Última sessão foi no Oliva Factory em S. João da Madeira. Foram mais de 600 os jovens que se reuniram em S. João da Madeira para a sessão da Zona Pastoral Sul da diocese do Porto dos encontros “Escutar Deus na Voz dos Jovens”. Um momento de diálogo e alegre convívio como nos revela este texto enviado para a VP e que aqui publicamos.
Foram cerca de 600 jovens que no sábado 23 de março, em S. João da Madeira, no Oliva Factory, encerraram, com chave de ouro, o conjunto de 4 sessões de “Escutar Deus na voz dos Jovens”.
Esta atividade proposta pelo secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil pretendia aproximar os jovens e a Igreja, nas pessoas dos Bispos da Diocese. No Sábado dia 23 de março, na presença de D. António Augusto, a noite iniciou-se com animação, música e dança.
Como habitualmente, na primeira parte da noite foram apresentados vários testemunhos: Sofia e o Sérgio deram o seu testemunho missionário, como casal. Estiveram presentes em todas as edições. Ana Tavares, de Espinho, explicou como uma JMJ pode ser transformadora da fé. Assinalou o seu percurso paroquial e também a sua missão em S. Tomé e Príncipe…. passando pela genética, no Hospital de S. António.
O Fernando e a Letícia, pertencem ao secretariado Diocesano da Pastoral juvenil, são um jovem casal brasileiro, a residir em Portugal que quiseram continuar o seu percurso de fé e de serviço à Igreja. O Fernando deixou, aos jovens, alguns conselhos: “… Procura pessoas que te levem a Deus….”; “… Deus está onde tu estás … “.
Maria do Carmo… Deixou tudo e partiu! E foi transformador, o âmbito da sua fé, mas também a sua forma de estar socialmente. Encontrar tudo no “nada”. Transmite, ainda, alegria vivida com os povos da África. E dizia no final: “…se Deus vos chama… Digam-Lhe sim…”
A Cátia terminou a ronda de testemunhos: esteve presente em todas as edições do “Escutar Deus na voz dos jovens”. A Cátia mostrou que o mundo do espetáculo e um percurso cristão não são incompatíveis… “Confia e agradece … E tudo que sonhares para ti Deus te entregará.”, afirmou a Cátia.
Chegou assim o momento do diálogo entre os jovens e D. António Augusto. O bispo auxiliar do Porto lançou algumas perguntas para que os jovens pudessem refletir e responder.
Os jovens acima de tudo “queixam-se” dos mais velhos, da falta de espaço para serem protagonistas, da catequese que tem que ser “reinventada” e da falta de testemunho vindo de “cima” – lembrou.
Um jovem perguntava: “mas será que para sermos bons temos de ser cristãos?”; “o que nos distingue de um judeu, de um muçulmano ou até de um agnóstico que praticam o bem e estão sempre ao lado dos seus irmãos, são justos e também anseiam a paz?”; acrescentava, “falamos de paz e amor, mas no fundo não nos importamos realmente.”
Os jovens também perguntaram, acerca do ser missionário, se era preciso ir tão longe (África, como muito ouviram falar nos testemunhos) para o ser?
D. António Augusto respondeu, “acima de tudo, devemos sair de nós mesmos, para quebrar barreiras e ir ao encontro do outro esteja ele do outro lado do mundo ou do outro lado da nossa rua.”; “o outro pode ser o nosso vizinho”. Pediu aos jovens para se colocarem “ao serviço e disponíveis” para a Igreja.
Para terminar a noite, mais uma vez, subiu ao palco a banda “Spiritus”, ligada aos Dehonianos. Terminaram assim os 4 encontros “Escutar Deus na voz dos jovens”, uma proposta do Secretariado Diocesano da Juventude.