Sacerdotes ordenados celebram missa nova nas suas paróquias

Foto: Rui Saraiva

Tradicionalmente as celebrações das chamadas “Missas Novas” sempre se revestiram de especial solenidade. Foi o que aconteceu nas paróquias de S. Martinho de Recezinhos, Penafiel, em que celebrou o P. Micael Silva, e na de Chave, concelho de Arouca e vigararia de Arouca-Vale de Cambra.

Desde há muito que não se realizava naquela paróquia de Chave uma celebração de missa nova. A última ocorrera no longínquo ano de 1963, naquela mesma igreja, então com as mesmas paredes mas com uma estética mais tradicional.

Tiago Costa Santos mereceu um acolhimento caloroso do pároco local e das forças vivas da paróquia. Um longo tapete de flores, desde a sua casa até à igreja, obra da gente anónima e dedicada, a banda musical de Sever do Vouga que acompanhou a caminhada de cerca de um quilómetro, presença calorosa das pessoas pelo caminho, deram um toque de festividade tradicional ao acontecimento, situando-o no entanto no quadro da atualidade.

Na celebração marcaram presença cerca de duas dezenas de sacerdotes, uma dezena de diáconos, os seminaristas do Seminário Maior do Porto. Saliente-se a presença do vigário, P. José Manuel Araújo, do Reitor do Seminário, Cónego José Alfredo Costa e dos sacerdotes naturais daquela paróquia, bem como do P. Micael Silva, que na véspera havia também celebrado Missa Nova na sua paróquia de Recezinhos, Penafiel e do pároco desta comunidade, P. Prabesh Jacob.

A celebração foi simples e festiva: o órgão de tubos da igreja, com um conjunto de instrumentos de sopro, acompanharam um coro de Chave e Carregosa, em canto festivo e brilhante. A homilia foi proferida pelo celebrante, em torno do sentido do evangelho do dia e do espírito de  serviço e atenção à mensagem de Cristo que ele sugere.

No final o celebrante reconheceu e agradeceu o trabalho e presença de todos, desde a família até aos dedicados membros das estruturas paroquiais, aos alunos do seminário, colegas e companheiros de percurso de formação, bem como às autoridades municipais presentes (Presidentes da Câmara e da Junta de Freguesia).

O pároco, P. José Joaquim Ribeiro reconheceu também todo o empenhamento da comunidade paroquial nesta celebração, recomendando que o tradicional beijar das mãos do sacerdote fosse uma homenagem à consagração sacerdotal como serviço do povo de Deus.

No final, um convívio “para que todos estão convidados” permitiu o diálogo e a partilha de emoções e sentimentos que enchiam a alma do povo cristão daquela comunidade.

(CF)