
Na tomada de posse de D. Rui Valério, o Ministro da Defesa recordou D. Manuel Linda, bispo do Porto e ex-bispo das Forças Armadas e de Segurança afirmando que “os laços que ligam D. Manuel Linda às nossas Forças Armadas perdurarão muito além da sua cessação de funções”.
Foi na passada segunda-feira dia 3 de dezembro que D. Rui Valério, bispo das Forças Armadas e de Segurança, tomou posse como capelão-chefe da Igreja Católica, numa cerimónia que teve lugar em Lisboa, no Salão Nobre do Ministério da Defesa Nacional. Presentes os ministros da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho e da Administração Interna, Eduardo Cabrita.
Segundo informa a Agência Ecclesia, D. Rui Valério revelou naquela ocasião a sua intenção de responder “com alento a quem demonstra desmotivação”, no respeito pelo “bem tão precioso” da separação Igreja-Estado, ao serviço das Forças Armadas e de Segurança, das quais sublinhou a elevada “estatura moral e patriótica”. Aos jornalistas, D. Rui Valério sublinhou querer desenvolver uma “atitude de proximidade” e de “presença” para todos acompanhar nos momentos de alegria mas também naqueles de sofrimento. Declarou que os homens e as mulheres ao serviço das Forças Armadas e de Segurança “são pessoas voltadas para grandes princípios, grandes valores” – afirmou.
Nesta tomada de posse o Ministro da Defesa Nacional salientou que a função de capelão-chefe da Igreja Católica reveste-se de “significativa responsabilidade” no âmbito da assistência religiosa. Nas suas palavras incluiu também o anterior prelado que exerceu aquela função e que agora é bispo do Porto. João Gomes Cravinho reconheceu o trabalho desenvolvido por D. Manuel Linda dizendo: “ A ele o meu e o nosso muito obrigado. Eu sei bem que os laços que ligam D. Manuel Linda às nossas Forças Armadas perdurarão muito além da sua cessação de funções” – afirmou.
Por sua vez Eduardo Cabrita, Ministro da Administração Interna sublinhou a boa relação entre o Estado e a Igreja.
Como recorda a Agência Ecclesia “a Capelania-Mor, de acordo com as disposições do artigo 5.º do Decreto-Lei 251/2009, é um órgão de natureza inter-religiosa integrado no Serviço de Assistência Religiosa das Forças Armadas e das Forças de Segurança, que assegura o regular funcionamento da assistência e compreende na sua composição um capelão-chefe, por cada confissão professada, que coordena a respetiva assistência religiosa”.
(RS)