Uma exposição organizada pela Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), em colaboração com a Fundação Eça de Queiroz terá como tema “Eça e Os Maias – Tudo o que tenho no saco”, designação inspirada numa missiva que Eça de Queiroz em 1881 enviou ao seu amigo Ramalho Ortigão contando que tinha “o romance praticamente pronto”. Decidira fazer “não só um “romance”, mas um romance em que pusesse tudo o que tenho no saco”.
O romance era “Os Maias”, que agora se recorda nos cento e trinta anos depois da sua publicação, em 1888. “Os Maias” serão o eixo central da mostra, mas à sua volta, hão de gravitar outras obras do autor”, explica fonte da FCG.
Fotografia, pintura, escultura, música e filmes, caricaturas, cartas, crónicas, peças do espólio pessoal de Eça de Queiroz guardadas na Casa de Tormes, propriedade da Fundação Eça de Queiroz, em Baião e nunca antes mostradas em Lisboa, como é o caso da secretária pessoal onde Eça escrevia, de pé, e a cabaia chinesa que lhe foi oferecida pelo Conde de Arnoso.
A mostra com entrada livre está patente até 18 de fevereiro, na Galeria do Piso Inferior do Edifício Sede da Gulbenkian, na Avenida de Berna em Lisboa