
I. Pórtico
Caros fiéis em Cristo desta nossa Diocese do Porto:
Aquando da avaliação do anterior projeto pastoral, há mais de um ano, várias pessoas chamaram a atenção para a necessidade de os planos não se circunscreverem a apenas um ano, mas abrangerem um espaço de tempo mais longo. Curiosamente, a situação de pandemia que vivemos acabou por confirmar a sensatez desta visão: não só não permitiu que o ano pastoral se desenrolasse como previsto, como possibilitou um enriquecimento de proximidade de comunicação e uma evangelização de tal modo «personalizada» que seria mal-empregado não prosseguir.
Então, não podemos perder esta dinâmica que as circunstâncias potenciaram. Se a elas acrescentarmos uma verdadeira reequação da dimensão «doméstica» da Igreja e o facto de se modificarem alguns pressupostos que ditaram a idealização do nosso plano pastoral – alteração das datas da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e mesmo do Congresso Eucarístico Internacional e do Encontro Mundial de Famílias – parece oportuno insistir, durante mais tempo, na nossa condição cristã, a partir de Deus Pai que nos chama a fazer parte da sua família, por intermédio do Batismo.
Decidiu-se, pois, prolongar, em 2020/21, a mesma temática iniciada em 2019/20. Continua válido tudo o que então se referiu e se projetou. Não obstante, acrescentam-se novas tonalidades, nascidas das avaliações que, entretanto, se fizeram e das gratificantes descobertas que este tempo nos proporcionou.
Seja-me permitido acentuar a necessidade de não esquecermos a Pessoa divina do Pai. No princípio de tudo não está o Batismo. Está o Pai, que nos chama a tomar parte na plenitude da sua vida e nos convida a entrar na sua família, como filhos adotivos. E esta temática interliga-se perfeitamente com a dimensão «doméstica» da Igreja: da mesma forma que a família constitui o «porto de abrigo», o lugar da corresponsabilidade e da partilha, assim a Igreja, família de famílias, é a grande casa comum onde os filhos de Deus experimentam a alegria do encontro de todos os seus membros e a preocupação de uns pelos outros, pois todos se alimentam da mesma seiva da graça, “como os ramos na videira”.
Seja este um ano fecundo na tomada de consciência de que nada nem ninguém substitui a família enquanto destinatária da solicitude amorosa do Pai que a convida à sua intimidade. Mas, igualmente, de que ela é o sujeito mais ativo e a primeira protagonista na evangelização dos seus membros, como a longa história da Igreja o demonstra.
O vosso bispo e irmão,
+ Manuel Linda
II. Emergências pastorais no contexto da crise pandémica
- Todos somos frágeis, necessários e importantes. Todos precisamos de todos. Ninguém se salva sozinho. A fragilidade humaniza a nossa vida e as nossas feridas abrem-nos à possibilidade do encontro pessoal e filial com Deus Pai.
- Há realidades essenciais que não podemos descurar, sob pena de comprometer tudo o resto: a vida, a família, a saúde, a responsabilidade pessoal, a comunhão com o nosso semelhante. As nossas escolhas pessoais têm sempre reflexos sociais: só unidos e cuidando dos mais frágeis podemos vencer os desafios globais.
- A família emerge como primeiro lugar da experiência do amor e do acolhimento da vida, primeira escola da fraternidade, primeiro laboratório de vida social, primeiro hospital do cuidado de uns pelos outros, primeira célula da Igreja e primeira rede essencial da missão e da transmissão da fé: releva-se aqui a importância da Igreja doméstica e dos pais como primeiros e insubstituíveis educadores da fé.
- Como os ramos na videira, somos todos Igreja, Corpo místico de Cristo, mesmo se as nossas estruturas visíveis, para a reunião, para a celebração, para a formação ou para a oração estiverem de portas fechadas. Estas portas fechadas abrem-nos novas janelas de oportunidade, para uma Igreja mais laical do que clerical, tais como a valorização dos ministérios laicais e a colaboração mais estreita e participativa entre as famílias e as instituições sociais, educativas e eclesiais.
