Foi na tarde do XXIII Domingo do Tempo Comum, 8 de setembro, que se celebrou o Sacramento do Crisma na Comunidade Paroquial de Caldas de S. Jorge – Santa Maria Feira.
D. Manuel Linda, bispo do Porto, presidiu à celebração tendo sido acolhido por aquela Comunidade no Adro da Igreja. Presente o pároco local, padre António Teixeira Machado, que apresentou as Comissões Executivas das Paróquias de Caldas de S. Jorge e de Cristo Rei da Vergada, a Direção do Centro Social Paroquial de S. Jorge, o Agrupamento de Escuteiros 901 do CNE, os crismandos e todo o povo de Deus ali reunido em festa. Seguiu-se um momento de saudação no Salão, tendo tomado a palavra o pároco. Nota para os nomes de Maria Inês e Alexandre que saudaram o bispo do Porto em nome de todos os crismandos.
Foram 16 rapazes e 13 raparigas que celebraram a sua confirmação na fé e que assumiram desenvolver um compromisso mais intenso com a comunidade. Trata-se de um grupo que fez o 10º ano de catequese com uma preparação mais aprofundada nos últimos meses antes da celebração. Tempo ainda para a referência do pároco ao Agrupamento 901 do CNE que comemora trinta anos de existência tendo ido aos Açores durante o mês de agosto numa iniciativa preparada durante muito tempo e que se tornou inesquecível.
Na sua homilia, D. Manuel Linda, deu os parabéns aos crismandos pelo dia que eles estavam a viver, sublinhando a sua alegria e salientando o acompanhamento de pais e padrinhos na celebração do Batismo, da Eucaristia e da Confirmação.
O bispo do Porto lembrou ainda que a vivência cristã não pode ser feita sozinha não sendo possível ser cristão sozinho. A fé tem que ser vivida em comunidade, numa comunidade paroquial onde todos se devem disponibilizar ao serviço da paróquia, pois é na diversidade de cada um que se encontra a unidade. Uma unidade de família – disse D. Manuel Linda – frisando a importância do pároco numa comunidade.
Disse ainda o bispo do Porto: “Hoje está um lindo dia de sol, mas nem sempre vai ser assim. Haverá dias em que estará muito nevoeiro e as noites serão muito escuras…é esta a realidade. Por isso não queiramos ser cristãos sozinhos e impor as nossas próprias vontades, porque isso não é o que Cristo nos pede, e nem a Igreja precisa. Só todos juntos podemos ser uma unidade, mesmo quando não concordamos com algumas coisas. Porque todas as decisões são tomadas como sendo as melhores para todos e é assim que aprendemos e crescemos juntos”.
De registar o contributo para este importante momento paroquial das catequistas Dorinda Gomes, Fabiana Pais e Teresa Silva, do Diácono Permanente António Avelino Luís, do grupo coral dirigido por Fátima Oliveira e do mestre de cerimónias Carlos Fonseca.
(inf: Paróquia de Caldas de S. Jorge)