos novos sacerdotes. Em discurso direto. Vocações abertas ao mundo para fazer caminho com o povo de Deus.
Nome: César Abílio Ventura Pinto
Idade: 29 anos
Naturalidade: Sendim, Felgueiras
Seminário Maior de Nossa Senhora da Conceição do Porto
P: Quando é que o seu amor a Cristo passou a ser chamamento para a vida sacerdotal?
R: É difícil precisar uma data, porque ainda era muito novo (ainda não frequentava a escola primária) e não me lembro ao certo. Mas sei que desde criança dizia que queria ser padre. Acredito que tenha sido a figura do padre onde ia à missa com os meus pais que tenha despertado em mim a vontade de ser padre. Dizia muitas vezes que queria ser como aquela pessoa.
P: Qual foi a importância da família na sua decisão vocacional?
R: Senti que a família sempre me apoiou, principalmente os meus pais e a minha irmã. Eles sempre me transmitiram a ideia que o mais importante era que eu fosse feliz. E se a minha felicidade passasse pelo seminário e por ser padre que estariam ao meu dispor no que fosse necessário. Sempre estiveram do meu lado.
P: Como foi o seu percurso de vida até chegar ao Seminário?
R: Os meus pais sempre pensaram que a ideia de querer ser padre se perdesse com o passar do tempo…é verdade que era muito pequeno ainda. Mas a ideia não se perdeu. Lembro-me que a minha irmã andava a tratar do seu processo de casamento com o meu atual cunhado e, como estava sozinho em casa, fui com eles ao cartório da paróquia. E foi nesse momento que pedi ao meu pároco, pe. Alípio Barbosa, que me inscrevesse no seminário, pois queria ser padre. Pouco tempo depois, os meus pais levaram-me ao Seminário do Bom Pastor em Ermesinde. Digamos que fui muito novo para o Seminário, tinha 10 anos, onde comecei a frequentar o pré-seminário. Terminado o pré-Seminário no final do meu 9º Ano, entrei para a comunidade residente do Seminário do Bom Pastor, para iniciar o secundário. Terminado o Secundário, fui para o Seminário Maior do Porto onde conclui os estudos teológicos.
P: Como tem sido a experiência de diácono?
R: Tem sido uma experiência muito enriquecedora. Primeiro, pelo facto de ser diácono e de puder administrar alguns sacramentos, como por exemplo, batizados e casamentos. Depois, pelo desafio de estar ao serviço de uma comunidade urbana, pois ainda não tinha contactado com essa realidade. Aqui, em Valongo, conheci novas pessoas, fiz novos amigos e aprendi muitas coisas.
P: Para si o que é ser padre hoje?
R: Ser próximo de todos. Estar disponível para acolher. Ser testemunho de Jesus Cristo a quem amo e quero servir.
Breves e Diretas
Uma leitura que o tenha marcado: “Os relatos de um peregrino Russo”
Uma canção ou música especial: É difícil… Gosto muito de música. É difícil precisar de qual gosto mais.
Filme favorito: “A Paixão de Cristo”
Local de oração preferido: Não tenho um local específico. Todos os sítios são uma oportunidade para me encontrar com Ele.
Uma personalidade da Igreja que o tenha influenciado: São João Paulo II