Mensagem: Ano novo, santidade nova

Começamos um novo ano pastoral: o Plano diocesano foi apresentado, as Paróquias também fizeram os seus, os Departamentos e Secretariados adaptaram-no à sua realidade, os Seminários abriram, os Colégios estão a pleno gaz, enfim, a «composição» está sobre os carris para ajudar todos os fiéis da nossa Diocese a sentirem-se “discípulos missionários”.

Mas, afinal, o que se pretende com a nossa atividade pastoral ou evangelizadora? Arregimentar mais membros para a Igreja? Torna-la mais «forte» e presente no mundo? Melhorar a sua imagem perante a opinião pública e a comunicação social? Capacitá-la para poder disputar «faixas de mercado» relativamente a forças que se lhe opõem?

Não. O único objetivo encontra-se plasmado no º 824 do Catecismo da Igreja Católica: “A Igreja, unida a Cristo, é santificada por Ele; por meio d’Ele e n’Ele, torna-se santificadora”. Isto é: na prática, a pastoral da Igreja consiste em fazer com que se una mais a Cristo para que se torne mais santa e revelar esse centro a todos ou fazer que todos tomem consciência desta santidade. E santidade é acolher Deus nas nossas vidas e deixar que seja Ele a agir.

Ser “discípulo missionário” é unir-se mais a Cristo e deixar que Ele atue em nós e por nós. Ou como, há anos, escreviam os bispos: “Escuta bem, com atenção, Igreja em Portugal: reúne-te à volta de Jesus, aprende a rezar e, com Jesus e como Jesus, vai com alegria e ousadia sempre renovadas ao encontro dos teus filhos e filhas”.

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