Cáritas Diocesana do Porto lança Plano Estratégico

A Cáritas Diocesana do Porto acaba de lançar o seu Plano Estratégico. Em traços gerais, a instituição pretende assumir-se como um agente dinamizador da atividade sócio-caritativa na Diocese e, para isso, assumiu sete prioridades distintas, mas complementares: “Definição de um representante Vicarial da Cáritas Diocesana do Porto; Saúde para todos e promoção da vida”; “Envolvimento dos Jovens”; “Empreendedorismo Social”; “Animação de grupos sócio-caritativos e definição de programas de formação”; “Sustentabilidade financeira da instituição”.

Com este documento, “a Cáritas Diocesana do Porto visa, desde logo, uma explicação dos seus objetivos e fundamentos”, considera o presidente da instituição. Em simultâneo, “projeta o futuro. Considerada a envolvente diocesana, propõe um plano de ação – curto, mas muito focado – para que, numa lógica de trabalho em rede e de complementaridade, se possa assumir, em definitivo, como agente mobilizador da ação sócio-caritativa na Diocese do Porto”, destaca Paulo Gonçalves.

A Cáritas Diocesana do Porto é uma instituição com 70 anos. Na sua essência, tem procurado promover uma cultura de promoção do bem-estar e da qualidade de vida de pessoas, famílias ou comunidades, especialmente dos mais pobres, excluídos ou marginalizados. 

Uma das áreas de intervenção críticas no futuro passa pela “Saúde para todos e promoção da vida”. De acordo com a Cáritas “o trabalho desenvolvido, no sentido de aproximar a Cáritas de todas as paróquias, no passado recente, permitiu perceber, com maior clareza, as necessidades da Diocese do Porto. “Uma Diocese que enfrenta, desde a última década, dois obstáculos suplementares: a baixa natalidade e o envelhecimento da população”.

Acresce que os apoios na área da saúde são escassos e representam, não raras vezes, a maior fatia de investimento financeiro dos grupos no serviço da caridade”, considera Paulo Gonçalves. “Saúde para todos” será um dos eixos de ação prioritários para a Cáritas Diocesana do Porto.A Cáritas Diocesana do Porto não se substituirá ao Estado, que desempenha um papel de primeira relevância nesta, como em muitas outras questões, mas funcionará como um elemento facilitador no acesso aos apoios existentes”, destaca o presidente da Cáritas do Porto.

A outro nível, “considerando que as vigararias constituem “uma verdadeira unidade de base da pastoral”, a Cáritas Diocesana do Porto propõe “a identificação clara e a nomeação formal do representante Vicarial da Cáritas Diocesana, à luz dos documentos do Magistério Universal da Igreja”. Deste modo e “com este fundamental contributo será possível, não só a Cáritas assumir uma dimensão verdadeiramente diocesana, como potenciar uma lógica de trabalho em rede, valorizando a criação de parcerias duradoras que visem responder às necessidades de cada comunidade paroquial”.

A sustentabilidade financeira da instituição é, igualmente, uma área crítica. Por esse motivo, será criada ainda em 2018 uma rede de empresas solidárias. “Os donativos angariados serão canalizados para a área da saúde, pois a instituição tem, por exemplo, uma necessidade premente que passa pela aquisição de uma nova viatura que permita, nomeadamente, uma mais célere distribuição de material ortopédico”, sublinha o presidente das Cáritas Diocesana do Porto.