CIMTou a abrir – centro universitário inicia ano pastoral 2018/2019

“Se tu, que és judeu, vives à maneira dos gentios e não dos judeus, como podes obrigar os gentios a proceder como os judeus?” (Gal 2, 14). Terminava desta forma a I Leitura da Quarta-feira da semana XXVII, dia 10/Outubro, da autoria de S. Paulo e dirigida aos Gálatas. E que faz isto ao ocaso?

Foi com a celebração da Eucaristia, já depois da abertura simbólica do ano académico no passado dia 07/Outubro, na Igreja dos Clérigos, que iniciamos o programa de abertura oficial do CIMT. CIMT, sigla de Centro In Manus Tuas, expressão esta que consistia no lema episcopal de D. António Francisco dos Santos, principal impulsionador por hoje nos reunirmos nesta casa, numa clara alusão ao seu modo de ser Pastor, colocando sempre todos os seus desígnios e confiança das mãos de Deus Pai. E saber entregar, deste modo, a nossa vida, no coração do Pai, é, simultaneamente, uma das coisas mais difíceis e ao mesmo tempo que mais nos deve definir enquanto cristãos.

Para que, enquanto cristãos que afirmamos tantas vezes ser, saibamos também viver desse jeito. E não como um judeu que vivia à maneira dos gentios. Por isso, testemunhar esta Fé, que tantas vezes coloca, em cada dia, a cada um à prova, é uma das principais provas de ADN que deve caraterizar um cristão.

Desta forma, e já depois da celebração da Eucaristia e de um jantar volante para todos os participantes, que a partilha de alguns deste tipo de testemunhos, iniciados pelo atual Diretor da Pastoral Universitária, Padre José Pedro Azevedo, marcaram esta noite de abertura simbólica do CIMT.

 Testemunhos estes, num clima familiar, precedidos pela apresentação geral do plano de atividades para este Ano 2018/2019, e intercalados igualmente com alguns pequenos momentos de brincadeira e descompressão. Numa noite claramente bem passada e em que, certamente, nenhum dos que desta noite tiveram oportunidade de tomar parte, não a deram como perdida.

Que saibamos ser sempre capazes de ser coerentes com a Fé que professamos e “todos discípulos missionários”, num mundo claramente em constante mudança e evolução.

(inf: João Bessa)