- Privados da celebração eucarística com participação do povo, descobrimos outros modos adicionais de celebrar e de viver a presença real de Cristo, que fazem crescer a verdadeira fome da Eucaristia. Aprendemos a valorizar a importância dos pequenos grupos de oração e de formação presencial e online, da escuta e vivência da Palavra de Deus, da partilha fraterna.
- Demo-nos conta de quanto a Igreja precisa de crescer na aprendizagem da nova linguagem digital. Urge compreender e frequentar, com qualidade e eficácia, o ambiente digital. Os jovens podem ser o acelerador da nossa capacidade de sair e de chegar mais longe, “em rede”. Os encontros virtuais serviram e servem para nos conduzir ao encontro presencial. A cultura do encontro requer que estejamos dispostos não só a dar, mas também a receber de outros. Os mass media podem-nos ajudar nisso, especialmente nos nossos dias, em que as redes da comunicação humana atingiram progressos sem precedentes.
- As relações pessoais, sociais e eclesiais, de modo presencial, estão em processo de reconfiguração. A crise pandémica acelerou processos de mutação que estavam em curso (educativos, laborais, pastorais), que exigem simplicidade missionária e uma fidelidade criativa na prática pastoral (no anúncio, na celebração, na caridade, nas expressões da comunhão).
- As novas situações de pobreza, de desencontro e solidão exigem novas respostas. O voluntariado criativo, alicerçado na caridade, ampliará os horizontes da pastoral sociocaritativa. É necessário coordenar esta missão, em rede, para promover e aproveitar sinergias no serviço aos mais pobres. As comunidades devem tornar-se mais “uma Igreja em saída”, que abre “hospitais de campanha”, do que mera “central de serviços religiosos”.
- «Esta economia mata» as pessoas e o mundo. Urge uma «conversão ecológica» para cuidar da nossa Casa comum.
- O vírus desprogramou a nossa vida, mas não foram, nem são, “tempos perdidos”. Na programação pastoral havemos de ter sempre um Plano D (Digital), quer como alternativa à participação presencial, quando esta não é possível, quer como complementar à mesma, para a tornar mais ampla, mais partilhada e mais difundida.
III. Linhas programáticas para uma conversão missionária da pastoral
Do diálogo e da partilha dos vários órgãos de corresponsabilidade (Conselho Episcopal, Conselho Presbiteral, Conselho Diocesano de Pastoral), do contributo e da reflexão desenvolvidos pelos Secretariados Diocesanos e compartilhados com a Equipa de Coordenação para o triénio pastoral, podemos apontar algumas linhas programáticas, para o próximo ano pastoral 2020/21:
- Dada a singularidade do ano 20219/20, com a crise pandémica da COVID-19, que adiou, por um ano, alguns importantes acontecimentos eclesiais, é nosso propósito pastoral manter todas as propostas pastorais do Plano apresentado no ano anterior, aproveitando este ano de graça para desenvolver aquelas dimensões batismais que não tiveram a atenção pastoral necessária.
- Pede-se uma maior atenção à figura divina do Pai, que se reflita numa maior consciência da nossa filiação divina e na exigência de uma fraternidade humana alargada a todos.
- No processo de iniciação cristã afigura-se decisiva a instituição, adaptação ou consolidação do catecumenato, a nível vicarial.
- Aprofundar a dimensão universal da vocação à santidade e da missão que derivam do sacerdócio batismal, para uma pastoral da interioridade que ajude a superar uma visão clerical da ação pastoral.
- Valorizar a vocação e a missão da família como Igreja doméstica: esta é um dos lugares primeiros e cimeiros do exercício do sacerdócio batismal. Neste âmbito, esforcemo-nos por passar de uma pastoral sobre a família ou para a família a uma pastoral em família, com a família, da família, de modo que as famílias se tornem famílias missionárias, sujeitos ativos da pastoral familiar e protagonistas da evangelização.
