No dia 11 de Setembro, após a entrega do Prémio D. António Francisco a projetos sociais da Companhia de Jesus, D. Manuel Linda, bispo do Porto, culminou este aniversário da morte de D. António Francisco, presidindo a uma Eucaristia na Catedral do Porto. Presentes muitos sacerdotes e diáconos. Presidiu D. Manuel Linda, bispo do Porto e concelebraram os bispos auxiliares D. António Taipa, D. Pio Alves e D. António Augusto e também D. Gilberto Canavarro dos Reis, bispo emérito de Setúbal. A animação litúrgica esteve a cargo do coro da Sé Catedral. Participaram centenas de fiéis.
Um ano depois do falecimento de D. António Francisco dos Santos, ainda ecoam em muitos diocesanos as suas últimas palavras na Peregrinação Diocesana a Fátima poucos dias antes da sua morte. Muitas dessas pessoas estiveram presentes na Missa de dia 11 de Setembro na Catedral e ouviram D. Manuel Linda recordar o “exemplo de simplicidade” de D. António.
“A vida dele era de simplicidade, se alguma coisa o caracterizava era a simplicidade, tão simples que as pessoas gostavam. Não gostam de facto das coisas complicadas, a simplicidade que lhe vinha, porventura da natureza dele mas trabalhada pela dimensão religiosa” – assinalou D. Manuel Linda.
Para o bispo do Porto era a espiritualidade que permitia a D. António Francisco trabalhar a sua própria simplicidade. “A simplicidade é a primeira ordem das coisas, Deus é simples, nós é que complicamos” – afirmou o bispo do Porto.
Uma simplicidade que se baseie na atitude de Jesus que “manda ser prudentes como as serpentes mas simples como as pombas” – disse D. Manuel Linda no final da sua homilia.
Durante todo o dia 11 de setembro foram tantos os fiéis que quiseram visitar o túmulo de D. António Francisco que está na Capela de S. Vicente. Aliás desde o dia do seu funeral em 2017 são muitos as pessoas que ali vão para visitar D. António Francisco, prestar-lhe homenagem e comungar do seu testemunho de vida pleno de simplicidade e bondade.
