
Por ocasião do Natal, o Governo do Iraque aprovou uma emenda à Lei que regulamenta o calendário das festividades. A mesma prevê a oficialidade “do nascimento de Jesus Cristo” estendendo-a a toda a comunidade, não apenas para os cristãos mas também para os muçulmanos.
A decisão acolhe o apelo lançado na Vigília de Natal feito pelo Patriarca dos Caldeus, Sua Beatitude Louis Rapahël I Sako, o qual fizera votos de que Bagdad seguisse o exemplo de outras nações de maioria muçulmana como a Jordânia, Síria e Líbano, nas quais se celebra plenamente o nascimento de Jesus.
Os cristãos são um pequeno grupo, mas significativo a nível cultural, económico e social. Numa nação onde domina uma maioria muçulmana de cerca de 95%.
Os cristãos no País do Golfo celebraram o Natal com missas, momentos de agregação comunitária e festejos, num clima de renovada confiança e relativa calma. Confirmando um melhoramento geral da situação, o Papa Francisco enviou o seu braço direito e secretário de Estado, cardeal Pietro Parolin, em visita oficial de 24 a 28 de dezembro.
Após ter visitado a capital, concelebrado a missa da meia-noite e encontrado os mais altos representantes institucionais e de governo, entre os quais o presidente da República e o premier Adil Abdul Mahdi, o secretário de Estado vaticano partiu para Irbil e planície de Nínive, última etapa de sua viagem.
Na sua mensagem, o cardeal Parolin recordou que “como indivíduos e como comunidade”, cristãos e muçulmanos são chamados a lançar “de mãos cheias sementes de paz, de verdade, de justiça, de liberdade e de amor”.
(inf: Vatican News)