
Esta atividade, promovida pelo Secretariado Diocesano da Pastoral Familiar, ocorreu na manhã e na tarde do passado sábado, sob o tema: “Ser cristão no mundo de hoje?” e mobilizou cerca de 150 participantes de toda a Diocese.
A abertura dos trabalhos teve a presença estimulante do Senhor Bispo D. Manuel Linda que teceu algumas considerações sobre: a “Pedra rejeitada” e a “Pedra Viva” que foi Jesus Cristo. Realçou o papel da Família, edificada a partir da “Pedra Viva”, na realização do sacerdócio, na dinâmica social e na santificação do mundo.
Seguiu-se uma intervenção do Professor Luís Amaral que dissertou sobre: “Desafios do mundo de hoje aos cristãos”. Referiu as nossas origens de cristãos, como uma comunidade que tem memória, que conhece a sua identidade, mas sem ficar aprisionados nem paralisados por esse passado. “Jesus foi um homem do Seu tempo. Conhecia o passado mas só usava o que era útil e reformava o errado”. É este o exemplo para a nossa ação: fazer memória adaptada à realidade dos nossos dias; ser fermento capaz de levedar a massa; aproximarmo-nos dos outros como Jesus fez com o objetivo de diluir as diferenças e promover a igualdade. Sem confundir as funções de cada um devemos ver no outro a obra de Deus. Sair do nosso conforto… estar presentes na diversidade do mundo… saber que “ a Igreja é para todos mas não para tudo”.
Os trabalhos continuaram com um painel diversificado de intervenientes, testemunhando como “Viver o batismo todos os dias”, nas suas funções de empresário, médica, professora universitária, engenheiro alimentar, enfermeira, advogado. Referiram muitos aspetos das suas vivências como cristãos, as dificuldades do mundo de hoje, o respeito, a fidelidade e a coerência com os princípios que herdaram das suas bases familiares e a ajuda e vivência do seu compromisso de fé, as interpelações decorrentes do confronto com outras culturas durante missões humanitárias. Foi um momento alto e importante destas Jornadas, suscitando a apresentação de muitas questões pertinentes e reveladoras do interesse manifestado pela assembleia.
No período da tarde foram constituídos quatro grupos de trabalho tendo como tema comum: “vivência do batismo no dia-a-dia e propostas pastorais”, que abordaram a vida profissional, a vida social e política, a vida pessoal e familiar e a preparação do batismo nas paróquias e vigararias.
Reunidos de novo em assembleia cada grupo apresentou as conclusões e propostas. Seguiu-se uma síntese pelo diácono Daniel Basto sobre o que é “Viver como batizado” e o encerramento dos trabalhos.
(inf: SDPF)