- Ainda dentro da ativação do sacerdócio batismal, procuremos dar verdadeiro protagonismo aos leigos, que são a imensa maioria do povo de Deus. Tal implica apoiar, qualificar, instituir, diversificar e consolidar a experiência dos ministérios laicais.
- Qualificar vocacionalmente toda a Pastoral, de modo que, no exercício do tríplice múnus profético, sacerdotal ou real, todos os fiéis encontrem espaço para escutar e responder ao próprio chamamento divino, seguindo o seu próprio caminho. Na relação indissociável que a Pastoral Vocacional tem com os jovens, é preciso convertermo-nos cada vez mais numa Igreja que caminha, acompanha e envolve os mais novos e confia neles.
- No caminho para a JMJ 2023 é preciso dar justo protagonismo aos jovens e tornar efetiva a sua participação ativa, criativa e proativa, nos lugares de discernimento e de ação pastoral, sobretudo em áreas em que eles podem dar um contributo tão importante, tais como o mundo digital, o mundo escolar e académico, o cuidado da Casa comum, o voluntariado e o compromisso social.
- Dado o novo normal em que vivemos, é importante programar a ação pastoral, prevendo sempre um plano alternativo e complementar ao da participação presencial. Em vez de um Plano B, poderíamos designá-lo por Plano D: o Plano Digital. Este não funcionará apenas como alternativa de recurso, mas como recurso regular, necessário e complementar, numa Igreja que se quer ‘em saída’. Neste âmbito, é preciso cuidar, com especial atenção, de toda a comunicação na Igreja, quer dos conteúdos, quer das linguagens, de modo a potenciar o uso dos meios digitais e das novas tecnologias da comunicação ao serviço da missão. Caminhemos para uma Igreja mais em rede digital do que confinada no seu próprio mundo. Não são apenas as missas que podem ser transmitidas, mas devemos ser criativos e pensar em outras formas de alimentar a fé do povo, à distância: reuniões, encontros de oração, grupos, catequese, grupos de jovens, preparação para os sacramentos, etc. O ambiente digital, que caracteriza o mundo atual e a internet, pode oferecer maiores possibilidades de encontro e solidariedade entre todos.
- Em resposta à pandemia da pobreza há que valorizar ainda mais a Pastoral da Caridade, assumindo o lugar privilegiado dos pobres na comunidade e o imperativo evangélico no cuidado da fragilidade, de modo que ninguém fique para trás. Caminhemos para uma Igreja mais hospital de campanha do que central de serviços religiosos. Recorde-se que o testemunho e o compromisso dos fiéis batizados não se esgota em atividades “pastorais” na Igreja, mas deve alargar-se às novas fronteiras da missão: o mundo digital, os migrantes, a valorização da dignidade da mulher, a economia ao serviço da comunhão, a política como alto exercício da caridade, o mundo complexo do trabalho, o cuidado da Casa comum, o diálogo inter-religioso e ecuménico, etc.
- Cuidar da missão da Igreja no meio escolar, quer através do reforço da identidade específica da Escola Católica, quer do testemunho dos educadores cristãos e da valorização pastoral da disciplina de EMRC, nas escolas do Estado, quer ainda através da Pastoral Universitária.
- Cuidar da presença qualificada da Igreja na cultura, ousando novas linguagens e expressões (artes, pintura, música, desporto, mundo digital), numa fidelidade ousada e criativa ao programa pastoral de sempre.
- A celebração de um ano dedicado à Encíclica Laudato Si’ impele-nos a alargar o horizonte do nosso cuidado pela Casa comum: não apenas a família e a Igreja, como a Criação inteira, que nos é confiada como dom e missão.
