Museu da Irmandade dos Clérigos já faz parte da Rede Portuguesa de Museus

O Museu da Irmandade dos Clérigos, neste mês de agosto, passou a fazer parte da Rede Portuguesa de Museus, num reconhecimento certificado pelo Ministério da Cultura. Segundo nota enviada à VP este reconhecimento coloca em relevo o trabalho de reabilitação do conjunto arquitetónico dos Clérigos que é o mais visitado cidade do Porto e está classificado como Monumento Nacional desde 1910. Obras de preservação e valorização que já obteve diversos prémios nacionais e internacionais, dos quais se destaca o Prémio Europa Nostra.

De arquitetura barroca, o conjunto foi projetado por Nicolau Nasoni e está estruturado em três corpos principais: a igreja, a Casa da Irmandade (agora integrada no Museu) e a Torre” – pode-se ler no comunicado que sublinha ainda que “um dos objetivos das obras visava a musealização dos espaços da Casa da Irmandade – edifício central que liga a Igreja à Torre e que esteve fechado ao público durante 250 anos – e por consequência o inventário total dos bens culturais existentes bem como a conceção de exposições”.

“O Museu da Irmandade dos Clérigos é detentor de um acervo composto por coleções de arte sacra, e cuja cronologia dos objetos de maior interesse permeia os séculos XIII e XIX, promove a fruição de espaços – abertos ao público pela primeira vez após a conclusão das obras – e visa a comunicação do seu património religioso, a divulgação e interpretação de todo o património referido” – informa a Irmandade dos Clérigos na referida nota à imprensa.

O padre Américo Aguiar, Presidente da Irmandade dos Clérigos, afirma que com esta inclusão do Museu da Irmandade dos Clérigos na Rede Portuguesa é reconhecido “o compromisso assumido em 2011 de devolver todo o edificado dos Clérigos à cidade e ao mundo, bem como todo o seu património artístico. Culto e Cultura, Tradição e Modernidade, Empreendedorismo e Solidariedade, tudo de mãos dadas” – salienta o padre Américo Aguiar.