Na noite de 25 de março, a Biblioteca do Seminário do Porto foi pequena para uma sessão de evocação da viagem missionária à Guiné- Bissau de 4 sacerdotes e 4 leigos. Os sacerdotes e párocos da Diocese do Porto que participaram nesta viagem solidária, levando um Jipe e uma ajuda financeira, foram o padre Almiro Mendes de Canidelo, o padre Luciano Lagoa da Trofa, o padre André Ferreira da Lixa e o padre António Teixeira de Oliveira do Douro. Os quatro leigos que levaram uma Pick Up para a ONG “Na Rota dos Povos” foram: António Ribeiro, Tito Baião, Luís Pedro e Fernando Lino. Estiveram todos presentes nesta sessão tendo sido aplaudido o seu esforço e empenho nesta missão.
Esta aventura solidária foi o motivo para uma Tertúlia Missionária que congregou mais de 100 pessoas na Biblioteca do Seminário Maior. Com a moderação da conhecida apresentadora da RTP Sónia Araújo foram recordados os momentos de uma difícil viagem que atravessou vários países e muitas dificuldades. Imagens e testemunhos permitiram conhecer aspetos específicos de uma viagem de profundo contacto humano e da bela satisfação de contribuir para a felicidade de tantos guineenses, especialmente, das crianças.
Destaque especial para a presença do jornalista António Marujo que durante muitos anos trabalhou no jornal Público e que agora anima um novo projeto editorial: o 7 Margens, um jornal digital sobre o fenómeno religioso que publicou 12 textos do padre Almiro Mendes, em jeito de Diário de Viagem, sobre esta aventura missionária à Guiné-Bissau.
O bispo do Porto, D. Manuel Linda concluiu esta Tertúlia Missionária recordando a intensidade da experiência vivida por si próprio e por todo o grupo na Guiné-Bissau. Afirmou que missão significa estar implicado com os outros. “Estar com os outros nas coisas simples da vida” – disse o bispo do Porto – é a primeira condição de um trabalho missionário e pastoral.
D. Manuel Linda salientou a importância das ajudas ao desenvolvimento no âmbito de um qualquer trabalho de missão com populações necessitadas, mas frisou que “quem lucra não são eles mas nós”, pois na disponibilidade para o serviço aos outros quem serve aprende e ganha muito – assinalou o bispo do Porto.
(RS)