IV. Lema pastoral: Todos família. Todos irmãos.
Manteremos, por mais um ano, o foco no Batismo, como Sacramento a valorizar, sempre no contexto próprio da iniciação cristã. Depois do subtítulo do ano anterior “Todos filhos de Deus”, sugerimos, para este novo ano pastoral 2020/21, o correlativo propósito: “Todos família. Todos irmãos”, inspirado em duas frases bíblicas: “Todos vós sois irmãos” (Mt 23,8) e “Como é bom e agradável viverem os irmãos bem unidos” (Sl 133/132,1).
Valorizemos, pois, os dinamismos pastorais positivos que emergiram da crise pandémica, entre os quais sobressai a consciência da nossa fragilidade e a graça da fraternidade. Como nos disse o Papa Francisco, a propósito da pandemia da COVID-19: “Tomamos consciência daquela abençoada pertença comum, a que não nos podemos subtrair: a pertença como irmãos”.
Na atenção e na valorização da figura divina do Pai, à medida que aprofundarmos a perspetiva da filiação divina crescerá também em nós a consciência e a vivência da fraternidade humana.
V. Objetivos pastorais para 2020|2021
Objetivo geral
Ampliar e aprofundar a graça batismal e a exigência da filiação divina e da fraternidade humana, a partir da família como Igreja doméstica, enquanto ventre materno da iniciação cristã e da sua gestação permanente.
Objetivos específicos
- Aprofundar e ativar a graça do sacerdócio batismal dos fiéis, a partir da própria família como Igreja doméstica.
- Fazer das famílias não apenas destinatárias de solicitude pastoral, mas sujeitos e protagonistas da evangelização, de modo que se tornem famílias missionárias.
- Capacitar e envolver as famílias na assunção da sua missão, de modo que a própria família evangelize a família. Nesta tarefa, a pastoral digital pode ajudar a ligar, animar e «alimentar» pastoralmente as famílias.
- Fazer crescer a Igreja como grande família de irmãos.
- Proporcionar a experiência do amor de Deus como Pai e da Igreja como uma Mãe de coração aberto.
- Dar uma dimensão familiar a toda a pastoral, na experiência eclesial da fraternidade, da proximidade e da partilha de bens.
- Edificar as comunidades cristãs, à imagem da família, enquanto ventre materno da iniciação cristã e da sua gestação permanente.
- Valorizar o papel e os ministérios dos leigos, nos vários âmbitos da pastoral: profético, litúrgico e sociocaritativo: para uma Igreja cada vez mais ministerial, sinodal e solidária.
- Manter as pessoas e as comunidades interligadas, ampliando as ações presenciais (celebrativas ou formativas), através das redes sociais e de outros recursos digitais.
- Combater a pandemia da indiferença com o amor criativo, contando, desde logo, com o envolvimento e compromisso sociocaritativo dos jovens, que correm à nossa frente na dinamização da ação solidária.
- Converter a Igreja, em todos os seus batizados, numa «Igreja em saída», numa «obra da rua», num «hospital de campanha».
- Formar para agir pastoralmente, na cultura digital do nosso mundo global, a fim de:
- Aprender, sobretudo dos jovens, a praticar a nova língua digital, não apenas como ferramenta, mas como uma expressão atual da forma de relação, de comunicação e de comunhão entre pessoas.
- Promover, por estes meios, a nova evangelização (o anúncio e a transmissão, a formação e o testemunho), a divulgação de iniciativas e uma maior atenção e proximidade aos mais frágeis e distantes, que não podem participar presencialmente nas ações comunitárias.
- Ampliar os meios e os horizontes da relação entre a Família, a Igreja e o Mundo.
- Promover o cuidado da Casa comum.
- Assumir a vocação que Deus Pai e Criador nos confiou de guardiões da obra de Deus, como parte essencial de uma vida cristã virtuosa (cf. LS 217).
- Acolher criativamente as propostas do Ano Laudato Si’ (24.05.2020 –05.2021).
VI. proposta de ações pastorais
Importa passar de uma pastoral por setores a uma pastoral por projetos e, por isso, este ano, não alocaremos as diversas propostas a determinados âmbitos ou agentes pastorais.
