Chiara Lubich 1920-2020: D. Manuel Linda celebra Eucaristia na Catedral do Porto (22 jan)

Há um século atrás nascia uma mulher que escolheu Deus como ideal da sua vida, fundou um movimento católico que ultrapassou as fronteiras da Igreja, abrangendo pessoas de várias denominações cristãs, religiões e convicções não religiosas. No passado dia 7 de dezembro, tiveram início em Trento (Itália), sua cidade natal, as comemorações pelo centenário do nascimento de Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares.

“Pai, que todos sejam um… para que o mundo creia” (Jo 17, 21) é a frase do Evangelho que sintetiza o carisma do Movimento dos Focolares. Chiara é uma mãe espiritual, uma vez que, no encontro profundo com a espiritualidade da Unidade, dedicou a sua vida inteiramente a Deus e, por Ele à humanidade. A força desse encontro contínuo com Deus define a sua identidade mais profunda e a de todos os seus “filhos”. Ela sempre incentivou cada um a procurar Deus acima de tudo e de todos, a tê-Lo como “Ideal”.

Segundo o carisma da Unidade, no relacionamento com Jesus, espiritualmente presente entre aqueles que se amam, tudo adquire sentido: as relações pessoais, o trabalho, a família, a fé, a esperança, a caridade, a alegria e até mesmo o sofrimento. A tensão à santidade, como modelo de realização para o ser humano, leva Chiara a afirmar que com a presença de Deus entre nós, atraído pelo amor concreto e recíproco, temos a possibilidade de chegar à santidade coletiva. O que significa? Significa uma sociedade renovada, feliz, porque coerente com o projeto de Deus.

No Porto, D. Manuel Linda presidirá a uma Eucaristia de ação de graças que terá lugar na Catedral do Porto na quarta-feira, dia 22 de janeiro às 19h.

(adaptado da revista Cidade Nova – Janeiro 2020)