
Como constava no Plano Diocesano, no dia um de Dezembro, reuniu-se na Casa Episcopal, D. Manuel Linda, com o Bispo Auxiliar D. Pio Alves e cerca de cinquenta Membros dos Institutos Religiosos e Seculares da Diocese, com o Secretariado das Missões. Desde há uns anos, tem este Secretariado incumbência de coordenar um Encontro anual do nosso Bispo com todos os Superiores, Religiosos e Seculares dos cerca de oitenta Institutos que vivem e missionam no Porto.
Este Ano Missionário com maior razão, para crescermos como Diocese Missionária. Após o Acolhimento pelo Bispo diocesano, rezaram a Hora Intermédia. Depois num clima de família e proximidade, todos se apresentaram e aos Institutos que representavam e como vivem esta hora, com desafios e maravilhas. Mais uma vez foi verdadeiro cenáculo de comunhão e unidade, na rica “biodiversidade”. Na franqueza de todas as partilhas, pairava natural
mente a interrogação: Como será o futuro a médio prazo? “Com a Igreja local a assumir-se como sujeito primeiro da missão, os Institutos Missionários não passam para a margem, mas continuam bem no centro, assumindo o seu compromisso missionário ad vitam como um dom que pertence a toda a Igreja, e, concretamente à Igreja particular em que professam, celebram e vivem a sua fé. Imenso dom, doações radicais e totais, paradigma do compromisso missionário da Igreja.
Os Institutos Missionários, bem inseridos no coração das Igrejas locais, devem contribuir para fazer chegar a animação missionária às estruturas fundamentais do povo de Deus, que são as dioceses e paróquias, ajudando a dar corpo à intenção formulada por João Paulo II de que é preciso «inserir a animação missionária como elemento fulcral na pastoral ordinária das dioceses e paróquias, das associações e grupos, especialmente juvenis”(CEP, Como Eu vos fiz, 18). Todos ficaram a conhecerem-se melhor entre si e ao Bispo, que está ainda
a conhecer a Diocese e suas Forças vivas. Dom Manuel, feliz por tamanha riqueza e diversidade de Dons, ficou mais elucidado, agradeceu e fez exortação final. Lembrou a todos, a necessidade, a beleza e eficácia de sermos um só Povo, Família da Igreja, em comunhão para a única missão. E recordou a metáfora de S. João Paulo II aplicada à Europa que só com os dois pulmões poderia respirar bem e ser saudável. De algum modo se aplica aos Seculares e Regulares, pois diocesanos somos todos. Igreja Família de Famílias, só é saudável, corpo pujante para a missão, respirando com estes dois pulmões – Regulares e Seculares – neste clima de unidade e reciprocidade que ali acontecia. E concluía Dom Manuel: “Só os dois pulmões levam à autentica espiritualidade e esta à eficácia da única missão. Pois o objectivo para todos, todo Povo de Deus, é a santidade.
Nesta igreja do Porto, chamada a servir mais de dois milhões de irmãos”. Seguiu-se uma visita guiada ao Paço Episcopal, que a todos encheu de alegria, reavivou muitas memórias e tivemos também aí o Pastor a conduzir. Encerrou-se a manhã com um almoço volante, em que mais uma vez todos puderam conviver entre si e com o Pastor diocesano, em fraterna alegria e amizade. Um missionário e membro do Secretariado, em nome de todos agradeceu ao senhor Bispo, enaltecendo encontro tão rico e cordial e convidou a todos para a Exposição Missionária, ainda no Porto, agora em S. João da Madeira de 3 a 16 de Dezembro.
(Secretariado Diocesano das Missões)