Dentro deste projeto diocesano de redescoberta e de valorização da Iniciação Cristã (quer de catecúmenos, quer de cristãos simplesmente batizados) mantemos todas as 38 propostas pastorais enunciadas no Plano Pastoral de 2019|2020. Dando assim continuidade ao Plano do ano anterior, mas tendo em conta as emergências pastorais suscitadas pela pandemia da COVID-19, somos convidados a aproveitar a oportunidade pastoral de mais um ano, focado no Sacramento do Batismo.
Apresentamos o elenco, necessariamente incompleto e adaptável às circunstâncias, de ações pastorais, que merecerão o maior cuidado pastoral por parte dos Secretariados Diocesanos, das Associações religiosas, dos Movimentos e Obras, das comunidades eclesiais e de todos os agentes pastorais:
- Oferecer sugestões pastorais e materiais de apoio à oração, à celebração, à catequese e à vida em família, seja em formato impresso ou em formato digital, de modo a capacitar e a valorizar o papel dos pais na transmissão da fé e a fazer crescer as famílias cristãs como verdadeiras Igrejas domésticas.
- Integrar e envolver as famílias nas diversas expressões da Pastoral, com especial incidência na Catequese (de todas as idades), nas Equipas de Batismo e da Pastoral Familiar, que precisem de ser criadas ou renovadas.
- Proporcionar e ampliar o anúncio do Evangelho, através de percursos diferenciados de primeiro anúncio, de formação cristã de base, de catequese permanente e de preparação para os sacramentos, quer em regime presencial, quer pela via digital, sem descuidar o sentido de presença e de pertença, de integração e de participação na comunidade cristã.
- Promover mais amplamente o catecumenado, sobretudo a nível vicarial, com uma integração ativa e progressiva dos catecúmenos na vida celebrativa e nos serviços e compromissos da sua comunidade cristã.
- Procurar critérios comuns, a nível diocesano e vicarial, na pastoral do Batismo (preparação, celebração e acompanhamento), dentro do processo de iniciação cristã, tendo em conta as reflexões já partilhadas nos vários Conselhos Diocesanos.
- Promover, reconhecer e formar leigos, em contexto de missão, para o exercício pleno do seu múnus sacerdotal, profético e real, nos diversos serviços eclesiais e nos ministérios laicais.
- Proporcionar experiências diversificadas, presenciais e partilhadas digitalmente, de oração e de celebração, para além da Eucaristia (Liturgia das Horas, Lectio Divina, Adoração do Santíssimo, Oração de Taizé), de modo a despertar o desejo e a fome da Eucaristia, que se manifestará como Oração por excelência, fonte e cume da vida e da missão dos cristãos.
- Entre as experiências de oração, dê-se destaque especial à catequese e à prática da oração dominical do Pai-Nosso, de modo a colocar no centro deste ano pastoral a figura divina do Pai.
- Provocar, propor e proporcionar constantemente uma resposta vocacional ao chamamento universal à santidade e à missão, de modo a dar transversalmente uma dimensão vocacional a toda a pastoral.
- Criar, na Diocese e nas comunidades eclesiais ou unidades pastorais, uma Equipa de Informática, comunicação e multimédia, destinada a articular e a desenvolver uma pastoral digital, capaz de frequentar e evangelizar o ambiente digital, contando com as competências dos mais jovens.
- Aprender a usar, com qualidade técnica, sentido estético e linguagens adequadas, os meios tecnológicos, a internet e as redes sociais, de modo a ampliar as redes de ligação entre as pessoas mais distantes ou ausentes do espaço físico comunitário, tendo sempre no horizonte o sonho missionário de chegar a todos, a fim de os reunir e congregar presencialmente na Igreja, como grande família de irmãos.
- Atender às múltiplas expressões da pobreza e da fragilidade humana, integrando os pobres e os frágeis (doentes, idosos, deficientes) e mobilizando as comunidades cristãs, através dos seus grupos sociocaritativos, para combater, com amor criativo, a pandemia da pobreza, da solidão, do isolamento e do descarte.
