Na quarta-feira dia 29 de agosto foram largas as centenas de amigos, familiares, fiéis das várias dioceses por onde passou o prelado e conterrâneos de Cinfães que quiseram participar neste significativo momento de homenagem. Estiveram presentes, neste momento de memória e gratidão, muitos sacerdotes e bispos. Destaque para a presença de D. Jorge Ortiga, arcebispo de Braga com D. Nuno Almeida, bispo-auxiliar de Braga; D. Manuel Linda, bispo do Porto com os bispos auxiliares D. António Taipa, D. Pio Alves e D. António Augusto Azevedo; o bispo de Aveiro, D. António Moiteiro, D. Francisco Senra Coelho, Arcebispo nomeado de Évora e D. António Luciano, bispo de Viseu. Presente também o bispo emérito de Lamego D. Jacinto Botelho.
Dos bispos presentes, registamos as declarações de D. Manuel Linda, que sucedeu a D. António Francisco na diocese do Porto e que, aos jornalistas, afirmou que o que fica da vida e missão de D. António é o bem:
“O que fica é o bem e é isso que marca. A nível cultural, intelectual, a nível do poder que se exerce, tudo isso passa muito rápido, mas o bem fica numa memória gravado. Quanto ao que eu recebi como legado dele é esta obrigação de continuar fiel a uma sensibilidade humana, a uma relação que se baseia não no poder, não na autoridade, mas na conquista dos corações.”
Por sua vez, D. Jorge Ortiga, arcebispo de Braga, recordou aos jornalistas a figura do amigo que era D. António Francisco e a sua “capacidade grande de fazer amigos”, algo que sempre impressionou D. Jorge Ortiga:
“Creio que com ele era fácil estabelecer amizade. E pude experimentar essa mesma amizade muito antes de ser bispo e de ser bispo auxiliar de Braga. (…) Dotado de uma memória prodigiosa recordava as pessoas, o seu nome e a sua história, portanto, via-se que tinha uma empatia com as pessoas e com elas conseguia estabelecer uma grande amizade.”
Especial destaque para o profundo empenho e dedicação da Comissão de Honra para a edificação do monumento que cujos membros aqui citamos: Presidente da Câmara Municipal de Cinfães, Armando Mourisco; Presidente da Junta de Freguesia de Tendais, Artur Duarte; Cónego João Carlos Morgado (diocese de Lamego); Padre Adriano Alberto Pereira (pároco de Santa Cristina de Tendais); Padre Nuno Antunes (diocese do Porto); Frei Bernardo Corrêa d’Almeida; Amândio Fontes e Ana Fontes; João Montenegro e Dina Madaleno; Helena Fortunato; Epifânio Francisco; Arsénio Augusto Ferreira. Deste grupo de pessoas que constituiu a Comissão de Honra destaque para as declarações do empresário Amândio Fontes que considerou ser este “um projeto digno de D. António”.
O pároco de Santa Cristina de Tendais, padre Adriano Pereira, salientou, em declarações aos jornalistas, que D. António Francisco dos Santos na sua missão pastoral “desenvolvia toda uma ação em que procurava que as pessoas se envolvessem e se sentissem acolhidas”.
“Com a frase dita em cada uma das dioceses vamos ao encontro deste pensamento e riqueza de vida. O próprio monumento em subida, patamares, com uma mão na cruz e outra a levantar-nos para mais alto: ‘Vamos lá, vamos em frente, continuamos a caminhar juntos’” – disse ainda o pároco de Tendais.
De registar a presença nesta homenagem de várias autoridades civis: os presidentes dos municípios de Aveiro, Lousada e Marco de Canaveses, os vice-presidentes das Câmaras Municipais de Baião, Penafiel, Amarante, Castelo de Paiva e Lamego e os presidentes das Juntas de Freguesia de Cinfães.
RS