Covid-19: regresso das celebrações com a presença de fiéis em Paredes

Depois de tanto tempo, literalmente fechados em casa para colaborarmos na ‘luta’ contra a doença COVID 19, chegou-nos a notícia que no Plano de Desconfinamento estava prevista a abertura das nossas Igrejas para visitas e para a oração pessoal e, mais tarde, o regresso às celebrações com a presença dos fiéis, que veio a acontecer nos passados dias 30 e 31 de maio – uma data marcante na vida da Igreja, porque coincidia com a Solenidade do Pentecostes e, também, com o encerramento do mês de maio, que para nós, os cristãos, é o mês de Maria. Tudo foi preparado para podermos acolher com dignidade e em segurança os que nos querem visitar mas, principalmente, para acolher todos os que querem celebrar a fé em comunidade.

Por isso, depois da limpeza e desinfeção da Igreja e da colocação da sinalética obrigatória, abrimos as portas. Contamos com a colaboração de muitos paroquianos para garantir que tudo está conforme o que nos é pedido: a presença diária dos grupos paroquiais para que na Igreja esteja sempre alguém afeto à paróquia. Assim, como os grupos de acolhimento compostos pelos elementos do Secretariado Permanente do Conselho Paroquial de Pastoral, ajudados pelos grupos de acólitos, de preparação para o Crisma, de catequistas e do grupo de apoio à paróquia (GAP) que ao sábado e ao domingo garantem o cumprimento de todas as normas de higiene e segurança nas Celebrações Dominicais.

As regras são mais que conhecidas e são praticamente as mesmas como para todos os outros locais fechados: como o uso obrigatório de máscara; a obrigatoriedade de desinfetar as mãos; o distanciamento físico (com a exceção das pessoas da mesma família ou que vivam na mesma casa); entre outras… Acrescem outras regras para as Celebrações e que também já foram amplamente divulgadas, tais como a ausência dos cumprimentos no momento da Paz ou as alterações no momento da Comunhão, onde todos são convidados a comungar na mão e em silêncio. São apenas mais dois exemplos das novas Orientações da Conferência Episcopal Portuguesa para a celebração do Culto público católico no contexto da pandemia COVID-19, com 79 pontos, publicado dia 8 de maio.

Claro que, ao cumprir todas as regras, o que nos preocupa mais é a falta de espaço. Com o distanciamento exigido, reduzimos a capacidade máxima que pode variar conforme a regra da ocupação dos espaços (porque pessoas da mesma família ou que vivem na mesma casa podem ficar juntas). Mas, com as mesmas preocupações de higiene e segurança, preparamos o Salão do Centro Pastoral para ser ‘um prolongamento da Igreja’, para onde transmitimos em direto todas as celebrações. E depois, se ainda for necessário, temos todo o adro que, a todo o momento, pode ser preparado.

Graças a Deus. Temos lugar para todos.

Quanto às outras celebrações, como os casamentos e batizados ou outras, já podem acontecer. As regras são exatamente as mesmas que são exigidas para as celebrações dominicais. Muitas foram adiadas. Outras estão a ser remarcadas. Outras, na expectativa do que irá acontecer, continuam à espera de mais informações e de mais certezas…

Na Igreja todos vivemos com serenidade, mas também, com muita responsabilidade. Porque só queremos o bem de todos.

(inf: paróquia de Castelões de Cepeda, Paredes)