Oliveira de Azeméis: 41 anos de pároco do padre Albino Almeida Fernandes

Na Igreja Matriz de Oliveira de Azeméis, teve lugar no passado dia 21 de Outubro, pelas 17 horas, uma Eucaristia de ação de graças pelos 41 anos de paroquialidade do Pe Albino de Almeida Fernandes em Oliveira de Azeméis.

Marcou presença uma boa parte da comunidade paroquial, que encheu literalmente a Igreja e se quis associar a esta ação de graças. Presentes ainda o Coro Litúrgico da Paróquia, o Coro de la Salete e o Coro dos Pequenos Cantores.

Concelebraram com o Pe Albino cerca de 8 sacerdotes da vigararia e do Seminário das Missões (Cucujães). No início da Eucaristia, o diácono João Araújo leu, a pedido do homenageado, a carta enviada à diocese a pedir para ser substituído por se sentir cansado e temer não conseguir arcar com a responsabilidade da paróquia.

Na homilia, o Pe Albino recordou o seu percurso pastoral como pároco em Cabreiros, Albergaria da Serra, Milheirós de Poiares e Macieira de Sarnes  falando depois da sua realização como homem e como sacerdote. Aproveitou as palavras de S. Paulo (“Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé”) para corroborar o quanto procurou ser fiel à sua vocação e ao que o Senhor lhe pedia. Agradeceu tudo o que a comunidade fizera por ele, pedindo perdão, se alguma vez ofendera alguém.

Na ação de graças da eucaristia, o diácono Djalma Marques agradeceu em nome da comunidade toda a dedicação do Padre Albino nestes 41 anos de disponibilidade e serviço aos oliveirenses.

Num convívio aberto que se seguiu no salão paroquial, foi lido um telegrama do Padre Carlos Gime (de Cabinda) a agradecer toda a dedicação havida para com aquela zona de missão. Ouvimos ainda o testemunho (via Skype) do Padre Amaro (missionário natural de Oliveira de Azeméis e actualmente em Moçambique), que referiu o testemunho de fé, o exemplo e a dedicação do Padre Albino; foi com ele que mais privou, pois foi o único pároco que conheceu. Falou ainda de uma vida cheia ao serviço dos outros. Não quis o Padre Amaro esquecer o sacerdote que vai entrar: «ele vai ter as suas dificuldades e é preciso que estejamos prontos a acolhê-lo».

Seguidamente, o grupo da música entregou ao Padre Albino um álbum contendo mensagens dos atuais e antigos alunos dessa escola, uma das suas bandeiras nesta paróquia. Terminaram cantando: “Um amigo é um tesouro”.

O grupo bíblico dos jovens deixou também o seu obrigado no canto: “Obrigado, só a ti”.

O coro dos pequenos cantores lembrou a homilia de entrada do Padre Albino na paróquia; nela o sacerdote perguntara se podia contar com a comunidade. A representante do coro dos pequenos cantores entende que a comunidade sempre procurou responder “sim”. E cantaram “Há gente que fica na história da história da gente”.

Por fim, o prof Paiva usou da palavra para dizer que o Padre Albino teve sonhos e procurou nesta comunidade realizá-los. Deixou ao Padre Albino um grande abraço em nome de toda a comunidade oliveirense.

(inf: Nova Dimensão)