- Criem-se (onde não os houver), revitalizem-se (onde os houver) e coordenem-se em rede e em parceria (onde houver várias respostas), as ações dos diversos grupos de voluntariado, de ação social e da pastoral sociocaritativa.
- Dinamizem-se iniciativas pedagógicas e promovam-se atitudes concretas para uma ecologia integral, no âmbito do cuidado da Casa comum, nomeadamente acolhendo as propostas do Ano Laudato Si’, promovidas pelo Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral.
- Intensificar a escuta, o diálogo e a envolvência de todos, para discernir e encetar um caminho comum, dinamizando-se as diversas expressões de participação e de corresponsabilidade pastoral, num ambiente eclesial familiar de verdadeira fraternidade cristã.
VII. Calendário diocesano
Notas prévias:
- Este calendário está incompleto e é atualizável na agenda pastoral publicada online, no site da nossa diocese, onde serão lançadas todas as atividades promovidas pelos Secretariados Diocesanos, Vigararias, Obras e Movimentos, de que se tenha conhecimento prévio. Aqui destacamos as datas das iniciativas de maior significado diocesano.
- Tendo em conta as incertezas quanto à evolução da pandemia é provável e recomendável que, para a maior parte das iniciativas pastorais, se preveja um Plano D (um plano digital).
2020
Agosto
15 – Solenidade da Assunção da Virgem Santa Maria, Padroeira da Diocese do Porto
Setembro
9 – Dedicação da Igreja Catedral
9 – Reunião de Vigários
11 – Eucaristia de sufrágio pelos Bispos e presbíteros e diáconos na Igreja Catedral
12 – Conselho Diocesano da Pastoral Familiar | SDPF
14 – Início do ano letivo no Seminário Maior do Porto | SMP
18 – Reunião dos Secretariados Diocesanos
20 – Abertura do Ano Catequético | SDECIA
20 – Formação Permanente dos MEC – C.P. Amarante | SDL
22 – Formação Permanente dos MEC – Colégio das Teresianas Santo Tirso | SDL
23 – Formação Permanente dos MEC – Seminário dos Carvalhos | SDL
27 – Formação Permanente dos MEC – CDV | SDL
29 – Formação Permanente dos MEC – S.J. Madeira | SDL
30 – 20h00: CIMTou a abrir – Abertura do Ano no CIMT com Eucaristia | SDPU
30 – Formação Permanente dos MEC – S.M. Infesta | SDL
Outubro
1 – Início das aulas do 1.º semestre no CCC
3 – Ora arranca! | SDPJ
3 – Encontro dos Assessores Vicariais de Pastoral Vocacional | SDPV
5 – Encontro diocesano de acólitos (via digital) | SDA
6 – Início da formação permanente do Diaconado Permanente
10 – Encontro das Equipas de Pastoral Vocacional | SDPV
10 e 17 – Formação de professores EMRC | SDEIE
11 – Nossa Senhora da Vandoma – Padroeira da Cidade do Porto | Igreja Catedral
11 – Formação Permanente dos MEC – Bustelo, Penafiel | SDL
17 – Sessão solene de abertura do ano letivo – CCC
20 – Dia Mundial das Missões | SDPM
24 – Conselho Diocesano de Outono, CDV | SDPF
24 – Conselho Diocesano de Pastoral
28 – Conselho Presbiteral
Novembro
1 – Solenidade de Todos os Santos
2 – Comemoração de Fiéis Defuntos
1 a 8 de novembro – Semana dos Seminários Diocesanos
8 – Encontro de Casais novos | Casa Diocesana de Vilar | SDPF
10 a 17 – Renovação da Cadeia de Oração Diocesana pelas Vocações Sacerdotais ROGAI | SDPV
