
Sob o lema “Eu sou uma missão na minha Terra” (Evangelii Gaudium – A alegria do Evangelho, n.º 273) realizou-se, no sábado, dia 27 de outubro, no salão paroquial de São Mamede de Infesta, a Jornada Vicarial da Missão, organizada e coordenada por dois leigos, Raquel Pereira e Abel Lourenço, pelo diácono Daniel Basto e pelo P. Amaro Gonçalo.
Participaram alguns párocos e diáconos permanentes e cerca de noventa leigos, distribuídos em cinco grupos de trabalho, aprofundando alguns “campos de missão” que a Vigararia sinalizou, como decisivos para a transformação missionária da Igreja.
O Grupo, “Missão na Escola” foi orientado pelo Prof. António Madureira, Diretor do Secretariado Diocesano do Ensino da Igreja na Escola, e aprofundou o campo de missão do cristão (alunos, professores, pais) na Escola e o lugar da Disciplina de EMRC, como instrumento específico da missão da Igreja, nesta periferia do mundo escolar.
O Grupo “Jovens e(m) missão” foi orientado pelo salesiano, P. Rui Alberto que salientou a necessidade de um cuidado com a “imagem da Igreja” junto dos jovens. “Família, Catequese e Missão” foi o grupo de trabalho com mais participantes e contou com a partilha de experiências da chamada “Catequese familiar”, em três modos e contextos diversos, de três paróquias da nossa Diocese: Matosinhos, Cucujães (Oliveira de Azeméis) e Pombeiro (Felgueiras).
“A Missão no mundo do trabalho” foi também debatida e partilhada por um dos grupos, sob orientação de David Zamith e José Ferreirinha, da Associação Cristã de Empresários e Gestores. Ali se fez sentir que a luta pela dignidade do trabalho e do trabalhador não é um exclusivo dos sindicalistas, mas é uma missão dos cristãos nas empresas, quer como líderes empresariais, quer como empregados.
“Missão no mundo digital” é um “areópago” incontornável, quando se fala do anúncio do Evangelho, a todos e por todos os meios. Sob orientação da Equipa do Departamento de Comunicação da Arquidiocese de Braga, o encontro foi sobretudo de partilha de saberes, entre os participantes, para discernir a forma mais acertada e conveniente de “ir a jogo” nas redes sociais.
Com maior empenho, o grupo trabalhou a hipótese de uma newsletter da Vigararia, acabando por sugerir que esta podia ser concebida por uma Equipa Vicarial de Comunicação, onde estivessem representados e ativos, pelo menos, um membro por cada paróquia.
(AG)