
No final das JMJ do Panamá o Santo Padre enviar os voluntários em missão dizendo-lhes para contarem o que viram e ouviram não com muitas palavras mas com gestos simples.
Por Rui Saraiva
No dia 27 de janeiro, domingo, no Estádio Rommel Fernández, o Papa Francisco encontrou-se com os voluntários que organizaram e prestaram serviço nas Jornadas Mundiais da Juventude do Panamá.
O Santo Padre ouviu vários testemunhos de jovens que colaboraram ativamente na realização deste grande encontro de juventude. Agradeceu as palavras que lhe foram dirigidas e referiu que após esta experiência das JMJ os jovens que participaram como voluntários já sabem o que significa o que é uma missão e sublinhou como é importante não deixar que “as limitações” e “as fraquezas” nos “bloqueiem e impeçam de viver a missão” a que Deus nos chama.
Francisco assinalou, em particular, a importância da oração na organização de um evento como as JMJ:
“Preparastes cada detalhe com alegria, criatividade e empenho, e com muita oração. Porque, se for rezada, sente-se a realidade em profundidade. A oração dá espessura e vitalidade a tudo o que fazemos. Rezando, descobrimos que fazemos parte duma família maior de quanto possamos ver e imaginar” – afirmou o Papa.
Partindo ainda dos testemunhos narrados neste encontro com os voluntários, o Santo Padre referiu a importância da generosidade de renunciar a algo, de adiar um gosto, para melhor servir os que nos estão próximos:
“Cada vez que adiamos um gosto nosso pelo bem dos outros, especialmente dos mais frágeis, ou das nossas raízes como são os nossos avós e idosos, o Senhor no-lo devolve na proporção de cem por um. Porque, em generosidade, ninguém O pode vencer; ninguém O pode superar no amor” – disse o Papa.
No culminar desta grande experiência de fé, o Santo Padre declarou ser este o momento de enviar os voluntários na missão de testemunhar a todos o que viveram:
“Ide e contai, ide e testemunhai, ide e transmiti o que vistes e ouvistes. Tudo isto, queridos amigos, dai-o a conhecer, não com muitas palavras, mas – como fizestes aqui – com gestos simples do dia-a-dia, aqueles que transformam e fazem novas todas as coisas”.
Francisco no final do seu discurso aos voluntários das JMJ do Panamá pediu ao Senhor a bênção para as suas famílias e comunidades.