14 – Conselho Diocesano da Pastoral Juvenil | SDPJ
15 – 4.º Dia Mundial dos Pobres
16-20 – Retiro do clero (1.º turno) no Seminário do Bom Pastor
21 a 22 – Peregrinação a Roma – Símbolos da JMJ | SDPJ
22 – Solenidade de Cristo Rei e Senhor do Universo
25 – Reunião de Vigários
28 e 29 – Retiro dos Diáconos Permanente (com as esposas)
29 – 1.º domingo do Advento
29 – Dia Diocesano da Família | Paços de Ferreira ou online
Dezembro
3 – Recoleção do clero no Seminário Maior do Porto
08 – Solenidade da Imaculada Conceição | Ordenações de diáconos na Igreja Catedral
17 – Cantares Ecuménicos de Natal | SDPJ
19 – Audição do 1.º trimestre da Escola Diocesana de Ministérios Litúrgicos | CCC
28 a 1 Jan 2021 – Peregrinação da Confiança | Taizé (Turim – Itália) | SDPJ
25 – Solenidade do Natal do Senhor
27 – Festa da Sagrada Família
2021
Janeiro
1 – Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus
3 – Epifania do Senhor | Dia Mundial da Infância Missionária | SDPM
10 – Festa do Batismo do Senhor
13 – Reunião de Vigários
18 a 22 – Retiro do clero (2.º turno) no Seminário do Bom Pastor
18 a 25 – Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos
23 – “Escutar Deus na Voz dos Jovens” – Região Pastoral Nascente (Marco de Canavezes) | SDPJ
23 e 30 – Formação de professores EMRC | SDEIE
24 – Domingo da Palavra (III Domingo Comum | Ano B)
26 a 2 de fevereiro – Semana do Consagrado | SDPV
Fevereiro
2 – Dia do Consagrado – SDPV
6 – Jornada Diocesana da Pastoral Familiar | Numa Vigararia ou online
6 – “Escutar Deus na Voz dos Jovens” – Região Pastoral Grande Porto (Gondomar) | SDPJ
7 – Formação Permanente dos MEC – CDV | SDL
9 – Formação Permanente dos MEC – S.J. Madeira | SDL
10 – Conselho Presbiteral
10 – Formação Permanente dos MEC – Seminário Carvalhos | SDL
11 – Dia Mundial do Doente | CDV, 21h00
17 – Cinzas| Início da Quaresma
20 – “Escutar Deus na Voz dos Jovens” – Região Pastoral Norte (Trofa – Vila do Conde) | SDPJ
20 – Conselho Diocesano de Pastoral
20 e 21 – Retiro dos Diáconos permanentes (com as esposas)
21 – Formação Permanente dos MEC – Bustelo, Penafiel | SDL
23 – Formação Permanente dos MEC – Colégio das Teresianas Santo Tirso | SDL
24 – Formação Permanente dos MEC – S.M. Infesta | SDL
28 – Formação Permanente dos MEC – C.P. Amarante | SDL
Março
2 – Recoleção do clero no Seminário Maior do Porto
06 – “Escutar Deus na Voz dos Jovens” – Região Pastoral Sul (Feira) | SDPJ
10 – Reunião de Vigários
12-14 – Iniciativa 24 horas para o Senhor
14 – Te Deum pela eleição do Papa Francisco | Igreja Catedral
18 – Entre Santos – Encontro anual das equipas dos centros universitários | SDPU
26-27 – Dia Diocesano da Juventude | Santuário do Monte da Virgem – Vila Nova de Gaia | SDPJ
27 – Audição do 2.º trimestre da Escola Diocesana de Ministérios Litúrgicos | CCC
28 – Domingo de Ramos | Dia Mundial da Juventude | Igreja Catedral
Abril
1 – Quinta-feira Santa | Missa Crismal | Igreja Catedral
2 – Sexta-Feira Santa
3 – Vigília Pascal
4 – Domingo de Páscoa
16 – Jornadas de Pastoral Vocacional – Clero – SBP | SDPV
17 – Jornadas de Pastoral Vocacional – Leigos e Vida Consagrada – SBP | SDPV
17 – Conselho Diocesano da Primavera | Oliveira do Douro, Gaia | SDPF
18 a 25 – Semana de Oração pelas Vocações | SDPV
20 – Assembleia Diocesana dos Diáconos permanentes
25 – Domingo do Bom Pastor | Dia Mundial de Oração pelas Vocações | SDPV
25 – Primeiras Jornadas Diocesanas dos Cuidadores na CDV
Maio
2 – CIMTou em Festa | Bênção dos Finalistas | SDPU
5 – Conselho Presbiteral
6 – Reunião dos Secretariados Diocesanos
8 – Conselho Diocesano de Pastoral
14 – XVIII Encontro Diocesano de Alunos de EMRC |SDEIE
14 – Caminhada da Fé. Região Pastoral Grande Porto (Vigararia de Matosinhos) | SDPJ
15 – Curso de Preparação para novos MEC – CDV | SDL
16 – Solenidade da Ascensão do Senhor | Dia Mundial das Comunicações Sociais
19 – Reunião de Vigários
22 – Curso de Preparação para novos MEC – CDV | SDL
23 – Solenidade do Pentecostes
28 – Caminhada da Fé. Região Pastoral Nascente (Vigararia de Felgueiras) | SDPJ
29 – Curso de Preparação para novos MEC – CDV | SDL
30 – Solenidade da Santíssima Trindade | Dia Diocesano da Família (se for inviável o encontro do ano anterior, este de 2021 será em Paços de Ferreira)
Junho
3 – Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo
5 – Audição do 3.º trimestre da Escola Diocesana de Ministérios Litúrgicos | CCC
8 – Memória da Beata Maria do Divino Coração
11 –Solenidade do Sagrado Coração de Jesus | Dia Mundial de Oração pela santificação dos sacerdotes | SDPV
11 – Festa Diocesana do Apostolado de Oração – Ermesinde (Igreja das Irmãs do Bom Pastor)
18 – Caminhada da Fé. Região Pastoral Sul (Vigararia de Espinho-Ovar) | SDPJ
26 – Conselho Diocesano da Pastoral Juvenil | SDPJ
Julho
3 – Convívio geral dos Diáconos permanentes
5 e 6 – Reunião de Vigários
9 a 11 – Retiro de Jovens – Animadores, Coordenadores e Jovens | SDPJ
10 – XVII Jornadas Catequéticas na CDV | SDECIA
11 – Ordenações | Igreja Catedral
Agosto
15 – Solenidade da Assunção da Virgem Santa Maria, Padroeira da Diocese do Porto
Siglário
CCC – Centro de Cultura Católica
CDV – Casa Diocesana de Vilar
CIMT – Centro In Manus Tuas (Centro Universitário)
MEC – Ministros Extraordinários da Comunhão
SBP – Seminário do Bom Pastor
SDA – Serviço Diocesano de Acólitos
SDCS – Secretariado Diocesano das Comunicações Sociais
SDEC – Secretariado Diocesano de Educação Cristã
SDECA – Secretariado Diocesano das Escolas Católicas
SDEIE – Secretariado Diocesano do Ensino da Igreja nas Escolas
SDL – Secretariado Diocesano de Liturgia
SDML – Serviço Diocesano de Música Litúrgica
SDPC – Secretariado Diocesano da Pastoral da Cultura
SDPF – Secretariado Diocesano da Pastoral Familiar
SDPJ – Secretariado Diocesano da Pastoral da Juventude
SDPMT – Secretariado Diocesano da Pastoral das Migrações e Turismo
SDPM – Secretariado Diocesano da Pastoral das Missões
SDPS – Secretariado Diocesano da Pastoral da Saúde
SDPSC – Secretariado Diocesano de Pastoral Social e Caritativa
SDPU – Secretariado Diocesano da Pastoral Universitária
SDPV – Secretariado Diocesano da Pastoral das Vocações
SMP – Seminário Maior do Porto
UCP – Universidade Católica Portuguesa – Centro Regional do Porto